O que você faria se cinco anos depois que você está separada de um casamento de fachada, seu ex marido retornasse alegando que o divórcio não foi concluído, que ainda são casados e que isso poderia ser usado contra você em diversos aspectos?
Sweet A...
Olá meus amores, tudo bem? espero que gostem dessa nova aventura, que comentem e votem bastante... A opinião de vocês vale muito para mim!!!!! A história já esta concluída e vou posta-la as segundas-feiras, quintas-feiras e sábados ok? ❤❤❤ love, mary
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ARIANA GRANDE soltou um xingamento quando tropeçou na bainha de seu vestido de casamento distraída com os números rolando na tela de seu smartphone. Ela dissera que não trabalharia hoje. Era mentira.
Havia clientes que dependiam dela. E ele nunca saberia disso.
Ela entrou na limusine, ainda de olho no telefone, enquanto puxava o vestido para dentro, batendo a porta depois de entrar.
– Indo para a capela?
Ariana ficou paralisada, o sangue congelando em suas veias enquanto a limusine se afastava do meio-fio e mesclava-se ao trânsito de São Francisco. Aquela voz. Ela conhecia aquela voz.
Ela inspirou fundo e então ergueu o olhar, travando-o com os olhos escuros e intensos no espelho retrovisor.
Ela conhecia aqueles olhos também. Ninguém mais tinha olhos como os dele, com a habilidade de ler os segredos mais íntimos de alguém. Capazes de zombar de alguém e flertar com alguém numa única olhadela de relance. Ela ainda via aqueles olhos em seus sonhos. E, às vezes, em seus pesadelos. Justin Bieber. Um dos muitos esqueletos em seu armário. Só que ele não estava lá dentro.
– E vou me casar – disse ela.
Ela não ficava intimidada, ela intimidava as pessoas. Em Nova York, Ariana tinha mais coragem do que qualquer homem na sala de negociação em Wall Street. Ela era uma força reconhecida no mundo das finanças. Ela não sentia medo.
– Oh, eu acho que não, Ariana. Não hoje. A menos que você queira ser presa por bigamia.
Ela sugou o ar com pungência.
– Não sou bígama.
– Você não é solteira.
– Sou sim. A papelada...
– Nunca foi protocolada. Se não acredita em mim, faça uma pesquisa sobre isso.
Ela sentiu um nó no estômago.
– Oque foi que você fez, Justin?
O nome dele tinha um sabor tão estranho em sua língua. Mas também nunca lhe fora familiar. Seu ex-marido era essencialmente um estranho. Ela nunca o conhecera de verdade.
Eles meio que tinham morado juntos. Ela havia morado num quarto na luxuosa cobertura dele durante seis meses. Eles não faziam as refeições juntos, exceto nos fins de semana, quando iam para a casa dos pais dele. Não dormiam na mesma cama. Não dividiam mais do que o estranho "olá" quando estavam na imensa casa dele. Era somente em público que ele falava com ela. Que ele colocava a mão nela.