Capítulo 1 : QUEDA.

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Queridos leitores, eu não tenho palavras para expressar a gratidão pela compreensão e incentivo que recebi de vocês com a reedição dessa estória. Obrigada a todos.

Eu li, reli, li de novo, e de novo, e de novo até quase enjoar... se passou erros de português dessa vez, sorry! Eles são muito chatos e vieram para ficar.

Dedico toda a reedição aos meus leitores: LucianoEvan, hevellynmarkes, Salyx8, Delactabitur, LedgerL, hinataleya, user67358396, LadyAristana, aindignaa, thaysantana1998, CaryStark, Gabi_zampronha, glayce300, LoucaSolta, lupinblack1234, LunaDH9, Natalia_Pond, LayaneGarzoni, AnnaMarinho22, Asty_Greengrass, giovannasantana7654, KhaleesiDosDothraki, GrazielleFerreiraa, Feiurina.

thaysantana1998, eu dedico especialmente a você, porque garota?!... Você foi minha melhor incentivadora... Espero que goste!

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Capítulo 1: QUEDA.

Tudo era Escuridão ao redor de Hermione. A Escuridão era impenetrável, ameaçadora e, aos poucos, lhe roubava a consciência. Ela flutuava em meio ao negrume como uma folha solitária fustigada por uma tempestade, indo, indo, indo de encontro a lugar nenhum. Ela já não tinha corpo, e nenhuma forma, e estava se apagando aos poucos, os pensamentos escapando juntamente com o medo, o pânico, e o seu eu... Era irresistível o chamado da Escuridão, e ela precisava se entregar.

Horas, dias, ou anos depois, nunca saberia ao certo, ela ficou consciente novamente. Ela existia enfim, e ocorreu-lhe então, que tinha um corpo e braços e pernas e sangue e um coração que batia fraco, e era seu, e tinha pele e ossos e tudo sacolejava, para cima e para baixo, para cima e para baixo, para cima e para baixo...

Junto com a consciência da existência de um corpo, veio também, a consciência das dores. Cada músculo gritava em protesto, porém, nada superava a sensação do frio extremo, que queimava sua carne e adormecia suas extremidades.

A única fonte de calor era um muro as suas costas, ele subia e descia junto com ela, naquele sacolejar incessante, ela se encolheu ao encontro dele buscando seu apoio quente.

Flashes desconexos invadiram sua mente, lembranças que pareciam ter acontecido há muito tempo: os profundos olhos azuis e angustiados de Harry; o Ministério da Magia; o Departamento de Mistérios; a Sala das Profecias; os Comensais da Morte; a Sala do Tempo; o feitiço roxo que a atingiu no peito e o mundo ficando Escuro e frio.

Será que tinha morrido? Mas morrer era tão... barulhento?

A sua volta, os sons antes inexistentes, ficavam cada vez mais fortes. Havia conversas sussurradas, e o som do vento sobrando entre árvores, metal raspando em couro, e cavalos – céus, cavalos? – chapinhando na lama.

Seu cérebro lutava contra seu corpo, ele queria mais que tudo se entregar a névoa que o rondava, mas então, o muro quente no qual ela se apoiava, apertou os braços em volta da sua cintura.

Hermione abriu os olhos... e rapidamente voltou a fechá-los – que insanidade era aquela?! Era real?

Ela esperou sua respiração se acalmar, um tremor diferente dos calafrios a invadiu, abriu os olhos novamente esperando... rezando, para que o cenário tivesse se modificado, no entanto, ele ainda estava lá, vivo colorido e intenso, como só a realidade poderia ser.

Em volta dela, havia uma verdadeira comitiva, formada por homens grandes e barbudos, que montavam em cavalos maiores ainda, eles vestiam couros e peles e tinham penduradas em suas cinturas, poderosas espadas que facilmente a partiriam ao meio. O grupo cavalgava por uma floresta de mata fechada e anormalmente fria. O muro quente, no qual ela se aconchegava, era em verdade, o peito largo de um homem, que a mantinha sentada a frente dele em um cavalo, os braços dele rodeavam-na para segurar as rédeas do animal que os carregava. Não havia nenhum conhecido avista.

A SENHORA DO LAGOOnde histórias criam vida. Descubra agora