Capítulo 1

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JADE***

Amanhã é mais um dia triste da minha vida. Não que seja diferente dos outros mas... Foi o dia que minha mãe morreu. GRAÇAS A MIM. Depois de 1 ano de vida quando eu nasci, minha mãe morreu de Depressão pós parto. E desde esse dia foram os piores dias da minha vida. 

Meu pai começou a beber, e depois descontava toda sua raiva em mim, meu irmão na maiorias das vezes não deixava ele me bater, quando isso acontecia ele batia no meu irmão. Eu agradeço muito meu irmão por isso, ele é um anjo na minha vida. Mas como ele foi morar no Estados Unidos eu fiquei só. 

Meu pai me batia como nunca, me apertava, me jogava no chão isso até hoje. Eu era empregada da casa, limpava, servia os amigos do meu pai ( era horrível) todos eram iguais a ele.

Minha fuja daquela casa era festas, bebidas, festas, shopping, festas, meu namorado (tinha) e festas. Nunca tive amizades assim, me chamavam de paty, por meu pai ser rico e eu comprava só roupas caras com o dinheiro dele. Ele me dava grana só para limpar a casa ou as vezes deixar seus amigos com tesão. ( eu não fazia por minha vontade eu era OBRIGADA se não ele me batia.) 

Namorei 2 anos com o Lucas.Meu pai nem sabia disso. Mas acabou que ele se mudou para São Paulo e perdi o contato com ele. Foi ai que meu mundo desabou. Era a única pessoa que eu conversava como meu irmão foi embora.

E cada vez meu pai me batia mais forte até que eu fiz uma promessa para mim mesma, que quando completasse 18 anos ia embora dessa casa e foi isso que fiz. 

Vocês devem me achar loca mais disso tudo que meu pai fez eu ainda amo ele, e muito.

                                                                             .....

Hoje como já disse faz um ano que minha mãe morreu. Meu pai bebe mais do que o normal e acaba me machucando, ele me segura forte, aperta, me bate na minhas costas, deixando uns roxos nos meus braços, barriga e costas. Levanto faço minhas higienes, visto um short jeans uma regata preta e um moletom preto para esconder os roxos.

 Levanto faço minhas higienes, visto um short jeans uma regata preta e um moletom preto para esconder os roxos

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Hoje é o dia que saio dessa casa de uma vez por todas. Pego minha mala e vou pegar um táxi. 

Ele me deixa no cemitério e vou até onde está a minha mãe está enterrada e coloco uma rosa nela e vou embora. Estava andando sem rumo. 

Subi um morro. Até que eu percebi tinha uns cara me barrando, já fiquei puta.

Desconhecido- O que uma Paty está fazendo no Morro?

PERA AQUI É ONDE OS BANDIDOS FICAM NÉ? ONDE EU FUI ME METER. 

Jade- Olha aqui, eu não sou nenhuma paty eu só quero um lugar para ficar- encaro seus olhos- Tem alguma casa para mim?

Desconhecido 2- Vou falar com o patrão.

Rádio- Manda ela vim aqui no boca.

Desconhecido 2- Vou te levar para o boca.

Segui o cara, ele até que é bonito.

Desconhecido 2- Vem.

Ele me levou num escritório, que fede maconha, senhor.

JESUIS, QUE DEUS GREGO É ESSE NA MINHA FRENTE...

Dlç- O que uma paty como você quer no meu morro?

VOCÊ, ZOAS.

Jade- Primeiro eu não sou uma paty ta bom, segundo eu quero um lugar para morar.

Dlç- Olha as casas do morro estão todas ocupadas. Estamos construindo mais, quando ficar pronta, apareça.- Ele sorriu para mim.

Jade- Eu preciso de um lugar para morar, qualquer que tiver.

Ele olhou para mim, ai que cara lindo da porra, FOCO JADE.

Dlç- Tem um lugar... Na minha casa.- Falou sorrindo.- Lá tem uns quartos, pode pegar um. 

AÍ MEU CORE, MORAR NA MESMA CASA QUE O DELÍCIA, QUERO, VOU PEGAR ELE A NOITE INTEIRA, MENTIRA SOU MUITO GOSPEL.

Dlç- Qual o seu nome? - Falou se sentando.

Jade- Jade.

Dlç- Por que você veio morar aqui? Vai atrás do seu paizinho.

Jade- Não é da sua conta. -Falei brava.

Dlç- Você deve ser bem marrenta né.- Olhou nos meus olhos.- Bem depois vemos o valor do aluguel. Vou te levar até minha casa.

Eu sorri e assinto, eu vou atrás dele e a gente sai, ele entra num carro preto e entro junto.

Jade- Qual é o seu nome? 

Dlç- Pedro, mais conhecido como PR.

Jade- Ata.- coloco o sinto.

Pedro- Você vai no baile hoje? 

Jade- Nem sabia disso.

Pedro- sempre é muito bom- parou o carro- Chegamos.






A nova moradora do Morro AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora