Capítulo 13

1.3K 162 12
                                    


♥ Capítulo 13 ♥

"Eu sei que você está pensando que eu não tenho coração, eu sei que você está pensando que eu sou frio, mas eu estou apenas protegendo minha inocência, estou apenas protegendo minha alma. Porque toda vez que eu me abro, dói, então, eu nunca vou ficar muito perto de você, porque quanto mais você me machuca, menos eu choro e a cada vez que você me deixa, mais rápido estas lágrimas secam, e a cada vez que você vai embora, menos eu te amo."

— Sam Smith – Too good at goodbyes

➰➰➰

Ana queria não se lembrar da noite passada quando acordou com a claridade do dia em seu rosto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ana queria não se lembrar da noite passada quando acordou com a claridade do dia em seu rosto. Ela não abriu os olhos, mas não precisava fazê-lo para ter a confirmação de 99% à 100% de que a noite passada aconteceu.

Primeiro, que ela nunca deixava as cortinas do quarto aberta, para aquele tipo de coisa não acontecer: acordar com a claridade do dia; segundo que ela podia sentir o cheio de ovos e bacon, o que ela não sentia nunca se não estivesse na rua, perto de algum café, ou tivesse pedido serviço de quarto e aberto a porta para que entrassem.

Então, a garota apenas continuou de olhos fechados.

Podia fingir que estava morta, nunca mais levantar, nunca mais ter que encarar a vida, ou então apenas se levantar e fingir que não lembrava de nada.

Fingir...

A sua vida inteira era fingida.

Tudo e todos eram.

Sua vida, seus relacionamentos, seu jeito, até seu cabelo era fingido!

Ana se estressou de repente, bufou com raiva e levantou-se.

Só então percebeu que não estava com a mesma roupa de antes.

Com o rosto corando, ela se lembra de se deitar no sofá por estar com muito sono e alegar que o couro do short a estava incomodando, e simplesmente desabotoa-lo...

Nossa, ela realmente começou a tirar o short?

Ela já pode ser levada, pode sim.

A raiva momentânea passou completamente, dando lugar a vergonha.

Ela era cara de pau para muitas coisas, mas para aquilo, aquela situação específica, percebeu que queria morrer.

Com uma olhada ao redor, a garota encontrou sua roupa perfeitamente dobrada em cima de uma poltrona no canto do quarto junto da bolsa, assim como seus sapatos ao lado. Trocou de roupa rapidamente, encontrou o banheiro após a segunda porta que abriu, e lavou o rosto, escovou os dentes - foi abusada o suficiente para abrir uma escoava que estava dentro do armário - e saiu do quarto.

50 Tons de MentirasOnde histórias criam vida. Descubra agora