Somos ninguém
Até sermos alguém,
Quem somos afinal?
Somos quem?
Sou eu o meu pai?
Ou até a minha mãe?
Quem está correto?
Pois, também não sei.
Somos quem somos,
Supostamente deveríamos ser;
Vivemos a tentar copiar alguém
Que não sabia também o que fazer.
Certo e errado é relativo,
Matar é certo para um assassino.
Quem somos afinal?
Um amigo que nos é próximo?
Um bailarino?
De que vale ser alguém
Se não somos nós...
Pedem para sermos o que não somos
Com falta da própria noção,
Falta de pensamento,
Falta de alguma diversificação.
Tudo é vago, nada é vago
Nada é tudo, e tudo é nada.
Quem somos afinal?
Somos nós próprios?
Ou quem queríamos ser?
Pouco sei, pouco sabemos;
Apenas sou um grão de areia
Que se considera com alguns sentimentos.
Afinal...
Somos todos alguém que queríamos ser.
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Derivados de Poesia
PuisiDesabafos de uma alma, de uma vida, do que se quiser, foram sentimentos que foram sentidos sem querer.
