Capítulo 08

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"Faltava 15 minutos para chegar na escola, Maximiliano como sempre, fez uma das suas travessuras me levando junto para uns dos ralhos de papai

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"Faltava 15 minutos para chegar na escola, Maximiliano como sempre, fez uma das suas travessuras me levando junto para uns dos ralhos de papai. Ele bem que poderia parar de colocar pimenta no café da manhã dele, ou pelo menos deixar de pegar alguns grilos e colocar na cama de mamãe. Justo eu, que estava me arrumando quando em questão de segundos papai chamou e deu uns 90° de falação dizendo que eu deveria ficar de olho nele, que meu irmão tinha algum problema, bom, ele tinha, mas para mim só era falta de maturidade.

— Els, Els — ouvi meu nome ser gritado, me virei e Mason estava logo atrás com sua respiração ofegante — Caramba, como você anda muito! — ele enxugou o suor da testa com a palma da mão, arrumou a alça da mochila e sorriu colocando o braço encima de meu ombro, era seu jeito de ser carinhoso.

— Estamos atrasados... — sussurrei triste, imaginando que perderia a aula de história da professora Marie.

— Que tal a gente cortar caminho? — sugeriu, revirei os olhos continuando meu caminho para escola — Vamos Els, prometo que chegaremos a tempo.

Respirei fundo, como eu ainda gostava do meu melhor amigo? Ele era maluco, gostava de brigas e era um galinha de primeira.

— Não, Mason! Dá última vez papai me brigou por que não fui a aula por sua causa. Então, não! — falei continuando meu caminho ouvindo seus resmungos.

— Nem sei por que ainda continuo sendo seu amigo, você nunca faz nada por mim — parei, eu odiava quando ele fazia seus dramas só para conseguir alguma coisa. Seu pai sempre caiu nas suas mentiras, mais eu não, sempre soube quando ele mentia ou até mesmo quando inventava um plano mirabolante.

— Então deixe de ser meu amigo — disse andando novamente, estava chegando perto da escola da cidade, não iria parar no caminho para ter uma discussão com Mason.

— Que merda Els, não me deixe falando sozinho — ele segurou meu braço me virando para ele. Seus olhos azuis era de um tom tão intenso, imaginava quantas garotas já caíram na dele por causa do olhar que o mesmo possuía.

— Me solta — ele sorriu, tentei me controlar para não dá uma de louca. Mason se tornou meu amigo a uns três anos, assim que minha mãe me levou para a casa de uns de seus clientes e eu conheci ele por causa de uma vaca preste a dá a luz. Apenas lembro que no fim dia, estavamos correndo no campo em busca dos "tesouros perdidos".

— Els, é um caminho que descobri, vamos? — suspirei cansada, ele sempre vencia apenas com uma cara de cachorrinho pidão.

— Está bem, só desta vez — ele sorriu e segurou minha mão fazendo meu coração acelerar.

Mason, era sempre assim, espontâneo, sua felicidade sempre foi vidente para qualquer um que o conhecia. Apenas o seu sorriso era de iluminar um coração partido.

Quando eu te amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora