Capítulo 05

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Eu dormia, mas o meu coração velava…” (Cântico dos Cânticos 5:2)


Abri meus olhos com alguém cantando algo que desconhecia, minha visão estava muito embaçada e não podia ver quem estava cantando, mais eu conhecia aquela voz, a voz que me acalmava quando caia e ralava os joelhos, que quando chorava me dava o melhor abraço do mundo. Sorri internamente por ela está aqui.

A claridade do sol que entrava pela janela fez meus olhos arderem, fechei-os novamente então senti sua mão tocar em meu rosto.

— Oh, minha querida! — abri novamente os olhos e vi minha mãe com olhos brilhando de tanta felicidade, mais sua face destacava o quanto ela já havia chorado e que não dormia à dias.

— M-aama... — tentei falar mais minha garganta estava muito seca e amarga.

— Calma meu amor, vou chamar o médico!

Assim ela saiu do quarto branco, olhei para o lado onde havia uma mesinha com um jarro de flores e um ursinho de pelúcia. Tentei pegar mais as agulhas enfiadas em meu pulso não deixaram, que droga. Olhei para minha barriga e lembrei: Meu filho. Passei a mão em minha barriga para procurar alguma evidência da minha gravidez, mais não havia nada. Estava seca.

Não, não, não.

Antony.

— Filha, se acalme — minha mãe entrou no quarto preocupada, logo atrás o médico que pegou a prancheta. Ela sorriu, e eu estava desesperada! — Ele está bem, é um garoto muito saudável — assim que ela tinha dito que meu filho estava saudável me fez lembrar de tudo que tinha acontecido, do meu parto, da briga com Henrique. Em que implorei para ele ficar. Céus, minha cabeça está rodando.

— Ellie, você ficará em observação por mais alguns dias até sua recuperação for cem por cento. Precisará tomar novamente alguns remédios e se alimentar bem.

— Doutor, ela poderá receber as visitas? — mamãe perguntou, e meu coração só queria saber de Antony, eu precisava o ver.

Antony… — sussurrei, eu queria meu filho.

— Sim, mais deixe-a descansar por mais algum tempo, e seu filho Ellie, não se preocupe, melhore imediatamente para vê-lo.

Então ele saiu do quarto sorrindo, e mamãe exalava tanta felicidade, era nítido.

— Oh, meu amor, estou tão grata por você ter acordado — ela me abraçou e soluçou. Minha mãe estava com sua beleza um pouco juvenil, alguma sarninhas já nasciam em seu rosto, e em seu longo cabelos louros já se podia ver alguns cabelos brancos. Mais, mamãe continuava uma mulher muito linda.

— Desculpe por isso, mais faz tanto tempo que não vejo minha filha.

Tanto tempo?

— Tente descansar, para saí dessa cama e lutar pela sua felicidade meu amor — assim ela beijou minha testa e saiu do quarto, por alguns minutos eu estava me sentindo mal por deixar meu filho sozinho, por outros eu queria saber o que estava acontecendo. Sem delongas acabei dormindo em mais um sono profundo.

Quando eu te amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora