Muito se tem
Muito se pede
Pouco se recebe
Pouco se faz.
Amores feitos
No entanto,
Desfeitos por amor...
Procura-se a felicidade na tristeza de perdedor!
Tardes de Domingo
Na rua calma em frente ao jardim
Silêncio predomina no desejo alheio
De apenas querer ficar por ali
Tardes são muitas
As de domingo apenas uma parte de vários setes
Mas apenas nessas
Sinto o ar do descanso de vários lestes.
Parte deles questiono-me assim
"Que mal fiz eu a Deus,
Que mal fez ele a mim?"
Surge respostas vagas que cheiram a Deus
Outras de alguns ateus..
Mas o que ensinaram mais a eles do que a mim?
Fico feliz por saber que não devemos ser toxicodependentes só assim?
Em tempos
Acordei a madrugar...
Ia por exemplo,
Não podia recusar.
"Porquê vens aqui?"
Não sabia o que falar.
Muitos perguntaram
Outro ficaram por perguntar,
Fico perdido
No incógnito das Nações.
Não sabem o que seguir
Não sabem onde crescer
Mas sabem onde opinar
Em vez de tentar mudar,
Vivem a vida que se queixam constantemente sem pensar.
Profundo é o sentimento
Por mim,
Por ti,
Por todos que é assim.
No entanto lamento quando digo
"Não gosto de ti"
Falam assim como se nada fizesse
Honestidade é precisa
Quando assim apetece
Infelizmente assim é como somos
Não há volta a dar...
Depois não ficam lisonjeados
Quando lhes dizem
"Ó cabrão, vai lá pastar"
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Derivados de Poesia
PoetryDesabafos de uma alma, de uma vida, do que se quiser, foram sentimentos que foram sentidos sem querer.
