● Capítulo 07

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Um encontro casual

Domênica acordou acreditando, que; Embora os dias estejam difíceis, ela tinha uma fé tamanha de que as coisas iam dar certo, que os ventos por mais fortes que pareçam iam cessar e que nada, nem ninguém impedirá Deus de os abençoar! A sua fé provinha dos ensinamento que recebia desde que era uma criancinha. Sua vó Isabel a ensinou a rezar para Nossa Senhora sua Santa de devoção, antes mesmo de aprender a falar. Ela foi criada nesse misticismo de crê que mesmo quando tudo está difícil, amanhã seria outro dia e que tudo que foi ontem o hoje não será a mesma coisas... teve um tempo em que ela deixou de crer, nisso tudo que sua vó dizia, até que; O mar a engoliu e ela precisou suplicar pela vida. Suplicar para que não perdesse seu irmão Júnior que era tudo que ela tinha, suplicou por encontrar Lucas com vida novamente e suplicou por estar envolta dos braços da sua querida mãe. Foi apenas quando ela estava de volta em sua casa com segurança ela pode perceber os pequenos milagres distribuidos em diversas formas por onde havia passado. Desde então todas as manhãs ela tinha o costume de ir até a capela que ficava no Centro do Jardim rezar em agradecimento a vida que ela tinha... em especial aquele dia em que ela completaria sua maior idade. 21 anos ela estava fazendo e seria um dia de muita alegria.

A Vila Nova, estáva em comemoração ao dia do seu aniversário.

Aquele dia em que foi dada a chave a todos os moradores pelas mãos pequenas e alva de Dormência. Quando suas lutas por moradia e o sonho de uma vida melhor lhes bateu a porta, finalmente toda aquela alegria dava se ao fato de Domênica ser uma pessoa caridosa. Então a homenageada era sempre ela e realmente ela era merecedora. Os dois aniversários sempre será comemorados juntos já era o segundo ano que isso acontecia.

Domênica estava envolta de várias crianças, jovens e adolescentes, eles a amava a admirava por sua beleza sua bondade e sua simplicidade. Ela era feliz ao lado daquele povo mesmo que algumas pessoas ruins estivessem entre eles. Ela sabia filtrar. Lucas jamais a deixaria naquela redondeza sozinha mesmo que ela tivesse confiança em algumas daquelas pessoas ele não confiava em mais ninguém. Ele era severo e implacável na sua segurança. Não se perdoaria se algo ruim lhes acontecesse novamente.

Ela tinha o sorriso alegre dançava com um jovem a gafieira um tipo musical que já não fazia mais parte do dia a dia Paulistano, enquanto os outros tocavam os estrumentos e cantavam, batiam palmas em uma roda que os cercavam, seus cabelos estava solto e fazia aquela onda brilhante e colorida como o arco-íris, usava uma saia acenturada rodada midi na cor cereja e uma blusa creme colada que destacava o seios redondos e fartos por cima usava um casaquinho florido com certa diversidade entre o creme o cereja e o verdes das folhas era o seu look para um dia ensolarado porém com aspecto do inverno paulistano, nos pés tinha seu sapato preferido estilo boneca vermelho poá com o salto quadrado. - Está parecendo bizarro? Todo o seu look combinar com os cabelos? Essa combinação dar- se à uma garota de 14 anos, auto didata que sonhava em fazer moda, Domênica era sua inspiração e modelo particular, adotada e apadrinhada pela própria. A roupa estava perfeita alinhada bem costurada e fazia parte de uma coleção que iria ser apresentado na fashion Wiki Rio a garota era a Daniela negra abandonada pelos pais e criada pela avó tinha o total apoio de Domênica e seus pais, elas estudava em escola pública era ótima aluna e já tinha sua vaga garantida nas melhores faculdades de moda do Brasil e se fosse o caso ela iria para Paris com tudo pago. Domênica realizaria o sonho de Daniela como se fosse o dela.

Luciano havia chego para a comemoração convidado por Dilon ele sabia que Domênica ia estar na festa, mas jamais imaginou encontrar- la dançando alegremente e tão à vontade com um jovem desconhecido. Era a terceira música que eles dançavam juntos, Luciano via aquele cabelo balançar perfeitamente de um lado para o outro o arco-íris que formava lhes traziam lembrança mas ele não sabia dizer onde ele tinha visto tal coisa... perdido naquelas lembranças ele se deixou imaginar estar ao lado dela bailando como aquele jovem que sorria tão satisfeito. O jovem era Marcos tinha 17 anos era referência entre os jovem em admintrar uma ONG para jovens aprendiz e catequista de crisma na comunidade do bairro era um rapaz bonito tinha o cabelos loiros os olhos esverdeados sua musculatura estava sendo definidas tinha quase 1.70 de altura. Era popular é muito requisitado devida sua atenção a todas as pessoas. Luciano não tinha ciúmes apenas queria ter a confiança que o rapaz passava a Domênica. Foi entre um passo e outro da dança que ela foi rodopiada fazendo o cabelo vooar nos ares e fazer aquela onda perfeita do arco-íris que o relâmpago das lembranças fez Luciano acelerar o coração em reconhecimento... ele se lembrou daquele momento em que ela dançava com o irmão quando ele achava que eles fossem parte de alguma banda artística famosa... ele se lembrou dela como um sonho tão logo que a lembrança veio se foi. Quando a música parou Domênica procurava entre as pessoas alguém que ela viu de relance ao rodopiar perfeitamente enquanto dançava, ele estava lá destacado entre todos de braços cruzados com a camisa preta Hering é o jins azul original parecia um dos seus segurança a observando e cuidando nenhum músculos mexia a não ser o senho que franzia e a boca entreaberta que ele fechava e engolia o ar. Domênica o achou lindo e encantado. Olhou para algumas moças em volta e viu que elas o admirava... Ela sorriu com isso, as pessoas ia dando espaço conforme ela caminhava para o encontro dele.

Todas as moças podiam o olhar, admirar, desejá- lo mas os olhos dele não saiam dos olhos dela.

Domênica, o cumprimentou respeitosamente em um aperto de mãos, trocaram algumas palavras iam seguir caminhando pela Vila Nova, mas foram impedidos por dois casais que cumprimentava Luciano lhes parecia bem conhecido, João Pedro Brito era seu amigo desde o tempo da escola mesmo que Luciano tenha se esquecido dele, João Pedro nunca deixou de ser presente na vida dele. Exceto quando foi proibido pelo pai e pelo irmão de se aproximarem. A moça que estava ao seu seu lado era a Maristella Santana uma jovem que antes de toda a tragédia acontecer era a amiga de Domênica a única que ela tinha. Maristella Santana era uma jovem acima do peso, desprezada pelas garotas esguias do Colégio e da faculdades e pela própria irmã Marianna Santana que tinha um padrão de beleza diferenciado do dela por ser alta magra os cabelos longos negros e os olhos verdes igual os da mãe sendo que Maristella tinha olhos azuis como os do pai, era loira com os cabelos cheios e com cachos definidos e sempre lutou contra a balança.

Uma, reconhece a outra ambas tímidas, entreolharam sem nada dizer ao cumprementar- se disseram juntas. " A quanto tempo... " O sorriso de ambas desenhou o rosto e o olhar parou uma na outra.

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