Capítulo 06

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Boa leitura!


Às flores do Arizona flutuavam com o vento forte, o cheiro do café de minha mãe era doce e tinha seu gosto formidável

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Às flores do Arizona flutuavam com o vento forte, o cheiro do café de minha mãe era doce e tinha seu gosto formidável. Estava anoitecendo, e a paz que estava sentindo era tão grandiosa que não cabia dentro de mim.

Como havia sentindo falta disso!

Desde pequena sempre morei na fazenda Stone Path, uma fazenda simples que meu pai comprou para construir uma família e viver em paz. Durante todo esse tempo eles são felizes, por mais que existem uma grande diferença de classe entre eles o amor de ambos é imbatível.

Lembro quando tinha meus dez anos de idade, corria pelo campo atrás de meu irmão que amava soltar pipa, brigávamos muito, afinal, que irmãos não tiveram aquelas típicas brigas de quem era o mais forte, ou até mesmo quem era o mais veloz?

A sensação de estar em casa, o lar onde fui criada, é muito confortante, principalmente quando meu filho está perto de mim.

Já se passaram cinco meses, um ano e meio se passou, e eu mudei de um tempo para cá. Certamente, não me lamento por nada e por coisas fúteis, como chorar por um amor que achei que era para toda a vida. Hoje eu tenho amigos, tenho minha família me apoiando e claro, o meu filho. Ele me dá forças a cada amanhã, quando acordo e vejo seu sorriso, mesmo não sendo totalmente um sorriso e ainda sendo banguela, eu amava suas covinhas ao sorrir. Era minha paz. Às pessoas deveriam sentir isso, deveriam olhar para o futuro e pensar: "Somos fortes, somos humanos", isso mesmo, você é humano tem seus defeitos e falhas, tem suas qualidades, dons para guerrear e lutar para sua sobrevivência nesse mundo onde todos pisam em quem.

Ah, é incrível!

Se eu olhasse para o passado e me visse ali, eu perguntaria "Como eu pude ser assim? Como fui um garota que se humilhou para ter um mínimo de compreensão?" Foi errado. Foi sem escrúpulo ser acusada de ter traído, e pior é saber que eu não traí e sim fui traída por alguém que achei que me amasse.

Não estou me lamentando, claro que não!

Só sinto ódio dele. Ódio por ter sido ridículo a ponto de tirar meu filho de mim.

Graças a união da minha família, pagamos o melhor advogado e consegui a guarda de Antony. Claro, que a gravidez de Izabela ajudou bastante para eu ficar com meu filho, era certo Antony ficar comigo, já que seu pai iria se casar. Ah, seu casamento foi impecável. Chorei sim, não vou mentir, chorei em silêncio por ver o homem que amei casando, nosso destino foi esse, e devo aceitar de todas maneiras. Eu tenho a parte de Henrique comigo, e não devo ficar entristecida por algo que não me faz bem.

— Seu pai está demorando, deve ter acontecido alguma coisa — minha mãe disse atravessando a porta da varanda e sentando ao meu lado junto com duas xícaras de café, papai tinha ido resolver uns problemas com o sua rede de cavalos na cidade, pois, há bastante rodeios durante o verão e ele não perderia de usar seus cavalos para ganhar uma boa grana.

Quando eu te amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora