048: Tortura da mente (livro v7 paradoxo)

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Tantas perguntas,
poucas respostas,
me drogando de poesia pra ter overdose e escrever algo decente.

Muitas mentiras,
várias apostas,
e quem julgava hoje virou réu de uma condeção que ele mesmo carimbou.

Sorrisos falsos não me entimidam,
mas lágrimas reais me apavoram,
eu nunca sei o monstro que esperar fora da coberta.

Cansei da verdade que não é certa,
só eu sei quanto procurar algo me dói. Tive que ir no inferno para entender como que o céu se constrói.

Tive que pegar a estátua de mim mesmo e quebrar tijolo a tijolo, mas a parte boa de se refazer é construir com partes diferentes e montar algo novo.

Dizem foi pouco minhas conquistas;ninguém me disse o que era muito, tô saturado de taças vazias, achar o melhor vinho não foi meu intúito.

Apenas quero morrer em paz não de modo, mas com sentimento de missão cumprida, porque respirando por dentro vi como é a morte, mas se morrer feliz irei me encontrar com a vida.

O amor é um sentimento que de amor só tem a nomeclatura, eu vi o amor assassinar e depois ser inocentado e sair de dentro da viatura.

Às vezes eu acho loucura meus caminhos tão opostos. Escrevi uma carta para alguém que eu nem sei nem se existe.

E meu coração triste se embebeda de ilusão, porque talvez de tanta porrada não sobre mais nada e sofrer foi a única opção.

v7 Dentro do peixe *Poesia e prosa*  Onde histórias criam vida. Descubra agora