Capítulo 4 - parte 2

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A mãe desmaiara. Nic havia fugido logo depois. Tudo estava tornando-se um caos completo.

— Rise, e-eu posso explic...

— NÃO. NÃO ATREVA-SE.- Foram as poucas palavras que conseguiram sair da boca da mais velha. Ela não conseguia acreditar. Ninguém conseguia.

— Não grite com ela, menina insolente.- A raiva de Rise foi crescendo mais e mais quando aquele homem odioso resolveu falar.

— Ou o que? Irá me matar? Irá arrastar-me no vidro novamente? Pode tentar, se quiser, mas saiba que tenho planos melhores destinados exclusivamente à você.

— Por favor, parem vocês dois.- Elle não aguentaria nem mais um segundo daquela briga infantil.

— Não aceito ordens de uma mulher. Pelos céus Elle! Terei que discipliná-la melhor quanto à isso.

Rise não estava mais prestando atenção naquela conversa desnecessária. Só queria saber onde estava Nic. Tentaria fugir com ele, não sabia ao certo como o faria, mas não passaria nem mais um minuto naquela casa que já não era mais seu lar. Talvez, nunca tivesse sido.

— Nic? Está aí?- A menina tentara sair da casa e chamar seu irmão. — Nic, responda-me.

— Ele é covarde, já deve estar bem longe dessa vila. Sabe, acho que é tudo culpa de sua mãe. Deu-me esses filhos inúteis.

Aquilo foi o estopim. Rise pegou a faca que estava em cima do balcão da cozinha e correu ao encontro do pai.

Iria matá-lo. Tinha certeza. Mas, uma outra faca entrou em seus planos.
O pai conseguiu uma faca da mesa de jantar e, como se não significasse nada, cortou o pescoço da mãe. A que estava indefesa. A que não tinha a ver com a história.

— NÃO!- Foi tudo tão rápido que Rise ficou em choque por míseros segundos antes de ter sua consciência recobrada.

Sangue. Sangue para todos os lados. Mas não era só o sangue da mãe. Era do pai.
A menina conseguira cravar a faca em seu braço e a reação do pai foi urrar de dor. Foi apenas um momento antes dela voltar com mais facas destinadas à uma pessoa.

Dor. Sofrimento. Mais e mais dor. Era tudo o que saía da boca do pai.

— R-Rise, tenha piedade do seu velho.

— Eu não quero mais escutar você
falando. Me enoja.- Seu tom de voz estava irreconhecível.
A menina pegou uma faca e pôs dentro da garganta dele.

— Isso fará com que você se cale.
Com uma outra faca, ela fez cortes no rosto do pai. Assim como os seus. Ainda segurando o corpo do mais velho, cravou todas as outras em seu peito, fazendo com que ele jorrasse sangue para todos os lados e, finalmente, caísse no chão. Duro. Sem vida.

— Espero que sinta o mesmo que senti. Solidão. Só que desta vez, ninguém irá te salvar. Ninguém irá sobreviver.

A euforia de Rise durou quase nada. Mas, para ela, foi um momento incrível.

— PARADA!- Vários guardas entraram na sala com Elle. Com Elle.

— Você está presa por assassinato.

Os guardas a pegaram e começaram a carregá-la para fora da casa.

— Espero que apodreça nos confins de sua cela.- Elle disse, tentando segurar as lágrimas que estariam por vir.

— Ah. Pode ter certeza minha irmã, que eu também a matarei. Agora, tenho mais um motivo para isso.
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Oi, gente! Hoje já é uma outra semana, né? Não me aguentei kkkkk. Também posso dizer que a minha amiga Duda2602 me encheu o saco para ler a parte 2. Você é terrível, Duda kkkkk.

Espero que gostem e não se esqueçam de votar e de comentar! Nos vemos ano que vem! Piadinhas de fim de ano kkkk.
                                        Beijos da Anna:)

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⏰ Última atualização: Dec 30, 2018 ⏰

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