O competição de tecelagem

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Um barulho baixo que mais pareciam trovões revoltos em meio a uma tempestade ecoam pelas paredes do estômago da garota loira. Inquieta olhando as firmes grades, suas esperanças de sair daquele lugar d
desapareciam a cada segundo que se ia, cada segundo contado por seu cérebro a dilacera.

1.800 segundos passados desde o último interrogatório desgastante, o guarda musculoso.

36.000 segundos sem se quer provar o gosto do pão duro e velho, até água lhe parecia saborosa quando imaginava um gole generoso a cada vez que engolia a própria saliva na tentativa de amenizar a dor na garganta, a sede lhe era tanta que faltava saliva para molhar seus lábios secos. Ela estava em plena agonia presa aquele lugar

Os pulsos presos por uma corrente ao chão, o que não a permitia ir a mais de um metro e meio longe da parede fria, consequência da última tentativa de fulga.

Seus olhos sonolentos ergueram a atenção até a tocha, que fazia pequenos barulhos de estralos por estar queimando, a luz que a tocha fazia era pouca, dando pouca iluminação ao corredor que cruzava entre as celas. Era noite, o que tornava a cela terrivelmente mais fria, os músculos de Stella doerem, e ter tremores fortes, mais pareciam terremotos avassaladores por seu corpo esguio. Os lábios rachados separaram-se em um longo bocejo, com o cérebro confundido pelo sono as contas de todos os seus segundos pararam, perdidos.

Um barulho seco, esse foi o som que o corpo dela transmitiu após bater contra o chão úmido de pedra, o rosto pálido virado na direção do corredor com má iluminação, onde de pé em frente a grade uma silhueta menor que a do seu interogador

– até quando irá continuar a mentir?  – a voz leve porém grave soou por toda a cela. Por a visão do lugar está limitada pela luz baixa a garota não veria o rosto do guarda, mas sabia que aquela voz pertencia a seu carcereiro.

Stella permaneceu em silêncio, nem se quisesse responderia, o corpo fraco sem força alguma, nem a própria voz lhe parecia familiar quando pensava

– Não seria nada bom você morrer antes de abrir o bico – o silêncio voltou a tomar conta de todo o ambiente para logo depois um objeto pequeno parecido com uma pequena bacia ser lançado em direção ao rosto da garota, a pequena vasilha caiu alguns centímetros a frente do rosto da garota, a água que estava dentro do recipiente foi lançada para frente caindo pelo chão, formando uma pequena poça de água. A luz da tocha refletiu na pequena poça, a garganta Stella clamou por aquele líquido sujo.

Sua atenção era tanta na água parada, que se quer havia percebido a saída do guarda, sua atenção estava inteiramente na água. De forma rápida stella engoliu seu orgulho e começou a arrastar seu corpo para junto da poça, ralou o ombro esquerdo no chão de pedra, porém ela pouco se importava, só queria enfiar a boca naquele maldito defeito no chão para saborear da água.

Os finos braços da garota ficaram esticados por a corrente chegar a seu limite de distância, com o máximo se esforço a garota queixo e boca no caso buraco começando a sugar a água, que descia a garganta a hidratando trazendo consigo o gosto de terra

– isso é tão humilhante – o sussurro rouco que escapou dos lábios da garota se fez alto naquele avassalador silêncio, arrastou novamente seu corpo esguio de volta para junto da parede.

Os olhos sonolentos se fecharam enquanto um suspiro cansado deixava sua garganta, seus pensamentos voaram até o medroso, inconsciente era sua torcida para que o garoto esteja bem, Stefan não aguentaria ficar naquele inferno gelado, Stella estava a beira da loucura.

O silêncio seguiu por alguns minutos, mas logo barulhos de passos foram ouvidos pelo corredor ecoando por todo lugar, os ecos continuram por breves segundos após o dono dos passos parar frente a sua cela.

Os ombros de Stella caíram em decepção, a loira sabia o que vinha a seguir, intermináveis horas se interrogatório, lhe fazendo perguntas que para o azar de stella, ela não sabia as respostas.

– preparada ?– O silhueta escura é robusta, sua pergunta tem o tom zombeteiro no timbre

– Vá para o inferno – a fala da loira veio como um rosnar. Stella forçava sua visão contra a escuridão para poder olhar no rosto do homem – não sei do que falam!

– acordou falante ? Ótimo! – como se fosse um sinal, mais duas silhuetas menores que a dor interrogador, um dos guardas está com algo apontado para seu rosto, stella julgou ser uma lança. O outro estava agaichado soltando a corrente do chão, ao soltar a correnteo guarda a puxa com brutalidade para frente, fazendo Stella ser puxada com um tranco para frente, caiu de bruços no chão, com a cabeça aos pés da silhueta maior – Assim não me esforço muito para que abra o maldito bico

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⏰ Última atualização: Jan 04, 2019 ⏰

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