Capítulo 04 - Parte 02

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Não vou mentir, mas meu coração estava acelerado e a dor que nele consumia, ficava ainda tudo confuso

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Não vou mentir, mas meu coração estava acelerado e a dor que nele consumia, ficava ainda tudo confuso...

Ela estava tão linda...

E seus olhos castanhos estavam com a mesma intensidade quanto na última vez que os vi... Aquele dia, o dia que me senti o pior homem do mundo ao vê-la tão mal quanto eu. Quando a vi parada na porta do nosso apartamento com o semblante que havia passado horas chorando me despedaçou. Queria abraça-la e perguntar se ela estava bem, mas eu não iria ser um idiota novamente, não mesmo!

Acordei das lembranças e não percebi que seguia para o estacionamento onde ela poderia está, a vi sorrindo para Agatha, e logo colocou os cintos na mesma. Assim que Ellie ia entrar no carro apressei meus passos, sem pensar a chamei:

— Ellie? — ela se virou, sem expressão alguma. Coloquei as mãos no bolso para tentar não deixar nada despercebido para ela. Não seria fraco.

— Sim? — revidou a pergunta, olhei para a sua barriga, em que a mesma protegia como se aquilo fosse se quebrar. Eu queria respostas, queria saber o que tinha acontecido, queria vê-la dizer-me que o que ela carregava era meu...

Argh! Idiota! Claro que esse filho não é seu.

Meu consciente mais uma vez gritou. Okay, talvez ele esteja certo e assim tratei de tirar esses pensamentos. Encarei seus olhos tentando ser forte para não abraçar e gritar para o mundo que essa era a mulher que eu amo e que sempre amarei.

Mais, como eu disse, ela nunca vai saber.

— Precisamos conversar! — falei o que veio na minha mente. Ela segurou sua barriga de forma protetora, o que fez meu coração aquecer.

— Sobre o que você quer conversar? — ela me encarava tão séria, o que surpreendeu-me.

— Sobre isso que você carrega.

— Isso? — perguntou com a voz irritada.

— Quero saber se essa coisa é minha — apontei para sua barriga e logo suas bochechas ficaram avermelhada, sabia o quanto ela ficou brava.

— Primeiro, meu filho não é coisa, segundo, isso não te interessa, agora por favor, tenho meus afazeres — então ela deu as costas para entrar no carro, mas antes segurei em seu braço para saber se minha conclusão estava certa.

— É do Douglas?

— Pense no que quiser — assim ela entrou no carro indo embora, vi Agatha dando um tchau e um sorriso banguela pela janela, acenei indo até meu Audi A7.

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Quando eu te amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora