Capítulo 13

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Acordei com Antony chorando, levantei depressa e fui o ver no berço. Seus olhinhos estavam com lágrimas e o rostinho vermelho. Era estranho e assustador. Ela jamais chorou desta maneira.

— Filha, o que aconteceu? — mamãe entrou no quarto preocupada.

— Não sei mãe... O que eu faço? — perguntei aflita, será que ele estava sentindo alguma dor? Oh, não!

— Me dê ele, vai fazer um chá para ele. — entreguei Antony pra ela, olhei o relógio que ficava encima da cômoda e suspirei. Eram exatamente 03:37.

Fervi o chá colocando no vidrinho de gotas, o choro de Antony estava me matando. Eu não gostava quando meu filho chorava.

Fui depressa para o quarto, vendo que papai tinha acordado com o choro alto.

Ficamos tentando acalmar Antony e no fim passei a madrugada toda acordada, depois de duas horas ele dormiu. E eu estava morrendo de sono.

Logo de manhã levantei deixando o meu filho dormindo na cama, não queria que ele dormisse no berço, pois, mamãe achara que ele tinha se assustado com o escuro.

— Bom dia, pai, mãe — disse pegando uma xícara de café da mesa.

— Bom dia querida, como está Antony? — perguntou papai. Suspirei, ele lia um jornal como todas as manhãs.

— Está melhor, acho que vou levá-lo ao médico — mamãe no exato momento deixou as torradas na mesa, sentou ao lado de papai e disse:

— Se quiser vou com você.

— Não mãe, não precisa… — eu sabia que ela já estava  fazendo coisas demais por mim, e até por que ela deixara de ir procurar emprego para cuidar de Antony— Eu inda tenho que falar com a minha advogada sobre o que está acontecendo — troquei de assunto.

— Filha, só não entendo o porquê de ele ter vindo para cá — papai deixou o jornal, pegou uma torrada para mastigá-la.

— Nem eu, eu quero distância desse homem.

Assim que falei alguém bateu na porta, rezei para que não fosse Henrique. Mamãe que foi mais rápida que eu abriu a porta.

— Sim, ela está. Ellieeeeeeee — gritou.

Fui até ela e revirei os olhos vendo quem estava na minha frente.

— Ainda vou acabar ligando para a polícia por causa dessa sua perseguição — revirei os olhos vendo seu sorriso largo — O que está fazendo aqui, Mason?

— Eu vim te visitar, gostou? — abriu os braços como se para ele eu iria correr e abraçá-lo.

— Não, agora vai embora e me deixa em paz — fechei a porta com força, mamãe riu da maneira que tratei ele. Que se dane. Eu não estava bem para pensar ou falar com alguém.

Quando eu te amavaOnde histórias criam vida. Descubra agora