Ellie Lansing, é uma garota batalhadora e amigável, vem de uma família humilde e muito amada. Após, se humilhar pelo cara que ama e o mesmo a desprezar de todas formas, Ellie, vai embora de sua vida desistindo de seu amor. Tentando mudar de vida e e...
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Mais um capítulo para vocês.
"Bom dia, caros ouvintes, estão aproveitando mais um dia ensolarado? Hoje, como todos sabem será o início de muitas emoções e diversão em mais um rodeio na pequena cidade do Arizona, convido a vocês que venha se divertir conosco..."
Desliguei o rádio, papai havia ligado para escutar algumas músicas universitária e logo o comercial do rodeio começou. Me sentia incomodada com esses anúncios a cada vinte e quatro horas.
Peguei Antony no colo, estava cheiroso e arrumado. Hoje íamos visitar a tia Amélia, ela estava louca para conhecer o meu bebê.
Tia Amélia é irmã de mamãe, mora na cidade e tem uma floricultura. Ela amava flores, cultivava em sua casa e em sua fazenda, já que o seu falecido marido deixou de herança, mas como minha tia não queria viver sozinha em uma fazenda decidiu comprar uma casa e viver na cidade, dizia que não se sentia na solidão com tanta movimentação. Depois que ela soube de Antony queria o conhecer imediatamente, não o levei antes por que meu filho era muito novo para respirar um ar mais pesado, e ela não poderia vim a fazenda pois tinha suas coisas e não podia deixar a floricultura sozinha.
— Filha, está pronta? — papai perguntou, segurei a bolsa onde havia algumas necessidades de Antony. Papai iria nos levar, já que ele ia na cidade fazer compras — Quanta demora, querida!
— Não exagere pai, você sabe que Antony tem que ir lindo e cheiroso para ver a titia Amélia, né filho? — beijei sua bochecha gorducha o fazendo dá um sorriso banguelo.
Alguns minutos depois chegamos a cidade, tudo estava mudado e um pouco moderno, mais continuava com seu toque de casas antigas.
— Vou deixar-la e me ligue para vim lhe buscar — avisou, assenti confirmando, peguei a bolsa de Antony e fiquei em frente a floricultura.
Abri a portinha, e um sininho logo encima soou, tia Amélia - que estava sentada cortando alguns galho de alguma flor- abriu um sorriso enorme assim que me viu e veio me abraçar.
— Nossa, Ellie, você está linda, como cresceu! E esse meninão aqui? Oh, meu Deus, você é tão lindo — ela pegou Antony no colo e deu uns beijos em seu rosto.
— Olá titia, como a senhora está? — sorri, Amélia continuava linda, e por ser mais nova que mamãe não tinha a mesma aparência de que o tempo não lhe fez mal. Seus cabelos loiros enrolados continuava o mesmo, os olhos azuis marinhos estava um pouco ofuscado, e tinha certeza que depois da morte do tio Robert ela não foi mais a mesma. Sabia exatamente como era a dor de perder alguém que amamos.
— Venha, Ellie, vamos tomar uma xícara de chá — ela foi até a porta e virou a plaquinha para fechado. Segui, Antony olhava tudo curioso, era novo para o meu filho ver um lugar diferente em que nunca esteve — Achei que sua mãe iria vim, faz tempo que aquela cabeça dura não vem me visitar.
