Leslie Willis

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Alura mostrou sua pequena geringonça, era um cristal azul ligado a uma espécie de receptor e haviam vários fios saindo do receptor ligado nos computadores.

- Isso é um cristal de transmissão. – Alura contou. – Leslie tem um rastreador no pulso em forma de pulseira, ele vai ser nossa forma de conexão com Fort Rozz.

- Eu só não entendi como você vai traze-la para terra. – Isso estava incomodando Emily, ela entendeu que a amiga queria ajudar Leslie, mas como iria fazer com que ela voltasse para casa.

- Indução eletrodinâmica. – Alura disse e Emily a olhou sem entender. – Wi-fi de eletricidade.

Alura foi até o canto da sala onde havia algo escondido por um pano, o retirou e embaixo havia uma espécie de tubo de vidro conectado a vários fios que levavam para outro lugar do prédio.

- Leslie é basicamente energia. – Alura contou. – Ela tem campo um magnético singular e que eu vou usar para transportar ela de Fort Rozz para cá.

- Usando qual equipamento? Por que eu nunca ouvi falar de algo assim. – Emily questionou e Nora que já sabia a resposta mexia nos equipamentos para liga-los.

- Se você soubesse a quantidade de lixo kryptoniano que existe espalhado por ai. – A loira começou a mexer no tubo. – Há uma bobina no alto do prédio que vai funcionar como um eletroímã, ao ser ligado ele vai ser a ferramenta que vai atrair Livewire pelo espaço, usando os satélites abandonados por Krypton vamos amplificar o sinal e criar uma rede para transmissão rápida de energia que vai ser basicamente uma via expressa para ela.

- Alura, é serio, isso é a coisa mais incrivelmente insana que você já fez. – Emily sabia que a amiga era inteligente, mas aquilo era muito ficção científica. – Como sabe que vai funcionar?

- Eu fiz um teste com ela ontem. – Contou . – Bom eu só a transportei do limite da cidade até aqui, mas coletei dados o suficiente para expandir, além do mais Leslie sabe que pode não dar certo ou ela pode ficar perdida pela rede.

- Leslie é mais louca que você. – Emily apontou.

A comparação certa para o estavam fazendo era construir uma bomba nuclear usando chiclete e elásticos, o equipamento era ultrapassado, havia muita gambiarra e muitas variáveis que poderiam fazer aquilo dar errado, como acontecia as vezes com os planos de Alura, mas esse tinha que dar certo, era a única chance de ter os arquivos de Fort Rozz.

No começo os computadores não registraram nada, mas logo receberam a transmissão e o download de dados começou, Alura havia montado um pequeno data center improvisado onde armazenaria os dados que Leslie ia mandar.

- Como você pensa nessas coisas? – Emily perguntou curiosa, conhecia Alura a vida inteira, mas ela sempre dava um jeito de surpreender com suas idéias.

- Elas simplesmente aparecem. – Alura deu os ombros. – Então é só trabalhar na execução e nas variáveis. – Sorriu . – Blackgate poderia ter acabado de maneira bem pior, mas o objetivo foi alcançado, espero que esse plano acabe bem.

Era o jeito Alura de ser uma heroína, ela não poderia sair por ai batendo em bandidos ou salvando pessoas de prédios em chamas, mas sempre que tinha oportunidade fazia algo assim, ela queria a informação dos esquemas para o motor, mas também queria salvar Leslie que não merecia morrer, não quando estava disposta a mudar.

- Lula. – Nora chamou. – Tem muita coisa aqui, o servidor que montou não vai aguentar. – Contou.

- Vamos usar os servidores da Lcorp. – Alura disse. – Mamãe tem vários que não usa, vai servir até que eu os transfira para um lugar seguro.

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