Dia de chuva.

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     Acabo de acordar e vejo em minha janela,
as sublimes gotas que vem a me abroquelar para meus pensamentos mais reflexivos.

     Ao ver as pessoas em seus guarda-chuvas, penso somente nos menos afortunados e suas almas mudas, caladas por uma sociedade cruel.

Ao arrumar-me para um compromisso, saio de minha casa, e penso em tudo isso, o porquê de ter pessoas sem leito, sem respeito, o jeito é se ter compaixão e ajudar quando puder, e nessa chuva extensa, jovens, crianças, idosos, homem e mulher, largados ao léu.

Ao passar do lado de um morador, não pude me conter, contei até dez, respirei fundo, mas a lágrima veio a escorrer, e se misturando com as gotas de chuvas densas, eu pude perceber o quanto há diferença, entre quem tem pouco e quem tem nada, e agradecer pelo que temos, não é uma piada, pois enquanto estamos quentes em nossas casas, pessoas em dias de chuva, ficam molhadas em meio a tristezas e chagas.

Moral da história: 1ajude quem precisa, 2agradeça pelo que tem.

v7 Dentro do peixe *Poesia e prosa*  Onde histórias criam vida. Descubra agora