Day 4 - Segredos no Natal

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Dulce María é uma cantora famosa que se perdeu no meio das câmeras, ela resolve então dá uma pausa na sua carreira para encontrar-se. Voltando a Edolas, seu pequeno país natal, ela se aproxima do futuro rei, Christopher Uckermann.

Dulce puxava sua mala azul, com um pouco de dificuldade pois estava muito pesada, quando um cara que também levava uma mala e estava com um suco na mão, esbarrou nela, derramando o líquido que levava.
- Está cego? Por que não olha por onde anda?
- Desculpe, foi sem querer! Deixe eu ajudá-la. - pegou alguns guardanapos na mesa que tinha ao seu lado, eles estavam em uma lanchonete no aeroporto, e tentou limpar a blusa da moça que tinha acabado de esbarrar.
- Você está piorando as coisas- reclamou ao ver que a mancha em sua blusa ficava maior cada vez que ele tentava limpar. - Deixa, eu faço isso!- pegou os guardanapos e saiu dali.
Minutos depois Dulce estava sentada esperando seu vôo ser chamado, o mesmo homem que havia derrubado suco nela sentou-se ao seu lado.
- Oi, me desculpe, de verdade. - pediu novamente.
- Eu que tenho que pedir desculpas, fui grossa com você.
- Te desculpo, se me desculpar.
- Então tá - riu. - Te desculpo.
- Eu também.
Ele percebeu que ela estava com um livro no colo, perguntou o nome e assim começaram uma animada conversa sobre o mundo dos livros. O celular dele tocou e ele se afastou um pouco para atender, o vôo dela foi chamado e ela se despediu só com um aceno de mão e um sorriso.
- Coincidência?- perguntou o mesmo homem que conheceu minutos antes, sentando ao lado dela, já dentro do avião.
- Ou você está me seguindo- brincou.
- Por que eu te seguiria?
- Me diga você
- Eu nem imagino um motivo- colocou o dedo no rosto, de forma reflexiva, e fingiu pensar. - Já sei, pra descobrir o seu nome.
- Não digo meu nome a estranhos.
- Não sou um estranho, sou Christopher, seu melhor amigo.
Ela riu.
- Meu melhor amigo esqueceu meu nome? Como isso é possível?
- Ele tem Alzheimer. Ajude-o, diga seu nome.
- Meu nome é Dulce, querido melhor amigo.
- Eu já disse que ele é lindo? Porque se não: ele é lindo!
- Obrigada- sorriu.
E todas as horas do vôo se passaram assim, Christopher e Dulce conversando sobre várias coisas, pareciam mesmo melhores amigos, pela forma em que tratavam um ao outro. Chegando ao destino eles pegaram as malas juntos e foram esperar um táxi.
- Só pra ter certeza que não me seguirá de novo, onde seus pais moram? Disse que viria visitá-los. - perguntou Dulce.
- Edolas.
- Tá tirando onda né?
- Não. Também vai pra lá?
- Sim. Cara, você é um psicopata que está tentando virar meu amigo para poder me sequestrar e levar para a Turquia?
- Primeiro, por que eu iria virar seu amigo para poder te sequestrar? Segundo, por que levar para a Turquia?
- Primeiro, sei lá. Segundo, para bom entendedor meia palavra basta.
Um táxi apareceu buzinando na frente dos dois.
- Quer dividir o táxi com um psicopata que vai te sequestrar e levar para a Turquia, por algum motivo?
- Okay. Mas só porquê gosto da Turquia.
O caminho do aeroporto até Edolas, um pequeno país no qual Christopher e Dulce nasceram, foi longo, mas animado para ambos até para o motorista.
Chegando na entrada de Edolas, uma caminhonete vermelha, uma limosine preta e um volvo também preto, estavam estacionados. Ao lado da caminhonete estava a mãe de Dulce, ao lado do volvo e limosine tinha dois homens vestidos de preto, seguranças.
- Vão ficar na entrada? - perguntou o taxista.
- Sim. - Dulce respondeu.
- Droga! - disse Christopher quando viu os seguranças.
- O que foi? - perguntou Dulce
- Tenho que comprar umas coisas antes de ir para casa, eu esqueci.- mentiu.
- Então acho que é aqui que as coincidências acabam. - disse Dulce, um pouco triste. Ela tinha gostado de conversar com ele.
- As coincidências sim, agora vamos realmente marcar de nos encontrarmos tá? - ela concordou com a cabeça.- Então me dê seu número e conversamos.
