016: Valsa eterna

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A solidão me faz compahia e a saudade vai embora.
Enquanto uma vem me buscar a outra bate a porta.

O dia passa e ele conta as horas, a noite, uma dama mais refinada, me espera até que'u adormeça.

A manhã, bebê de frauda que não sabe se cuidar, a semana toda me acorda para que eu vá olhar.

À tarde eu estou mais cansado, tenho meus a fazeres, mas esse adolescente faz sempre algo para chamar minha atenção.

As coisas acontecem e eu procuro compahia, alguém para brindar minha taça, dizer toda minha epifania.

Uma partitura que esteja em total sintonia que quando meus dedos dançarem nas cordas soará uma bela melodia.

Deixa que o tempo não sabe contar, ele toda hora erra e volta ao zero. Que se estabeleça um elo de amor e compahia como o vinho e poesia, que o Vinum destile seus poemas assim como o v7 disserta meus problemas.

v7 Dentro do peixe *Poesia e prosa*  Onde histórias criam vida. Descubra agora