Capitulo 5

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Alguns Alfas tinham suas companheiras escolhidas pela lua, como se fossem feitas especialmente para eles, porém alguns tinham a infelicidade de serem esquecidos e não serem presenteados com uma companheira, o que era muito raro mas totalmente possível, por esse motivo alguns alfas lutavam pelas fêmeas de outros durante o cio para que pudesse continuar sua linhagem, mas diante disso teria de ir ao um confronto entre a vida e a morte com o companheiro. Ao meu ver, isso estava prestes a acontecer.

— Por que? O que vai acontecer? - Isabel pergunta nervosa.

— Ela vai entrar no cio dentro de um dia, muitos machos vão procurá-la e tentar acasalar. - no rosto de Isabel mostrava terror e medo. — E o pior de tudo, ela vai sofrer longe de mim. - saio pela porta a fim de começar a resolver tal problema.

Estava reunindo meus betas para que fôssemos ao resgate de Mariah, por estar entrando no cio a situação seria muito difícil, ficaria vulnerável e com o cheiro dela perderia o foco facilmente.

Isabel insistia em vir junto, de começo havia negado, porém ao pensar bem ela seria útil por conhecer bem o castelo e nos dar alguma vantagem.

Mandei ordem à um grupo para que fosse em busca de sua irmã mais velha para informá-la do ocorrido.

{...}
       Mariah

Havia chegado às redondezas do castelo, que por incrível que pareça não estava com guardas, o que achei fácil demais.

Me aproximava cuidadosamente e já estava prestes a passar pela passagem secreta que dava direto ao meu antigo quarto.

Quando finalmente passei pelo túnel já estava à frente de uma pequena porta e quando passei por ela fui supreendida.

— Ora, ora. Veja o que temos aqui. - o repugnante Lorde Nicolas sorria ao me ver de quatro.

— Me solte! - ele estava pegando em meu braço e me puxando escada a baixo.

— Desde que vim para cá tive uma grande chuva de sorte. - ele diz rindo e ainda me puxando.

— Desgraçado, eu irei matá-lo - tento me soltar, mas ele era muito forte.

— Não adianta. Você é fraca e logo estará prenha. - ele começa a rir e me vejo em um beco sem saída, o que faria agora? Eu não poderia deixar acontecer.

— Você nunca vai conseguir isso! - grito. — Prefiro a morte.

— E você a terá, após me dar um herdeiro. - ele me joga em uma cela suja e a tranca. — Volto em dois dias.

O que eu faria agora? Matew tinha razão, deveria ter escutado e agora estou perdida e com a vida em risco.

Tento dormir, mas aquele chão úmido e duro me impedia disso e algo começava a me incomodar, sentia falta de Matew absurdamente, vontades loucas me perseguiam e estava prestes a entrar em desespero por não sentir seu cheiro, minha parte íntima latejava e ao pensar nele meu corpo estremecia, o que estava acontecendo comigo?

(...)

Já havia se passado um dia e nada dele aparecer, meu corpo pedia por ele e a tristeza me consumia a cada segundo, talvez tenha desistido de mim e deveria lidar com isso, eu seria mais uma mulher submissa e não poderia fazer nada para mudar o meu futuro.

Lágrimas escorriam pelo meu rosto, ao lembrar da cena onde uma espada atravessava o corpo de minha mãe, me fez crer que estava prestes a ter o mesmo destino, ela não conseguiu se defender não teve uma chance, eu não queria isso para mim.

— Parece que já entrou no cio. - Nicolas aparece com um sorriso nojento. — Não se preocupe. Irei acabar com sua agonia na próxima noite. - ele coloca um prato de sopa e o empurra por baixo das grades.

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