Capítulo 4 • Butterfly Fly Away

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Acordo com os passarinhos cantando e ligo para o Peter. Ele está animado por causa da surpresa de despedida que preparou para mim. Não me disse muitos detalhes sobre, mas pelo que percebi pelo tom de voz dele é muito significante para ambos.

Não vou falar para o Peter agora o que aconteceu ontem com o Simon, não sei como ele irá reagir. Simplesmente não quero que fique um clima pesado entre nós, já que o Peter tem um pé atrás com meu ex-namorado. Pois nem eu sei como estou digerindo tudo isso.

O Simon solicitava muito da minha presença na época que tínhamos um relacionamento, eu sentia pena e queria ajudá-lo a todo custo. Na verdade, estava dedicando minha vida inteiramente para ele, e assim esqueci de quem eu sou. Foram fases de idas e vindas, tivemos primeiras experiências e a parte sexual alavancou nossa relação. Eu e o Peter nos afastamos por um tempo, ele não aguentava essa toxicidade vinda de nós dois e também não conseguia encontrar a Alana que ele conhecia, a verdadeira Alana.

Talvez eu tivesse que viver tudo aquilo para aprender e amadurecer em algum aspecto da minha vida. Foi a primeira vez que me senti uma mulher, não uma pequena garota. A verdadeira Alana é mutável estando em uma eterna redescoberta. Eu descobri que amo minha trajetória, mesmo que seja com linhas tortas e círculos sem saída, mas descobrir novamente quem eu sou e para que fui feita, é magnífico. E agora, estou vivendo a melhor fase com o Peter e não quero que o passado estrague isso.

Tomo um banho, como o pão de geléia de amendoim que já estava na mesa, saio de casa com minha bicicleta e pedalei até a casa do Peter. Quando chego percebo que a porta está aberta, tudo escuro e só uma abóbora com um rosto assustador aceso por uma vela. Deixo a bicicleta encostada no arbusto, e quando entro logo sou pega pelas costas. Não vou negar que tomei um susto imediatamente.

Está com medo, Alana? – ele fez uma voz grave e começamos a sorrir cortando o clima de filme de suspense.

Nunca mais faça isso comigo! Você quer que eu morra do coração? – Revirei os olhos.

Vou sentir muita falta de você – Ele se afasta para pegar a caixinha que estava em cima da mesa e se aproxima novamente com ela nas mãos.

O que é isso? – Ele abre a caixinha colocando em minhas mãos e vejo uma pulseira cheia de borboletas. Sem querer caíram duas lágrimas dos meus olhos de emoção.

Achei que seria um bom presente para você, já que estamos chegando no dia das bruxas. – Dei um pequeno sorriso e um pequeno tapa no braço dele para ele se orientar. – Na verdade, essa pulseira de borboletas significa que eu quero que você voe o mais alto que puder. Eu também comprei para mim um anel com duas asas para lembrar de você. Já que você me inspira a seguir meus sonhos e também voar.

Wow Peter, isso foi lindo! Meu pai já comprou as passagens e isso me encoraja a enfrentar esses novos dias que estão por vir – Anuncio pela primeira vez.

Sério? – Ele baixou o rosto e deu um pequeno sorriso – Mas temos que aproveitar todos os segundos possíveis que ainda estamos juntos – Ele me agarrou com um abraço e deu um beijo na minha testa.

Você pode me ajudar a arrumar as malas, certo? O voo será amanhã na parte da tarde, então temos que arrumar tudo hoje pela noite!

Você está esperando o que?

Fomos até a minha casa brincando de andarmos iguais com mãos dadas para sincronizar nossos passos. Demos alguns tropeços na calçada entre sorrisos, cantamos músicas da Selena Gomez bem alto para que todos da rua escutassem, e ao mesmo tempo percebo a combinação perfeita da junção da minha mão fria com a dele mais quente. Aquele momento parecia mágico, ambos compartilhando da mesma felicidade, olhando para o outro e ao mesmo tempo tendo uma conexão.

A Redescoberta De AlanaOnde histórias criam vida. Descubra agora