Vasta Parte 1

8.8K 871 158
                                    

Recebeu a mensagem de Lilian logo pela manhã enquanto revisava as alternativas do seu projeto, Alura estava pesquisando patentes de componentes eletrônicos que poderia ajudar, não sabia como iria comprar uma patente, mas saber que havia algo naquele tempo que poderia ajudar era um bom passo.

O teor da mensagem era claro, Lex estava impedido de receber visitas civis, porém Lilian disse que tinha um plano e a estava esperando em um galpão no porto para discutirem os detalhes. Alura encarou o telefone incerta, se envolver dessa forma com a família Luthor era perigoso, não comunicar ninguém sobre isso era ainda mais perigoso.

Mas precisava ser feito, desde que percebeu que o seu emissor não lhe daria um caminho de volta para casa, precisou pensar em alternativas, algumas ideias foram promissoras, mas impraticáveis com a tecnologia atual e como ultimo recurso recorreria a Lex Luthor, a mente mais brilhante do planeta e completamente maligna também.

J’onn sempre a observava, mesmo quando ele achava que Alura não perceberia, ela sabia que ele pedia que Winn monitorasse os dados que rodavam nessa sala, sempre conversava com Alex sobre o comportamento de Alura e todo orçamento proposto por Alura para o projeto era minuciosamente verificado, ela tinha a sensação de que era prisioneira do DEO, muitos olhos sobre ela.

Mas isso não impediu que ela fosse até Lilian como o combinado, Alura usava uma pulseira com bloqueador de rastreamento, ninguém poderia rastrear seu celular ou qualquer rastreador colocado pelo DEO.
Era noite e o lugar estava vazio, parecia um tanto sinistro com containers abandonados e com a maioria das luzes apagadas, conforme orientação da Avó, Alura foi até a porta do galpão com a letra M desgastada e ao chegar não viu nenhuma forma de abrir o portão.

Esperou alguns minutos e o portão se abriu, Lilian estava lá esperando por ela com seu típico sorriso de escárnio nos lábios.

- Bem vinda! – Cumprimentou Alura.

- Aonde exatamente? – Precisava redobrar a atenção e não baixar a guarda, estava lidando com o Cadmus agora e tudo era suspeito.

- Uma das muitas bases do Cadmus. – Respondeu . – Temos que nos manter em movimento agora que somos considerados Persona non grata, do governo.

- Mas aposto que continuam recebendo verba para suas pesquisas. – Alura apontou.
Lilian apenas ampliou o sorriso e deu passagem para Alura entrar.

- Você é uma convidada aqui e espero que mantenha segredo sobre isso. – A mais velha falou.

- Como se eu fosse estampar isso National Post. – Alura girou os olhos, se J’onn sequer sonhar que ela estava conversando com Lilian iria direto para uma cela no DEO.

O lugar por dentro não parecia em nada abandonado, haviam varias pessoas trabalhando em bancadas com os mais diversos aparelhos, aquele não era um laboratório medico e sim tático.

Lilian a guiou no que Alura percebeu ser sua sala, isolada do resto por uma divisória de vidro, pensou em como os vilões tinham os esconderijos mais legais.

Lilian indicou que ela se sentasse no sofá que havia na sala e sentou-se ao lado de Alura.

- Lex não pode receber nenhum tipo de visita que não esteja relacionada com o governo. – Lilian contou. – O advogado o visita uma vez por mês, as agências que trabalham tentando conter qualquer coisa que ele deixou para trás precisam de uma autorização de pelo menos um mês de antecedência.

- Ele esta incomunicável. – Ponderou Alura e suspirou resignada.

- Ele pode receber visitas de urgência se algo que acontecer e tiver o envolvimento dele. – Lilian revelou. – Em caso de catástrofe evidente Lex pode ser visitado por alguém do exercito ou NSA.

LegacyOnde histórias criam vida. Descubra agora