Pedaços do Coração

● Capítulo 08

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Domênica admirava seu pai. Afonso Dilan Guimarães, era mais que um pai, era seu herói era toda sua vida

Domênica encontrava em Dilan a força que precisava para sobreviver. O amor, que acalentava todos os seus medos e sua dor. Ela sabia que ele teria entregue a própria vida em troca de todo sofrimento que passou e ela sabia que a dor que habitava o peito do pai era maior que a sua própria dor. O inferno que ela passou não era maior que o inferno em que o pai viveu, por não ter podidoa fazer nada para á proteger.

Dilan sentia suas mãos atadas por não ter conseguido protegê- lá de todo mal, como havia prometido.

E, para amenizar o sofrimento mantinha uma ONG em sigilo absoluto onde ajudava em todos os sentidos as vítimas de qualquer tipo de violência. Com seus próprios recursos. Ele usava uma capa protetora para fazer parte dessa ONG sem ser inteiramente ligado a ela. Ele protegia seu nome por Domênica por ela, ele usava a capa chamada Política.

Depois de tudo o que houve com a filha ele quis desistir, de vez. Ele levou em consideração que o mundo não tinha mais jeito, ele teria ido embora para qualquer lugar Europeu para protegê- lá.

Os malditos olhares especuladores de muitas pessoas idiotas que fazem da desgraças alheias seu único meio de vida.

Mas tudo aconteceu tragicamente de uma forma cruel a natureza também o feriu. A lei de morfe. Era a explicação para tamanha desgraça.

Ele teve que permanecer no inferno em que a vida de sua filha amada havia se tornado.

Mas, nada disso ia ficar em puni ele queria vingar. Usando as armas que tinha. Suas influências como político, para ter controle sobre a lei.

Para ele usar a lei, a seu favor manipulável.

Mas a lei é falha de mais em países como o Brasil, ele não levou em conta que juízes são manipulados comprados e sussetivo a erros.

Ele não conseguiria cumprir a promessa, que fez a filha, por todos os culpados atrás das grades e jogar a chave fora, mas os culpados não apodreceriam nas paredes úmidas e obscuras do Carandiru.

Mesmo porque esse presídio estava sendo desativado pela precariedade de um sistema falho.

O Carandiru não existiria mais, e os culpados ganhavam as ruas por falta de prova.

- Malditos miseráveis Dilan esbravejava. Em vão para si mesmo, não havia mais nada para fazer. Eles eram cidadãos livres trabalhadores pais de família. Dilan viu o riso na face do inimigo e quis matá- lo em rede nacional. - Dane- se o mundo estarei vingando o que fizeram a minha filha! Ele justificou para si mesmo

- Você me deve Isso, Elias. Me deve isso. Dilan cobrava o favor do seu amigo. Elias Rosa o Juiz que seria responsável em julgar e condenar os malditos bandidos sem almas que abusaram da sua filha. Da Luz da sua vida. - Condenar! Era apenas condenar. Porque eles eram culpado!

- Eu fiquei com as mão atadas Dilan. Não pude fazer nada! Estávamos diante da promotoria pública um julgamento praticamente ao vivo.

- Mãos atada!? Me poupe desgraçado te dei todas as provas possíveis.

- Sumiram, amigo. Eu não controlo tudo!

- Minha filha! Porra! Você tem duas filhas da idade da minha, pensa se fosse uma delas? O que você faria Porra!

- Amigo. Calma você está exaltado! Eu entendo que foi lamentável para você passar por isso mas sua filha vai superar. Ela é jovem bonita, arranje um casamento para ela.

Dilan não podia acreditar naquilo que ouvia da boca da pessoa que mais confiou em todo o processo do julgamento todas as provas foram apresentada uma a uma contra cada culpado. O juiz em questão e amigo do tempos colegiais tinha acesso a todas as provas cabíveis para deixar todos eles aprodecer atrás das grades.

Ele não segurou o soco na cara do Juiz, talvez se não tivesse testemunha teria passado. Mas eles estavam diante de muitas testemunhas e depois vazou para imprensa em câmera lenta por vários dias. E, aquela pessoa pacífica paciente e amigável se tornou agressor, violento, incapaz de ter dado uma boa educação a filha, para mantê- la longe de problemas. Dilan se tornou o vilão, e sua filha suscetível a problemas de comportamento ele foi preso em flagrante por agredir um funcionário público e autoridade máxima.

Quando os advogados de Dilan pediram o Habeas corpus o mesmo disseram a eles para deixa- lo refrescar a cabeça, para vê se conseguia abafar o caso.

Mas o que ele conseguiu foi a mobilização em massa da população na frente da delegacia e do fórum. - Soltem Afonso Dilan!... o povo tinham cartazes e faziam muito barulhos nas rua. Houve manifestação nas casas com piscar das luzes e panelaços a maior manifestação vistas em prol de um político.

O Dr. Juiz Albert Nevada viu que seria pior mantê- lo guardado e soltou na madrugada seguinte quando eles acreditava que o povo pararia com a confusão. Mas o que se viu foi quê; O povo sairam para comemorar abriram uma escola de samba próximo a Nove de Julho e sambaram a liberdade de Afonso Dilan Guimarães.

Os dias que seguiram foram de análises as perdas. - Porquê as provas sumiram? Quem pode ter pego, elas condenaria bandidinhos ordinários. No entanto um maior e pior do que todos os outros estava no comando.

Ele. Marcelo Castro.

Dilan teve repulsa em pensar o quanto acreditou nas palavras amigável de um miserável. Ele negócio um acordo com os bandidos que mantinha Domênica sobre o poder. Ele disse que a moça estava sendo bem tratada. Era resposta que os supostos sequestradores repassava para ele como mediador. Ele dizia que pacificamente os bandidos queriam que ele apenas ele, fosse esse mediador.

- Serpente de sete cabeças! Dilan apontava o dedo na cara de Marcelo enquanto ele ria.

- Você é um louco e velho Dilan. Não sabe fazer política, era só afastar por uns tempos. A eleição estava no papo, eu ia ganhar se você saísse. Mas não você gosta de competir. - Haah não tenho culpa se os caras quiseram se divertir com sua filha.

Mais um soco foi impedido pelos seguranças. - Eu vou matar você Marcelo. Anote isso na sua agenda. Eu vou acabar com sua raça! Maldito!

- O que faremos com ele. Chefe? Um dos seguranças perguntou.

- Tire ele da minha frente. E não deixe ele se aproximar! Porra.

Dilan saiu mais que ofendido, saiu humilhado, impotente diante de tantos companheiros que ele tinha apresso, respeito.

Ele tinha ódio e queria vingar sua filha. Dilan se calava, estrategicamente manso.

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