Após o grande tremor que havia acontecido, meu irmão – Finn – me liga dizendo que achava melhor eu dormir na casa do Simon, se não houvesse problema e se não fosse incômodo, afinal ele não queria que eu me arriscasse de sair na rua e alguma outra coisa acontecesse no meio do caminho. Estava sendo um dia atípico para todos nós.
Caso esteja se perguntando sobre os meus pais e porque não são eles que estão tomando conta de mim e sim meu irmão, simplificarei as coisas dizendo que eu sou adotada. Eu e Finn não somos irmãos de sangue, mas sim de alma. Os meus pais adotivos, vulgo, os pais de sangue do Finn, me adotaram quando eu tinha três anos em um orfanato local. Sou grata todos os dias por fazer parte dessa família . Infelizmente, quando eu tinha dezessete anos e o Finn , dezoito, meus pais adotivos sofreram um acidente de carro e vieram a falecer . Desde então , Finn tornou-se a minha única família e eu o amo com todas as minhas forças.
- Simon, tudo bem eu dormir aqui hoje? Meu irmão não quer que eu vá para casa depois do houve.
Ao ouvir minha pergunta Simon dá um grande sorriso e responde :
-Claro, Clary. Fique aqui em casa o tempo que precisar e sempre que precisar, afinal mi casa é su casa! -diz ele de maneira brincalhona.
-Obrigada, mi amigo! - brinco também.
(...)
Sem que percebemos a noite logo caiu.
Simon e eu passamos a tarde inteira falando sobre o que tinha acontecido e se as teorias criadas na minha cabeça sobre o fim do mundo estar acontecendo agora estavam certas.No final das contas, Simon me convenceu que eu estava sendo dramática demais , claro que uma hora isso aconteceria , mas cientistas preveram isso para séculos futuros e não nosso. Os fenômenos que estavam ocorrendo não passavam de uma normalidade, afinal fenômenos naturais são recorrentes em diversas regiões do país.
Então, concordamos que foi mais um terremoto qualquer, pura coincidência, apesar de ter sido um dos piores terremotos que havíamos passado.
O sono foi lentamente e gradativamente chegando e com o cafuné do Simon , acabo dormindo com a cabeça apoiada com a cabeça sobre o peito dele.
Se eu tenho sentimentos pelo Simon, além de uma amizade ? Tenho. Mas, aposto que ele só me vê como a melhor amiga dele e por mais que eu goste dele, não quero estragar nossa amizade de anos só por conta de um sentimento que eu não consigo controlar .
(...)
Acordo na manhã seguinte com muito frio, inicialmente, penso que o ar condicionado está ligado em uma temperatura baixa, porém, após a sonolência passar percebo que o clima mudou muito de um dia para o outro. Ontem estava um calor absurdo e hoje o frio se instalou.
-Simon... – acaricio o cabelo dele tentando fazê-lo acordar – Temos que acordar, preciso ir na biblioteca pública pegar alguns livros de geografia para a minha recuperação e você prometeu ontem que iria comigo, lembra?
-Deixe-me falar uma coisa, Clary. Se você quiser que eu vá com você até a biblioteca precisará me dar algo em troca. Eis minhas sugestões aceito dinheiro, um carro, uma viagem para Maldivas! Escolha! – ele riu.
- A única coisa que eu te dar é uma pasta de dentes! Simon, você está com um bafo enorme! –disse rindo e em seguida fazendo cara de nojo.
-Ah é , pois eu duvido, Clary! Aposto que você me daria um beijo agora mesmo, o que demonstraria que não tenho bafo algum!– ele disse enquanto chegava cada vez mais perto de mim de modo provocador.
Quanto mais perto Simon chegava perto de mim, mais, obviamente, meu coração acelerava.
-Ainda estou com bafo ? – ele disse enquanto ainda estava distante da minha boca.
-Sim!– menti mais uma vez.
Ficamos tão perto um do outro que eu poderia sentir sua respiração tão rápida quanto a minha e nossos lábios tão perto um do outro .
Infelizmente, o momento pelo qual eu tanto esperava foi interrompido pela ligação dos pais de Simon para saber como ele estava. Os pais de Simon estão viajando a trabalho, então sempre que podem entram em contato com ele para saber como estão as coisas.
Enquanto Simon falava com os pais, me arrumei para sair, enquanto a cena dessa manhã passava pela minha cabeça milhares de vezes.
(...)
Finalmente chegamos na biblioteca pública da cidade. Essa biblioteca é conhecida por ser uma das maiores do mundo, tanto nas questão dos seus acervos, quando de andares que há nela. Para os amantes de livros, ela é um verdadeiro paraíso.
Devo admitir que na rua o frio estava ainda pior do que eu senti em casa. O que eu pude ouvir das pessoas pela rua, enquanto caminhava para a biblioteca era com relação as inúmeras reclamações sobre a rápida mudança climática de um dia para o outro e como isso acabava com a saúde de qualquer pessoa .
Como se não bastasse além do frio absurdo que estava fazendo,uma grande tempestade acabara de começar, deixando-nos ainda mais com frio.
Por esse motivo, Simon e eu decidimos ficar na biblioteca até a tempestade passar, era melhor e não havia a necessidade de voltarmos tão rápido para casa.
As horas foram passando e nada da chuva parar, muito pelo contrário, ela só intensificava. Os noticiários na televisão anunciavam grandes tempestades em outras regiões dos Estados Unidos também.
A inquietação de muitos fizeram com que deixassem a biblioteca mesmo com a tempestade que estava fazendo.
Contudo, antes mesmo que a instituição pudesse ficar vazia por completo, um contingente de pessoas entra correndo dentro da biblioteca de maneira esbaforida.
Era uma gritaria enorme, caras assustadas e medo visível no olhar daquelas pessoas.
Não estava entendo o que estava acontecendo, até que finalmente em meio de toda aquela gritaria alguém gritou em alto e em bom som a palavra:
-Tsunami !
ꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤꕤ
Espero que vocês tenham gostado desse capítulo e que tenham tido uma leitura incrível ! Se gostarem da história, não se esqueçam de votar, comentar, por favor!
Sua participação é muito importante para o crescimento e melhoria desse livro!
Muito Obrigada!!!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destruição total : O fim do mundo
Научная фантастика[LIVRO CONCLUÍDO] "Se o fim do mundo ocorresse, como você acha que seria?" Essa era uma pergunta que estava no meu teste de geografia naquele mesmo dia em que foi datada o fim da humanidade e do planeta terra. Engraçado que eu achei a pergunta idiot...