O nosso amor contém inúmeras pétalas, mas eu nunca soube me dizer o que nos ocorreria ao retirar a nossa última. Nunca soube me dizer se ela decidiria o fim de algo que tampouco durou ou se iniciaria algo que já vem almejado há anos. Se ela floresceria novamente ou murcharia a estigma do nosso sentimento. Se ela ainda daria pólen no ápice ou se quer daria pólen.
Te amar é uma questão a qual me deixa muito desnorteado, pois ages como se também me amasse e em instantes provas totalmente o inverso. As pétalas já não são mais retiradas com delicadeza por nós mesmos com o intuito de sua última decidir algo, elas caem.
Caem por não saberem o porque de estarem ali. Por não saber para o que realmente estão ali, e se deviam estar ali. Peço, nos regue, nos transborde, ou se quer nos dê uma singela gota de água, ou simplesmente, nos afogue de vez.