Manifesto de um Partido Otimista

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Por: Patrick Rudinin

Este documento celebra o que é agradável aos sentidos, bom para alma e reconfortante para o EGO. É um grito dentre a estática do incontrolável, impessoal e solitário, é um contato de pele a revelia naquela pessoa de grande apreço, um olhar direcionado para as extremidades daquela mão rosada de quem ainda não sujou-a com a poluição do corrupto. É para aqueles que se arriscam em relações sociais que podem ou não retribuí-los, são palmadas nas costas dos que se declaram para aqueles seres de grande mistério e admiração para quem os escreve. Uma tentativa de encarar aqueles olhos não cansados ainda, um mergulho naquela serenidade de quem ainda não se desgastou, é uma declaração de amor para ela, que exibe grandes olhos de quem ainda não perdeu seu interesse no mundo dos sentidos. É sobretudo pelo que sinto quando olho para ela com grande apreço, sem garantia de nada, que me retribui em força para lhe direcionar a palavra, e ser essencialmente otimista. É por ela, para ela e com ela. Com amor, com razão e pela necessidade da perpetuação daqueles pequenos contatos físicos e verbais, é um voto para não politicagem, um voto para as gerações futuras não cometerem os mesmos erros, perpetuando nossos bons exemplos. Um sim para a força de vontade de quem respeita o próximo, de quem diz não para o casual e não sente medo pela responsabilidade, que tem bons hábitos e controle pleno de suas emoções. Um colaborador para o bom homem que não suja o ar com suas palavras ácidas tanto quanto não suja o chão com seu lixo. Que tem boas práticas e censura aquelas degradantes, um eterno fiscal de práticas pejorativas e preconceituosas e um multiplicador de conhecimento. Esse é meu sim para eles e minha censura para outros tantos que em verborragia assina sua sentença para uma vida irrefletida. Sobretudo um sim para as boas pessoas de caráter.

Morre aos setenta anos escritor político de infarto fulminante

Por: Um mal caráter (CENSURADO)

Hoje, quarta-feira, aparentemente um dia tão simplório quanto qualquer outro, um de nossos genéricos escritores contemporâneos morre, vítima de hábitos de excessos e uma vida tão passível ao infortúnio de ser lembrado pela posteridade quanto o bobo da corte do rei Carlos Magno V, do reino da Suazilândia. Possivelmente o nome do sujeito alcança o status quo de sinônimo de hipocrisia, deixando nada, além de uma humilde residência em um município aleatório de um estado da mesma forma aleatório do sudoeste de sua pátria, acredito. Os astrônomos ainda procuram se Rudinin deixou um vácuo significativo na vida de seus contemporâneos. Nenhuma viúva ou até parentes, os quais aparentemente não existem, descarregam lágrimas pela sua partida do mundo sensível.

Imagem 1: Fotografia do Museu da Escrita Moderna do país em primeira mão daqui a um mês

Imagem 1: Fotografia do Museu da Escrita Moderna do país em primeira mão daqui a um mês

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Fonte: Do homem do chapéu coco

Sua casa será tombada, e adjunto com seus manuscritos, irão formar o museu da escrita moderna do país, que no prazo de um mês irá pegar fogo por motivos ainda desconhecidos, mesmo tendo alvará.

Conclusões finais sobre o finado Patrick Rudinin (1935 - 2015), esse homem acreditava que sua vida era "Eduardo e Mônica" mas acabou que era mesmo algo como "Dezesseis".

FIM

Observações:

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Acesso dia 29/12/2018. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/rio/o-museu-da-civilizacao-brasileira-pega-fogo-23032843>

Acesso dia 29/12/2018. Disponível em: <https://www.metrojornal.com.br/foco/2018/09/03/o-que-tinha-no-acervo-museu-nacional-rio-de-janeiro-e-que-foi-consumido-pelo-fogo.html>

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