044: Pumões cansados

1 0 0
                                    


Entre universos e universos vou escrevendo meus multi versos. Entra linha sai agulha muitas viagens pelas ruas. Meu café é forte me deixa acordado e a lírica extasiado para sonhar delirando, cada pano em cima da mesa limpa poeira de pumões cansados de respirar..

Nossas vidas não são taças de ilusões que bebemos toda
vez para esquecer nossas dores, mas queria eu viver a realidade de um sonho cheio de cores,  só pra não ter que acreditar nos pesadelos que vivo.

Cada abrigo é frio e vazio se ele se usa pra se refugiar, de quem está correndo em um jogo de ciranda sem parar.

Queremos correr sem saber pra onde, queremos pular de cima de pontes só pra não sofrer, cada gole, prazer, o asceder o tapa o teco, de que tanto fugimos?

Estudamos para encontrar respostas, fazemos apostas mas só conseguimos mais perguntas e são elas que nos deixam inteligentes.

Medo não é união, conselho não é sermão. O filho só busca seus pais quando está em constante aflição pra que se refugiar?

A madrugada é cruel com quem está debaixo do céu admirando as estrelas e sofrendo por elas é assim um amor falecido que de vez em quando palpita.

Essa vontade que grita em meu peito de não querer viver às sombras de um passado glorioso se não o presente me assombra e isso me causa medo.

Tenho que acordar cedo por mais que a mente concorde o corpo rejeita, meus sonhos vivem à espreita esperando uma oportundade para aparecerem em minha vida

v7 Dentro do peixe *Poesia e prosa*  Onde histórias criam vida. Descubra agora