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{maratona 4/5}

• Karol Sevilla •
Será que estou apaixonada pelo Ruggero? Está pergunta ficou martelando minha cabeço durante o dia todo, não consegui nem me concentrar direito no trabalho. A Valu ficou enchendo meu saco pra contar como que foi o beijo e eu acabei contando que aquela não foi a primeira vez, digamos que ela ficou um pouco puta pro eu não ter contado pra ela, mas faz parte. São 18h da noite e só estou esperando meus pais ficarem prontos para irmos pro Jantar na casa do Ruggero. Eu estou bastante ansiosa, eu sei que a Lina vai estar lá então vai ser um pouco mais fácil, eu estou sem falar com o Rugge desde o último beijo, e nunca pensei que fosse tão dificil, ficar sem falar com ele por um dia inteiro. Ele me mandou mensagens mas eu não respondi nenhuma, ele deve estar achando que estou o evitando, e é exatamente isso que eu estou fazendo, já estou vendo que esse jantar não vai ser cem por cento.

Monica; estamos prontos, vamos? - assentimos. Eu estava com um vestido preto de alça com algumas listras brancas no final do vestido, um salto alto vermelho e uma maquiagem simples, meu cabelo estava com cachos naturais e eu só fiz prender quando estava molhado, eu amei.

Fomos pro carro e o motorista nos levou até a casa dos Pasquarelli. Adivinha pra quem sobrou ir subindo antes? isso mesmo, eu! Toquei a campainha tremendo e quem eu menos queria que abrisse abriu.

Rugge: boa noite. - o olhei e ele estava lindo.
Karol: boa noite. - ele veio me abraçar e eu o abracei forte. O cheiro do perfume dele é tão bom que eu poderia ficar horas e horas o cheirando. Ele me deu espaço pra entrar e eu entrei.
Rugge: estava me evitando o dia inteiro? - neguei olhando nos olhos dele. - mentira, vc estava sim! - abaixei o olhar. - porque?
Karol: porque eu estou confusa.
Rugge; com o que? - perguntou sem entender.
Antonella: Karol, querida, que bom que chegou! - ela veio me abraçar e eu a abracei. - onde estão seus pais?
Karol: eles já estão subindo, ocorreu um pequeno problema.
Bruno: Karol, como esta?
Karol: muito bem, obrigada!
Antonella: vamos deixar vcs a sós. - era o que eu menos queria. Olhei pro Rugge e ele me olhava.
Rugge: então?
Karol: então o que?
Rugge; qual é Karol, porque ficou me evitando o dia todo? porque está confusa?
Karol: porqueeuachoqueestougostandodevc! - disse rápido de uma vez.
Rugge; como é? - respirei fundo.
Karol: acho que estou gostando de vc. - o olhei pra ver sua reação e ele estava sorrindo. - o que?
Rugge; pensei que fosse o único. - aquelas palavras me fizeram relaxar tanto. - então vc esta gostando de mim?
Karol: eu disse que acho que estou. - fomos nos sentar no sofá.
Rugge: tabom, sei!
Karol: e vc? gosta de mim? - ele assentiu e eu não aguentei, dei um selinho nele.
Rugge: me pegou desprevenido. - ri. - vc chegou tão de repente na minha vida e está a melhorando cada vez mais.
Karol: vc acredita em destino?
Rugge; acredito! até porque foi o destino que nos fez virarmos amigos. - sorri. - vc acha que se eu não tivesse seu número e tivesse te  colocado no grupo estaríamos aqui agora?
Karol: sinceramente eu não sei, mas que bom que isso aconteceu! - disse sincera. Olhei pra porta e meus pais e minha irmã estavam entrando. - não faz nada que vc saiba que eu não gostaria.
Rugge; porque não?
Karol: porque eu tenho vergonha.
Rugge; então eu não posso fazer isso? - ele chegou perto e me deu um selinho. - vc esta vermelhinha.
Karol: não era pra vc ter feito isso Ruggero! - disse sem graça. - espero que não tenham visto nada. - o Rugge me deu outro selinho.
Lety: se pegando em jantar de familia Karol? nunca pensei! - disse chegando aonde estávamos.
Karol: sai daqui!
Lety: eu vim falar com o meu cunhado, não posso?
Karol: vc não tem nenhum cunhado!
Lety; ainda não, mas logo logo vou ter! - ela o abraçou. - to aqui pro que precisar cunha. - revirei os olhos.
Rugge: obrigado cunha.
Karol; até vc? - ela saiu. - Ruggero!! - o reaprendi.
Rugge; ela é a minha cunhada!
Karol: se ela é sua cunhada eu sou o que sua? - realmente queria saber o que somos.
Rugge; amigos, que se pegam.
Karol: então se somos apenas isso, eu vou ali rapidinho pegar o primeiro menino que eu ver na frente. - ameacei me levantar e ele me segurou.
Rugge: não, vc não vai!
Karol; porque não?
Rugge; porque vc é minha, e de mais ninguém. - sorri.
Lety: casal, tá na hora de jantar. - disse alto fazendo todos ouvirem e olharem pra gente.
Karol: sem graça. - me levantei e o Rugge também, só tinham dois lugares disponíveis um ao lado do outro, olhei pra Leticia com cara de morte e ela riu. O Rugge puxou a cadeira pra mim e eu sorri em forma de agradecimento. - cadê a Lina?
Rugge; ela saiu com o Agus, Mike e Valu. - fiquei chocada. - podemos ir depois daqui, eles estão em uma boate.
Karol; meu pai nunca deixaria eu ir pra uma boate com vc! - disse baixinho.
Rugge; porque não? - perguntou ofendido.
Karol: na verdade ele não me deixaria ir com ninguém.
Rugge: pode deixar que eu resolvo!
Karol: o que vc vai fazer Ruggero?
Rugge: agora nada, mas depois do jantar vc verá. - revirei os olhos.

Un Destino / Ruggarol • concluido •Onde histórias criam vida. Descubra agora