Contos Natalinos - Colemila

❄ Sexto Dia ❄

- Deixa eu ver.

- Já falei que é supresa.

- E eu já falei que não gosto de surpresa.

- Dessa você vai gostar.

- Por favor, meu amor.

- Não.

- Ah, qual é.

Camila riu, dando um beijo na ponta do meu nariz, voltando a fazer seu sanduíche. Eu queria ver o vestido que ela havia comprado, eu sou curioso, mas ela batia o pé e dizia não.

Quando ela saiu hoje cedo, apenas havia me dito que Madelaine iria com ela. E sabendo o gosto da garota para moda, eu estou esperando por uma fantasia de Olaf.

- Amor...

- Não.

- Você nem sabe o que eu ia falar.

- Sei sim.

- E o que era?

- Ia pedir para ver o vestido.

- Não ia não!

- Tá bom, então pede.

- Me conta como ele é.

- Francamente, Cole!

- Você está sendo malvada.

- E você infantil, amor.

- Curioso.

- Tá bom, se você acredita nisso.

- Só amanhã?

- Só amanhã.

- Hey...

- Cole...

- Eu te amo. Vai ser o melhor Natal de todos.

- Isso foi lindo.

- Não vai falar nada bonito?

- Cole Sprouse.

- O que?

- Pediu se eu não ia falar nada bonito, e eu falei.

- Ah... AH TÁ! Entendi.

- Nossa Senhora da Lerdeza.

- Não fala assim...

- Sorte a sua eu te amar.

Eu ri, e a puxei para um beijo, foi cálido e suave, havia amor, não paixão, havia ternura. Acho que era preciso depois do dia agitado de hoje. Calmaria.

- Boa noite, eu te amo, okay?

- Okay.

Puxei-a para meu peito, e fechei meus olhos.

- Cole?

- Oi, amor.

- Eu juro te amar até depois do nosso fim.

- Não teremos fim, o espirito do Natal nos abençoa.

- Isso foi profundo.

- Isso foi real.