Capítulo 7

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Ela se parecia muito mesmo com sua mãe.

- Ela era linda não é mesmo? Disse Henry interrompendo os pensamentos de James.

- Sim, muito linda mesmo. Lady Mary se parece muito com ela. O senhor é um homem de sorte.

-  Sim, ela é linda também.

- Não, não quis dizer ...

- Acalme-se meu jovem, disse Henry colocando a mão no ombro de James e guiando-o para a sala de jantar, eu sei das qualidades da minha filha.  Vamos nos acomodar e aguardar a bela donzela.

quando Mary se aproximou da sala de jantar ficou insegura. Temeu ter exagerado no vestido, mas estava feliz por seu pai estar de volta e isso merecia uma comemoração. Pediu pessoalmente a Guerda que preparasse as comidas preferidas de seu pai. Graças as orientações de sua mãe, poderia tranquilamente organizar uma festa ou qualquer tipo de jantar ou recepção.

Ouviu vozs em uma conversa animada vindo da sala de jantar. imaginou quem poderia ser e foi entrando inesperadamente. A conversa foi interrompida por sua chegada.

James ficou sem reação diante de sua visão. Mary usava um vestido de veludo azul marinho de mangas longas que se abriam ao chegar nas mão. Seus cabelos estavam totalmente soltos e caiam formando uma cascata de cachos ruivos que chegavam a cintura. Ela era magnifica.

Henry e James  levantaram-se ao mesmo tempo, porém, o Marquês disse primeiro.

- Filha, você esta simplismente fantástica. Não é mesmo James?

James que nunca havia corado na vida, pôde sentir até mesmo suas orelhas queimarem, e sem jeito não sabia o que responder aém da simples verdade.

- Sim, claro. A senhorita esta linda, ouso dizer.

Mary também corou diante dos elogios, mas se negou a deixar o ambiente pesado.

- Ora, obrigada senhores, disse ela fazendo uma leve reverência para ambos, agora me contem qual o assunto pelo qual debatiam tão animadamente.

- Nada de mais querida. Só estava contando a James sobre quando você decidiu que mataria uma galinha para provar sua coragem e que no final das contas, terminou com a galinha dormindo no seu quarto com o nome de Josefina.

- Papai, não acredito que você est contando dos meus segredos de infância, que desrespeito terrivel. Disse Mary com ar de sarcasmo.'

- Não se preiocupe Mary, disse James sorrindo, eu passei por algo parecido, mas o meu amigo era um sapo, o senhor Felps.

- Herg, um sapo? Tudo bem, mas em minha defesa, Josefina botava os melhores ovos.

Todos riram e a conversa seguiu animada até o final da noite, com histórias de infância e sobre as aventuras do Marquês que já havia viajado por boa parte do mundo.

Todas as noites os três se reuniam e conversavam ou apenas desfrutavam da presença um dos outros. Durante as tarde James e Mary eram inseparaveis.

o verão tinha chegado e numa tarde quente enquanto faziam um piquinique, Mary surpreendeu James dizendo que não sabia nadar.

- Como é possivel? Você mora a alguns metros de um rio sabia? que absurdo, disse ele em tom de brincadeira.

- Não zombe de mim Jamie, minha mãe morria de medo de nadar, por isso meu pai nunca me incentivou.

- Pois agora milaide, você aprenderá. Vamos, disse ele tirando as botas e o casaco.

- Agora? Você está maluco só pode ser. Respondeu Mary cruzando os braças na frente do corpo.

Ele parou derepende de se despir e a observou e então decidiu provoca-la.

- Ora, ora, parece que alguém está com medo.

Ele sabia que havia pegado o ponto fraco dela, o desafio.

Medo? Hunf, vamos logo com isso.

Mary tirou seus sapatos e seguiu James até a a beira do rio. Ele foi dando as intruções basicas de como boiar, como bater as pernas e os braços e ele a foi seguindo. Em alguns momentos a segurava pela cintura, o que deixava seu corpo alerta a sua presença, mas tentava afastar tais pensamento e voltava a ajuda-la.

A tarde passou rapidamente. Depois das aulas de James, Mary se sentiu mais confiante e ja conseguia nadar um pouco sem auxílio.

Voltaram para casa já estava quase escurecendo e levaram uma boa bronca de Gerald pelo estado de sua roupas.

Mary foipara seu quarto tomar banho e descansar um pouco antes do jantar e James foi falar com o Marquês que havia lhe chamado.

- James, devemos decidir as coisas em relação a sua educação. mandei uma carta a um amigo de Eton e para alguns professores particulares, e ambos ficaram a disposição, só depende de sua resposta.

James já havia pensado nas possibilidades. Se fosse para o colégio, como era o sonho do seu pai, ficaria longe de Mary por bastante tenpo. Se ficasse, teria uma educaçãod e qualidade e ainda estaria próximo dela.

-Se for uma boa opção para o senhor, gostaria de ter minhas aulas aqui.

Henry sorriu diante da resposta ja esperada.

- Pois bem, amanhã mandarei uma carta para os professores. Foi uma boa escolha James, deste modo, posso ensinar a você algumas coisas.

na semana seguinte os professores chegaram. Eram dois, que tinham como disciplinas distintas as ciências humas e exatas.

Por causa das aulas, James e Mary se viam menos, mas sempre que podiam estavam juntos.



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