Século XIX: A Revolução Indústrial

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1875. Bloodville, EUA. Era da revolução industrial.

 Tudo que se conhecia por época foi moldado no século XIX. avançamos para 1875, na metade da era da manufatura e indústrias.

  Agora a nobreza não possuía mais o direito de obrigar seus servos a trabalhar para eles, e podem pagar impostos como todos os outros. Óbvio que ainda possuem privilégios por conta do dinheiro e poder, mas não tanto quanto antigamente.

  O clero também foi modificada. a igreja católica já não tem mais tanto poder sobre a nobreza e sobre o povo como antes, suas ordens foram extintas e as terras que antes pertenciam as igrejas agora pertencem ao estado.

  A plebe em si, continua com suas batalhas e sofrimentos, vivendo dia após dia apenas para trabalhar, e sempre que podiam, davam festas simples nas ruas para comemorar uma data importante, o melhor de tudo é que o povo passou a ter direitos e os mesmos deveres que todas as classes sociais. O que passou a ser benéfico entre todos.

  Já a burguesia acabou tendo destaque  nesse século. Por ser a era da revolução industrial, quem tinha o comando dos comércios, indústrias e bancos era a burguesia, acabando por desempenhar um enorme papel entre grandes cargos no governo e no estado. 

  A indústrias de tecido começaram a surgir entre 1760 à 1860, houve aprimoramento de máquinas a vapor que foi extremamente necessário para a continuação da revolução. Depois da indústria de tecidos, agora em 1875 já existe a utilização de energia elétrica nas casas  nos comércios, sem contar dos combustíveis e da invenção do motor a explosão.

  Um dos principais meios de locomoção eram os trens a vapor conhecidos como locomotivas a vapor e então veio por fim a criação dos produtos químicos como um dos maiores destaques.

  As roupas não foram tão modificadas assim. Os vestidos continuavam sendo aqueles gigantescos vestidos apertados, porém com a traseira ainda maior que o habitual. As nobres da burguesia, costumavam utilizar chapéus em suas cabeças para proteger-se do sol ou por estética, enquanto que os homens, geralmente deixavam seus bigodes crescerem, e usavam cartolas enormes em suas cabeças junto com um casaco enorme tampando as calças estampadas.

  Alguns ainda utilizavam bengalas por estética com um charuto na mão.

    E era assim que o povo vivia.

  As calçadas não tinha mais tanto odor de esterco dos cavalos ou de fezes humanas, pelo fato de que já havia chegado a coleta de esgoto.

  Mas ainda haviam carroças e carruagem pelas ruas, pois ainda não haviam sido inventados outros tipos de locomoção além dos cavalos e das locomotivas.

  E bem ali em um centro especializado em produtos químicos, bastante famoso por vender remédios e produtos de estética.

  Havia então um local privado, somente autorizado por funcionários um homem bastante jovem, talvez por volta de seus 20 e poucos anos caminhava usando sua cartola e roupas para inverno, já que por lá fazia muito frio.

  O local por dentro era bastante iluminado uma indústria farmacêutica com diversos cientistas trabalhando em melhoras de seus produtos.

  O rapaz cumprimentava todos por ali enquanto assobiava om toda calma do mundo e uma alegria assustadora. Seus cabelos eram ondulados e batia acima dos ombros um pouco. Estava de barba feita, e muito bem vestido. Provavelmente o filho do dono da empresa.

  Ele entrou numa porta que dizia "Área restrita, apenas autorizados" e desceu as escadas.

  O cheiro de morte era constante ali dentro, provavelmente os experimentos dos produtos eram feitos ali.

  Um conjunto de 6 portas rodeavam o final das escadas e o rapaz escolheu a porta de sua frente para entrar.

  Uma sala toda branca e bem iluminada onde um total de 6 pessoas contando com o rapaz estavam lá dentro. Uma barreira de vidro fortificado, dividia a sala dando espaço para um outro lado, onde 4 homens estavam limpando um caixão rústico e preto. era lindo e perfeito com molduras douradas nas laterais.

— E então rapazes? Prontos para abrir o nosso tesouro? — Perguntou o homem sorrindo enquanto mascava um chiclete. Ele parecia tão calmo e sem ligar para absolutamente que assustava os homens ali dentro.

— Aonde encontrou esse caixão chefe? — Perguntou um dos homens.

—  Ah, isso não importa agora. Quero que abra ele pra mim. — Sorriu e o homem entendeu sua missão.

  Com muita dificuldade, abriram o caixão enferrujado de velho. Dentro dele alfo fizeram os rapazes se assustarem e o chefe deles sorrirem.

— T-Tem uma mulher aqui dentro Steven! — Gritou o moço.

— Eu sei caro trabalhador. Nossa... — Disse Steven. — Ela é ainda mais linda do que imaginei que fosse. — Sorriu. — Não é rapazes? — logo todos sorriram concordando.

— Por que não tenta escutar os batimentos cardíacos dela, Jason? — perguntou um dos homens se referindo aos seios fartos da mulher até então desconhecida. Eles riram e Jason parecia encarar o chefe pedindo permissão.

— Vamos Jason, vá lá escutar os batimentos da moça. — Sorriu com um tom maligno em sua voz.

— Ela está morta chefe. — Disse Jason sorrindo.

— Por isso mesmo, ela nem vai sentir. — Riu os rapazes e Jason o mais novo chegou perto da moça a ponto de encaixar os ouvidos nos seios dela.

— Nem dá pra ouvir nada. — Riu Jason e os meninos. — olhe, Marcus, ela nem está fedendo a decomposição, morreu deve ter uns 2 dias. — Sorriu ainda com a cabeça nos seios da mulher

— Mais precisamente 183 anos. — Disse Steven sorrindo e removendo o sorriso dos rapazes ao ver a vampira acordando e imediatamente destroçando todo o pescoço de Jason que gritava em dor.

  Marcus e os outros dois rapazes correram para a porta, onde estava Steven, quem não moveu um único dedo para ajuda-los.

— O que é isso Steven?! Abra a porta!

— Deixe-nos sair! — Gritou o outro.

— Sinto muito meninos. Ela está com fome. — Respondeu assistindo de camarote Rachel Alucard devorar um por um naquela sala. — Fascinante... 

  Ao terminar sua refeição, Rachel com a boca coberta de sangue se aproximou da porta com os olhos avermelhados.

— Quem diabos é você? — Perguntou a vampira quase satisfeita. 

— Olá Rachel. Meu nome é Steven, e eu preciso muito da sua ajuda. — Sorriu o rapaz.

— E por que eu te ajudaria? — Perguntou Rachel e então a surpresa veio a tona.

— Por favor Rachel... — Esse era Belzebu do lado de Steven. — É a Ariel... O forte negro a levou... Eles pegaram Ariel! — Disse Bel por fim, dando indícios de uma nova história.

Alucard: O Fim - Vol 2 - Uma História Renegados do InfernoOnde histórias criam vida. Descubra agora