Moon life vs moon death

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Olá, leitores(as)!

Bem, se eu tenho um vício é escrever em dois pontos de vista, espero que gostem (ou não) do nosso moço Lee JoonGi.

Aish, é difícil fazer notas de começo, então fiquem com o capítulo. <3

***

Nós nunca saberemos quando será nosso último dia.

Mas eu, Lee JoonGi, me sentia absolutamente imortal naquela manhã, sorrindo para meu próprio reflexo naquele grande espelho do quarto de hotel.

Estar em Seul era muito melhor que naquela prisão de cidade infernal governada pelo meu pai, em um tremendo fim de mundo. Nos rendia dinheiro, status, mas era um lugar de merda, e eu simplesmente odiava ter de viver lá, onde o conceito de diversão se resumia a sair de barco para pescar, ou, acredite, catar caranguejos com lama até os joelhos.

Aquele quarto de hotel fazia jus a meus sapatos de couro italiano. A civilização fazia jus a meus relógios caros, aos meus óculos importados. Meus ternos feitos sob medida.

Kang HaNa se espreguiçava na cama, e não suprimi o sorriso ao vê-la sentar-se, sem se importar com o lençol descendo até suas coxas, revelando seu corpo plenamente despido.

HaNa não era a única em meu leito e sabia disto. Era, sem dúvidas, a preferida, e segundo ela, isto bastava.

― Dormiu bem? ― perguntei sentando-me a beira da cama, esquivando-me de sua tentativa de me puxar de volta para os lençóis, recebendo um bico chateado como resposta.

Sinalizei um não com o indicador, movendo-o silenciosamente para os lados, antes de descê-lo sobre os lábios dela, descendo o toque até o vão entre seus seios, o que a fez sorrir.

― Vista-se, faça compras, vá a piscina. ― sugeri piscando em sua direção, tornando a me levantar. ― Tenho um compromisso, estarei de volta à noite.

Olhei para as chaves do carro em minhas mãos e as atirei em sua direção.

― Para você se divertir hoje, irei de táxi.

Pisquei e deixei o quarto, eu precisava comparecer ao lançamento do livro de um companheiro político de meu pai, um importante deputado com quem fazíamos negócios um tanto ocultos. Negócios cujo interceptor, em sua vasta maioria, tratava-se de mim.

(...)

O saguão do restaurante estava interditado, as janelas fechadas e o lugar perfeitamente isolado do mundo exterior.

Após todo aquele discurso de transparência, prestação de contas aos digníssimos cidadãos coreanos e compromisso com a sociedade de bem ― terrivelmente enfatizados durante o lançamento do livro "Governando com o povo" ―, saímos de uma grande livraria da região e seguimos para o coquetel.

E não posso dizer que estávamos bebendo pouco.

Porque agora ― longe das câmeras que nos exigiam compostura ―, desfrutávamos da cortesia de nosso digníssimo parceiro, que conferiu a cada um de nós duas ou três garotas seminuas entre os braços, servindo-nos soju e aperitivos da forma com que preferíssemos.

― Lee virá como candidato nas próximas eleições. ― o deputado Hong Jonghyun dizia, já bêbado, lambendo o pescoço de uma moça em uma cena um tanto desagradável. ― Está pronto para deixar o litoral, JoonGi?

Ri alto e propositalmente. Deixar o litoral era, sem dúvidas, o que eu mais queria.

― Prontíssimo, excelência! ― pisquei exagerando na cordialidade, se havia algo que sentia naquele dia, era orgulho de, finalmente, caminhar com minhas próprias pernas.

Lovers under the Moon [Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo] Onde histórias criam vida. Descubra agora