- Okay.
Ela passou o número, se despediu tanto dele quanto do taxista e foi ao encontro de sua mãe, onde a beijou e a abraçou. O taxista deu a volta e levou Christopher para onde o mesmo pediu.
Quinze minutos depois, Dulce chegou em casa junto a sua mãe, arrumou suas coisas que estavam na mala e deitou para descansar, a viajem foi muito longa. Quando acordou, pegou o celular para ver as mensagens, esperando encontrar uma de Christopher, e achou. O dia inteiro os dois ficaram conversando por mensagens e marcaram de encontrar-se em uma lanchonete. No horário marcado, Dulce estava em frente a lanchonete esperando Christopher, que atrasou 30 minutos.
- A Margarida apareceu. - disse ela ao reconhecer ele. Pois o mesmo vinha de toca, óculos e casaco escuro.
- Desculpe a demora. Minha mãe queria me prender em casa.
- Claro que queria, tá parecendo um psicopata com essa roupa.
- Estou começando a acreditar nisso. - ela riu. - Vamos entrar?
- Vamos.
Eles entraram, se sentaram e fizerem os pedidos.
- Eu pensei que você não estaria mais aqui. - comentou Christopher.
- Você nem demorou tanto.
- Foram trinta minutos.
- Sério? Eu nem percebi. - Ela havia percebido, pois olhava o relógio a cada minuto.
- Que bom. - ele ficou quieto um segundo e então logo voltou a falar- Sabe, eu andei pensando, passamos todo aquele tempo no vôo, no táxi, no celular, e eu não sei muita coisa sobre você.
- Assim como eu não sei de você.
- Sou Christopher Uckermann, tenho vinte e três anos, nasci e cresci aqui em Edolas, fui a Now York para fazer faculdade, acho que só.
- Trabalha?
- Mais ou menos- O que falar? Ele perguntou-se, não podia contar nada, ao menos não agora.
- Como mais ou menos?
- E você Dulce? O que tem para me contar?
- Sou Dulce María, tenho vinte e dois anos, também nasci e cresci aqui, comecei a faculdade em Chicago, mas não continuei e fui trabalhar.
- Trabalhar em que?
- Por que sua mãe não queria deixá-lo vim?
- De acordo com ela, eu não venho a Edolas muitas vezes e quando venho não quero ficar com eles.
- Eles?
- Meus pais e minha irmã.
- Tem irmã, que legal.
- Você não?
- Não, mas já tive vontade, no passado.
- A Nina é maravilhosa quando não está se metendo nos assuntos alheios.
- Brigam muito?
E ali ficaram conversando e comendo até às 23:00 da noite. Christopher a acompanhou até a esquina de casa, se despediram e cada um foi para sua direção. No dia seguinte, Dulce saiu para passear pela cidade com a mãe e Christopher ficou em casa para fazer os gostos da sua mãe. A noite, os dois marcaram novamente em se encontrar e dessa vez foram a uma feira de livros que tinha em frente a o orfanato da cidade, que foi organizado para arrecadar fundos para a festa de Natal dos órfãos. Christopher apareceu novamente de óculos, touca e casaco escuro, o que Dulce estranhou.
- Por que veio fantasiado de novo?
- Não vim fantasiado.
- Veio sim. Parece até que está se escondendo.
- Nada haver Dulce.
- Okay então.
Compraram vários livros e deram um ao outro também, comeram cachorro quente, pipoca e algodão doce, que vendia nas barracas também feitas para arrecadar fundos para o orfanato. Ficaram vendo as crianças brincarem, em quanto conversavam, até que o celular de Christopher tocou, ele atendeu e logo depois teve que sair, mas antes deixou Dulce na porta da sua casa.
E novamente, no dia seguinte eles marcaram para se ver. Só que dessa vez Christopher a levaria em um lugar, ele estacionou o carro em frente a casa dela e buzinou, a mesma saiu de casa e correu até o carro.
- Onde vamos?
- Surpresa. - ele ligou o carro.
- Odeio surpresas.
- Por quê?
- Porque me deixam curiosas e ansiosas.
- Então vou te fazer várias surpresas, você fica engraçada quando está curiosa.
- Você nunca me viu curiosa.
- Você tá curiosa agora e ansiosa, acho que é por isso que tá batendo o pé.
- Dirige logo Christopher!
- Calma- riu.
- Vai me levar ao castelo? Por que está indo em direção a ele.
