A Floresta - Part II

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Outro dia começa, o sol parece tão proximo da janela do meu quarto. Espera um minuto, hoje é sabádo! Terei o dia livre para me aprofundar mais naquele caso da floresta. Só não será mais fácil pois a família de Nick viajou neste final de semana. Pelo jeito, terei que ir sozinho. 

Já era em torno de 14 horas, tomara que a loja esteja aberta. Entrei, e lá estava a senhora, estava fazendo palavras cruzadas. Parecia muito interessada naquilo. Acho que nem percebeu a minha presença.

-- Onde está a porta? -Sussurrei. - Não é possivél.

Resolvi sentar no banco da praça para pensar. Como seria bom que Nick estivesse aqui para me ajudar. Ele conhece mais essa cidade. Vou à biblioteca. É isso! Vou pesquisar mais sobre esta cidade.

...

--Olá, seja bem vindo. - Me disse a moça da bancada. - O que deseja?

--Um livro sobre esta cidade. Que conte os maiores acontecimentos e fatos daqui.

--Ok, vou ver na seção de história. - Disse a moça, me entregando uma folha e uma caneta. Enquanto se afastava da bancada. 

Preenchi a ficha, enquanto ela voltava com um livro enorme. 

--Ok... - Ela olha a ficha, acho que está à procura do meu nome. - Max, você precisa ler aqui mesmo, este livro é da seção reservada.

--Muito obrigado. - Respondi.

Andei muito, até que encontrei uma mesa vazia, estava bem escondida no canto da sala. E finalmente parei para olhar o titúlo do livro " Registros Históricos de Hemsfty". 

--Procurei no glossário, até que achei " Estabelecimentos" . Fui folheando, folheando, folheando... KLARSSON! Encontrei. Tinha um texto escrito:

" Em 1934, a família Klarsson mudou-se para Hemsfty, e neste mesmo dia, abriram uma loja de convêniencias, e exatamente uma semana depois, houve um incêndio na loja, e até hoje, nada foi construído no local, pois até hoje, dizem que o espiríto de Richard Klarsson, que foi queimado até a morte, ainda vive naquele local. E, caros leitores, o mais interessante é que, a única coisa que não foi queimada no incêndio, foi uma placa. Nela estava escrito "NÃO ULTRAPASSE, PERIGO" . E no verso desta placa, as letras MF."

Devolvi o livro à bibliotecária, e fui correndo para escola falar com a professora, ela aparentemente estava lá, para organizar as provas semestrais: 

--PROFESSORA!! - Gritei, ao ve-lá sentada numa mesa na sala dos professores.

--Max? O que aconteceu? Você está bem? - Ela parecia preocupada.

--Richard Klarsson, esse nome te diz alguma coisa? - Acho que não fui muito bem educado, nesta frase. Mais não importa, eu precisava de respostas.

--Primeiro, sim, Richard Klarsson era meu bisavô. E segundo, seja mais educado.

--Desculpe. - Respondi, estava arrependido de como tinha falado com ela. - Melhor eu ir para casa. Até segunda feira.

--Bom final de semana, Max. - Eu já tinha me afastado quando ela falou.

Passei o resto do sábado e o domingo inteiro pensando naquilo, e aquelas letras... " MF " . Diz alguma coisa para vocês? Pois para mim, não.

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