A mãe desmaiara. Nic havia fugido logo depois. Tudo estava tornando-se um caos completo.
— Rise, e-eu posso explic...
— NÃO. NÃO ATREVA-SE.- Foram as poucas palavras que conseguiram sair da boca da mais velha. Ela não conseguia acreditar. Ninguém conseguia.
— Não grite com ela, menina insolente.- A raiva de Rise foi crescendo mais e mais quando aquele homem odioso resolveu falar.
— Ou o que? Irá me matar? Irá arrastar-me no vidro novamente? Pode tentar, se quiser, mas saiba que tenho planos melhores destinados exclusivamente à você.
— Por favor, parem vocês dois.- Elle não aguentaria nem mais um segundo daquela briga infantil.
— Não aceito ordens de uma mulher. Pelos céus Elle! Terei que discipliná-la melhor quanto à isso.
Rise não estava mais prestando atenção naquela conversa desnecessária. Só queria saber onde estava Nic. Tentaria fugir com ele, não sabia ao certo como o faria, mas não passaria nem mais um minuto naquela casa que já não era mais seu lar. Talvez, nunca tivesse sido.
— Nic? Está aí?- A menina tentara sair da casa e chamar seu irmão. — Nic, responda-me.
— Ele é covarde, já deve estar bem longe dessa vila. Sabe, acho que é tudo culpa de sua mãe. Deu-me esses filhos inúteis.
Aquilo foi o estopim. Rise pegou a faca que estava em cima do balcão da cozinha e correu ao encontro do pai.
Iria matá-lo. Tinha certeza. Mas, uma outra faca entrou em seus planos.
O pai conseguiu uma faca da mesa de jantar e, como se não significasse nada, cortou o pescoço da mãe. A que estava indefesa. A que não tinha a ver com a história.— NÃO!- Foi tudo tão rápido que Rise ficou em choque por míseros segundos antes de ter sua consciência recobrada.
Sangue. Sangue para todos os lados. Mas não era só o sangue da mãe. Era do pai.
A menina conseguira cravar a faca em seu braço e a reação do pai foi urrar de dor. Foi apenas um momento antes dela voltar com mais facas destinadas à uma pessoa.Dor. Sofrimento. Mais e mais dor. Era tudo o que saía da boca do pai.
— R-Rise, tenha piedade do seu velho.
— Eu não quero mais escutar você
falando. Me enoja.- Seu tom de voz estava irreconhecível.
A menina pegou uma faca e pôs dentro da garganta dele.— Isso fará com que você se cale.
Com uma outra faca, ela fez cortes no rosto do pai. Assim como os seus. Ainda segurando o corpo do mais velho, cravou todas as outras em seu peito, fazendo com que ele jorrasse sangue para todos os lados e, finalmente, caísse no chão. Duro. Sem vida.— Espero que sinta o mesmo que senti. Solidão. Só que desta vez, ninguém irá te salvar. Ninguém irá sobreviver.
A euforia de Rise durou quase nada. Mas, para ela, foi um momento incrível.
— PARADA!- Vários guardas entraram na sala com Elle. Com Elle.
— Você está presa por assassinato.
Os guardas a pegaram e começaram a carregá-la para fora da casa.
— Espero que apodreça nos confins de sua cela.- Elle disse, tentando segurar as lágrimas que estariam por vir.
— Ah. Pode ter certeza minha irmã, que eu também a matarei. Agora, tenho mais um motivo para isso.
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Oi, gente! Hoje já é uma outra semana, né? Não me aguentei kkkkk. Também posso dizer que a minha amiga Duda2602 me encheu o saco para ler a parte 2. Você é terrível, Duda kkkkk.Espero que gostem e não se esqueçam de votar e de comentar! Nos vemos ano que vem! Piadinhas de fim de ano kkkk.
Beijos da Anna:)
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Chess- A vida é um jogo
מתח / מותחן"Você é apenas um peão, não pode ganhar o jogo." "Sabe o que dizem sobre peões. Eles podem virar rainhas." Depois que um crime é cometido, tudo o que Rise quer é o perdão de seu irmão. Envolvida em uma teia de mentiras que não parece ter fim, ela f...