- Não vamos ao castelo.- Christopher entrou em uma pequena estrada de terra que tinha antes da entrada do castelo.
- E onde vamos?
- Espera Dulce! - disse e tirou o óculos e touca.
- Mentira, você tirou a fantasia, nossa. Já estamos longe da polícia?
- Haha. Engraçadinha.
- Não entendo o porquê desse disfarce.
- Depois vai entender!
- Então admite que é um disfarce?
- Talvez.
Alguns minutos depois, chegaram a um ponto da estrada de terra que não podia mais ser trilhado de carro. Os dois desceram e começaram a andar, chegando em um grande espaço coberto por neve, da noite passada, Christopher a deixou sozinha por um momento e logo depois voltou com um cavalo.
- Primeiro: não devia ter me deixado sozinha em um lugar que eu não conheço. Segundo: eu não vou andar de cavalo.
- Primeiro: não aconteceu nada com você em quanto estava sozinha e foi só uns minutinhos. Segundo: vai andar de cavalo sim.
- Primeiro: podia ter acontecido. Segundo: não vou, você não manda em mim.
- Você é chata! - ele reclamou e ela riu.
- Você também!
- Por que não quer andar a cavalo?
- Porque eu não sei andar a cavalo!
- Te ensino!
- Não quero aprender!
- Então, apenas vem comigo.
- Promete não me derrubar e nem me sequestrar?
- Prometo.
Os dois subirem no cavalo, ela com a ajuda dele e então o cavalo começou a andar.
- Não confie em um psicopata!- disse Christopher e fez com que o cavalo fosse mais rápido. O que a assustou.
Andar a cavalo foi uma boa experiência, declarou Dulce depois. Os dois viram belas paisagens cobertas de neve, o que só as deixou mais belas. Mas a que agradou mais a Dulce foi o lago, refletindo a luz do sol, e ao redor a neve. Ali era tudo muito lindo, pensou ela. O dia começou a esfriar mais, Christopher percebeu que ela tremia em seus braços, então decidiu voltar. Parou o cavalo no mesmo local no qual eles tinham subido, ele desceu e foi ajudá-la, mas a mesma apressada, se jogou para cima dele, Christopher tentou segura-la, mas a acabaram caindo. Caíram um ao lado do outro rindo, ele com as mãos ao redor da cintura dela e os rostos pertos um do outro. Ficaram se olhando por alguns segundos, até que Dulce falou.
- Você é fraco cara! - sorriu.
- Você é pesada!
- Não chame uma mulher de pesada, nunca!
- Sim senhora!- sorriu.
Ele voltou a olha-la de um jeito diferente.
- O que foi? Quer me beijar?- brincou.
- Sim! - aquilo a surpreendeu, mas ela gostou.
- O que está esperando? - Ele não perdeu mais tempo e a beijou. Queria fazer aquilo desde a primeira vez que saíram, era como se a boca dela o chamasse.
Quando o beijo acabou, ela o puxou para um outro beijo e assim ficaram por alguns minutos.
- Você é. Muito. Quente. Mas eu. Ainda estou. Com frio. - ela falou cada palavra, no intervalo que descolava a boca da dele. Ele a soltou e levantou.
- Vou levá-la a um lugar. - esticou a mão para ajudá-la.
Dulce levantou, Christopher pegou o cavalo e os dois foram em direção a uma cabana que tinha ali perto.
- Que lugar é esse? - perguntou quando Christopher abriu a porta.
- A cabana de caça do meu pai.
- Seu pai tem uma cabana de caça?
- Pois é. E eu tô morando aqui. - sentou no sofá e a chamou.
-Porque?
- Uma garota que conheci a alguns dias me disse, em uma de nossas conversas, para parar de fazer o que os outros me dizem e fazer o que quero.
- Ela parece saber o que diz. Mas ainda não entendi o porquê está aqui.
- Eu briguei com meus pais por conta disso.
- Eu falei pra você conversar com eles, não brigar!
- Minha mãe não conversa, não comigo.
- Vocês tem que se resolver, vai por mim, é horrível brigar com a família. A família é poder, força, a família é importante.
- Eu sei que sim! E você, resolveu o lance do seu trabalho?
Dulce havia contado ao mesmo que o patrão dela exigia muito da mesma, e ela já estava cansada, por isso a viagem.
- Não viemos falar disso- disse e sentou no colo dele.
- É, não viemos.
Ele a beijou, o beijo foi muito mais longo e caloroso. As mãos de Christopher acariciavam as coxas e bunda de Dulce, já as mãos dela acariciavam a costa dele e puxavam seus pequenos cachos. Em um certo momento, as mãos de Christopher saíram da bunda dela e entraram por dentro da blusa que ela usava, ela gemeu ao sentir a mão gelada contra sua pele, o que a fez ficar com mais desejo. Ansiando por mais toques doces e apaixonantes dele pelo seu corpo, ela parou o beijo e tirou a blusa que vestia. Christopher ficou mais excitado que antes, ao ver o pequeno sutiã branco, cobrindo mais uma bela parte do corpo dela. Ela voltou a beija-lo e ele não perdeu tempo, escorregou suas mãos pela costa dela e parou bem no feiche do sutiã, mas não o abriu, trouxe as mãos mais a frente tocando os seis dela cobertos por um fino pedaço de seda. Ela gemeu contra o beijo. Foi então que a mesma ouviu um barulho estranho do lado de fora. Assustada, parou o beijo.
- O que foi? - perguntou ele ofegante.
- Você ouviu isso?
- Isso o que Dulce?
- O barulho!
- Não tem barulho nenhum tá! Vem - a puxou novamente para o beijo. Quando ele resolveu por fim retirar aquela peça de roupa que o impedia de fazer várias coisas, o barulho do lado de fora ficou mais alto e até ele ouviu. Novamente assustada, Dulce parou o beijo.
- Você ouviu dessa vez?
- Sim. Fique aqui, vou ver o que está acontecendo.
- Okay.
Chegando lá fora, Christopher encontrou sua irmã tentando acalmar o cavalo que havia se assustado com algo.
- O que faz aqui Nina?
- Vim te procurar, quero que volte para casa, aqui não é um bom lugar para dormir Chris.
- Eu sei Nina, amanhã vou conversar com a mamãe e resolver as coisas. Agora, vai pra casa, estou ocupado.
- É uma garota?
- Só vai Nina!
Nina subiu no cavalo que estava mais calmo e saiu. Christopher voltou para dentro, Dulce mexia no celular, já com a blusa vestida.
- O que era?- perguntou ela, ao vê-lo entrar.
- O cavalo ficou assustado, apenas.
- Ah. Pode me levar para casa?
- Já vai? Por que?
- Tenho que resolver aquele lance do trabalho, eles mandaram mensagem.
- Entendi, então tá.
Dulce e Christopher saíram da cabana e caminharam até onde foi deixado o carro. Entraram no mesmo e logo chegaram a casa de Dulce. Ela beijou-o antes de entrar. Ao entrar para dentro Dulce pegou o celular e ligou para seu empresário, após falar com ele, sua mãe desceu as escadas e percebeu a frustração da filha, Dulce explicou que o seu empresário fez um desafio, se ela contar o que está escondendo aos fãs e conseguir cantar no baile de Natal real, ele daria toda a liberdade que ela queria. Dulce não sabia o que fazer, seria bem difícil conseguir cantar no baile de Natal real e sem falar que contar a verdade, faria com que ela perdesse Christopher e apesar de fazer pouco tempo que se conheciam, ela não queria perde-lo.
Christopher foi para casa, encontrar sua mãe, realmente precisa conversar, ficar brigado com alguém não é bom. Chegando lá, seus pais e Nina estavam sentados tomando chá. Christopher explicou para eles, que a partir daquele momento, ele mesmo tomaria todas as suas decisões, sem influência de ninguém, como havia fazendo em New York, e a única coisa que eles tinham a fazer era respeitar. O pai dele concordou plenamente, amava a ideia de seu garoto está crescendo, Nina também achava o mesmo, já a mãe, não gostou muito, odiava a ideia dele se machucar tomando decisões erradas, mas ela respeitou. Precisava respeitar ou perderia seu filho.
Com Dulce, ela decidiu que aceitaria o desafio de seu empresário, mas sabia que não seria fácil. Dulce e a mãe decidiram ver as notícias do país na TV, para descontrair, quando passou uma manchete sobre o príncipe de Edolas, uma foto de Christopher com touca, óculos e casaco escuro dentro do carro em frente a sua casa apareceu na tela, com a legenda: Príncipe de Edolas é pego disfarçado esperando mais uma moça. Dulce na hora, não ligou as coisas, precisou de alguns minutos para poder processar aquela informação e quando conseguiu a raiva cresceu.
Christopher estava em seu quarto, lendo um livro, quando viu Nina eufórica entrar pela porta.
- O que aconteceu menina?
- Sabe aquela cantora que eu gosto muito?
- A tal de Dulce?
- Sim.
- O que tem ela?
- Ela estava se escondendo em Edolas. Ela pintou o cabelo, colocou lentes e veio para Edolas, para ficar longe de câmeras, disse que precisa de um tempo para ela.
- E por que ficou assim?
- Porque ela está em Edolas Christopher! Olha como ficou linda com o cabelo loiro. - mostrou a foto.
Christopher quase teve um infarto ao ver a foto de Dulce ali. Que merda estava acontecendo? Pensou ele.
- Algum problema Christopher?
- Vários
Dulce e Christopher ficaram até o Natal sem se falar, especificamente dois dias, nenhum tentou entrar em contato, os dois estavam se sentindo enganados.
Dulce estava em casa, procurando uma forma de conseguir cantar no baile de Natal real, não deixaria a raiva que estava de Christopher influenciar na sua carreira. O carteiro passou e deixou junto a algumas contas, um convite. Era um convite para o baile de Natal real e junto a ele tinha uma carta da princesa Nikolina endereçada a ela. A carta dizia que Christopher estava sofrendo com a descoberta sobre ela e a distância, dizia que Nina nunca tinha o visto daquela forma, dizia que ele estava apaixonado por ela e que Nina queria ajudá-los a se reconciliar, e como nota final dizia que Nina era fã de Dulce.
Dulce não perdeu tempo e foi ver a roupa que usaria para ir ao baile, aproveitaria o convite para melhorar sua carreira e não para encontrar com Christopher, continuava super chateada.
As sete e meia da noite Dulce tinha terminado de se arrumar para ir ao baile, chamou um táxi e o mesmo a levou até o castelo. Muitas pessoas estavam no baile e bem bonitas, o que fez Dulce ficar um pouco receosa sobre o vestido que decidiu usar. Nina a viu e veio ao seu encontro.
- Que bom que veio.
- Você é a Nina não é?
- Sim. Prazer Dulce María.
- Só Dulce. Ah, e está tudo muito lindo!
- Obrigada. Christopher já vai chegar, fique a vontade.
Dulce começou a andar pelo salão, estava nervosa pelo que tinha ido fazer ali, começou a pensar que era um péssima ideia, ela estava sendo egoísta e aproveitadora. Dulce viu um lindo jardim ao lado do salão e decidiu ir até lá, para poder tomar um pouco de ar e pensar melhor. Christopher estava sentado em um banco, pensativo e tristonho. Dulce o viu e sentiu vontade de abraca-lo. Ele levantou a cabeça e a viu, parada em frente a ele, tão linda.
- O que faz aqui?
- Sua irmã me convidou.
- Nina, sempre intrometida. Mas porque veio?
- De verdade, eu vim para me aproveitar de vocês e conseguir o que queria. - disse e sentou ao lado dele. - Meu empresário disse que se eu conseguisse cantar no baile de Natal real, ele me daria toda a liberdade que eu quisesse. Então, recebi de sua irmã o convite e a carta na hora certa. Só que ao chegar aqui, eu comecei a me sentir mal, comecei a virar outra pessoa, uma pessoa aproveitadora e egoísta. E eu não quero ser essa pessoa, então me desculpe! Me desculpe por mentir e por isso também.
- Eu sei como é! Você queria um tempo para você, sem ninguém querendo se aproximar só porque é famosa ou tem dinheiro. Você queria ser você, assim como eu também queria. Então, eu te entendo. E perdôo.
- As duas coisas?
- As duas coisas.
Ficaram um tempinho em silêncio, mas Christopher voltou a falar.
- Dulce, eu não sei o que vai acontecer daqui em diante, mas sei que há uns dias eu estou fazendo tudo o que quero, sem pensar nas consequências. Então...- ele a beijou.
- Por que demorou tanto?- perguntou ela sorrindo após o beijo.
- Também não sei. - voltou a beija-la.
- Estou apaixonada por você príncipe de Edolas!
- E eu por você cantora pop Dulce María!

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Olá pessoal aqui é a Dadull, só queria pedir desculpas pela enorme demora e pela péssima qualidade do capítulo, queria poder me explicar mas daria um texto maior que o conto então. 😑
Ps: como é um conto, eu resumi uma boa parte.

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