Alucard: O Fim - Vol 2 - Uma História Renegados do Inferno

Adeus Mattie.

 De cabelos esvoaçados e roupas amarrotadas, Rachel Alucard entrou pela porta da frente cantarolando em sua garganta uma musica alegre enquanto que em sua mão os sapato estavam sendo segurados.  

— Por favor diga-me que não andou no meio da rua nesse estado ou pensarão que foi atacada por um urso. — Disse Clarke de passagem saindo da sala para ir em direção ao seu quarto.

— Ou podia ter sido confundida com umas das bruxas. — Sorriu Belzebu.

— Um dos homens que me viu acabou por me chamar de meretriz, mas juro que o devorei rapidamente. — respondeu piscando para Bel que arregalou os olhos. — Que foi? não podia deixar que ninguém me visse desse jeito, o que pensariam?  Sem contar que estava de fato com fome. Sexo me deixa sedenta por sangue. — REspondeu fazendo com que Bel fizesse aquela cara de "Não precisava saber disso"

— A condessa não possui modos não é mesmo? — Sorriu o demônio. — E então?

— E então que estou completamente no chão! Da ultima vez que me deitei com alguém desta forma ele me deu um tiro! 

— Está apaixonada por Rowan.

— Estou apaixonada por Rowan... — Ela repetiu se jogando na poltrona completamente pasma. — O que faço? O coitado acredita que me desonrou e agora quer pedir a minha mão em casamento nem que tenha de lutar com você pra isso! — Disse ela arregalado os olhos. — Mal sabe ele que já fui desonrada umas 800 vezes. — Respondeu.

— Rachel! Controle-se. Ainda é uma dama. Seja comportada! — Disse Belzebu.

— Você? — Disse ela estranhando o comportamento dele. — Me pedindo para me comportar? Muito bem, está com inveja não é? — perguntou sorrindo. — Diga-me Bel, a quanto tempo não se deita com uma mulher? — perguntou e ele suspirou aparentemente desconfortável com a pergunta. — Bingo! Está com inveja de mim?! Eu sendo mulher já amei mais do que você em uma cama quentinha e confortável.

— Eu vou matar você, Alucard. — Disse ele com um tom de sarcasmo e verdade no meio.

— Quer que eu sacie sua fome? — Brincou correndo pelas escadas antes que Belzebu a agarrasse pelo braço e quebrasse seu pescoço.

— Adolescentes... — Respondeu como se Rachel ainda tivesse seus 17 anos. 

***

Uma palavra definia as lagrimas de Carmilla nos ombros de Laura aquele momento.

  Sofrimento.

  Era tão doloroso e sufocante que a vampira não aguentou em se afundar nos abraços de Laura profundamente entristecida com o que vira.

— Não fique assim, Carm.... Pode ser apenas coincidência... — Disse Ela.

— Não! Não é! O gato preto é a nossa conexão Laura! E-Eu disse a ela que o gato serviria para que ela soubesse que eu estava bem... Que eu estava com ela! E... E ela disse... Ela disse que se o gato retornasse sozinho era por que... Era por que...

— Carmilla... — Sussurrou Laura abraçando ela.

— E então teve seu sonho... E... Ela a matou Laura.... Minha mãe matou a Mattie, minha mãe matou a minha irmã! Assim como Will, ela os matou... Aquele demônio os matou... 

— Eu sinto tanto, minha condessa... sinto tanto... — Respondeu em respeito envolvendo-a em seus braços.

  Logo Carmilla, um pouco mais calma decidiu se afastar um pouco ao enxugar as lágrimas de seu rosto e encarar os olhos de Laura. Ambas se encararam por um certo tempo, aparentemente em transe perante os olhos uma da outra.