Capítulo 2

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Assim que nos aproximamos da entrada a porta já foi totalmente aberta e um senhor de terno nos recepcionou.

— Srta Maldonado, Sr Carter, por favor, entrem.

Nem foi preciso apresentação. Que eficiência!

— Obrigada.

Agradeci e entramos em seguida.

A imagem na minha frente não me decepcionou nenhum pouquinho. A casa era tão bonita por dentro quanto por fora.

A sala que nos encontrávamos tinha uma mistura de rústico com moderno. Vigas de madeira atravessavam o teto, dando um ar de campo, enquanto a mobília refinada atingia o lado moderno do ambiente.

Era tudo de muito bom gosto e requinte.

— Por aqui, por favor, eles estão no jardim.

Acompanhamos o senhor, muito bem educado por sinal, e após passarmos por uma sala igualmente bonita nos deparamos com um jardim de tirar o fôlego.

O gramado era milimetricamente aparado e deveria se estender por pelo menos uns 10.000 m², dividindo o espaço com uma piscina sinuosa e algumas árvores que estavam repletas de flores das mais diversas cores.

Do lado direito do jardim armaram um toldo e dispuseram mesas e cadeiras para umas 60 pessoas. E foi para lá que o senhor nos encaminhou.

Achei que o evento teria mais convidados, mas pelo que percebi era apenas para as empresas que estavam na disputa pela conta do Sr Scott.

Ao reparar melhor no ambiente percebi que cada mesa possuía apenas duas cadeiras cada, ou seja, alojariam apenas dois membros de cada empresa.

Mal entramos no espaço e já escutamos alguém nos saldar.

— Que mais bela visão!

Virei o meu corpo e quem teve uma bela visão fui eu.

O homem era um espetáculo, diga-se de passagem.

Falando bem baixinho para que só eu escutasse, o meu amigo soltou uma de suas pérolas.

— É disso que eu estava falando mais cedo. Eta homem gostoso da porra!

Dei uma leve cotovelada disfarçadamente no seu braço.

— Você deve ser Alana Maldonado...

Depois de uma breve avaliada no meu corpo ele se virou para o meu amigo e concluiu a sua frase.

— E você, David Cartes, correto?

— Corretíssimo.

O meu amigo respondeu por mim, pois eu ainda estava decidindo se estava puta da vida pela sua investida nada discreta ou embasbacada pela beleza desse homem.

Enquanto eu o analisava, ele estendeu a mão cumprimentando o meu amigo primeiramente.

— Kalel Scott, e sejam muito bem-vindos a minha casa.

— Que por sinal é magnífica.

O David também estava fascinado com a construção ao nosso redor.

Em seguida o Sr Scott me estendeu a mão também, e devei alguns segundos para similar o que eu deveria fazer.

Assim que as nossas mãos se tocaram travamos os nossos olhares e foi aí que decidi que não ficaria puta da vida com ele pela análise ao meu corpo alguns minutos antes.

— É um prazer conhece-la Alana.

Sem desviar os olhos dos meus ele levantou a minha mão e beijou o seu dorso suavemente.

Match - Um grande erro 2 (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora