Beth
"Lá fora. Agora." Jace sussurra, sua voz baixa, mas tão autoritária que eu senti o dever de obedecer, o que não é nada comum para mim. Mas a raiva pura em seus olhos não me deixa desobedecer.
Então, quando ele caminha para fora do bar, sem nem olhar para trás, eu o sigo. Desvio das pessoas e vou atrás dele, vendo seu corpo tão tenso que eu sabia que estava completamente puto.
Wade me guia até a saída do bar e depois vira a direita, em um estreito beco vazio e escuro. Eu o sigo para lá também, apenas para encontrá-lo encostado na parede de cimento, mexendo com uma arma na sua mão. Ele nem mesmo olha para mim quando me aproximo, mesmo que eu saiba pelo modo como seu corpo tensionou, que ele me percebeu ali.
"Jace..." Começo, tentando amenizar a situação. Tudo bem, eu sei que eu fodi. Wade estava certo, sair agora, principalmente sozinha, era perigoso para caralho. E eu estava agindo como uma criança. Não que eu fose deixá-lo saber disso, ou pedir desculpas.
"Eu decidi que eu estava sendo duro demais com você, e que não seria justo deixá-la passar seu aniversário trancada em um quarto..." Ele sussurra, sua voz dura e cortante, apesar de baixa. "E eu gritei para você abrir a merda da porta. Quando você não abriu, eu arrombei. Sabe o quão assustado para caralho eu fiquei? Por um minuto, eu pensei que, sei lá, alguém entrou e te sequestrou. Até que eu notei. Eu notei que você seria escrota o bastante, imatura o bastante para fugir."
Tudo bem, isso doeu. Não porque ele estava puto... Mas porque ele estava decepcionado. E, porra, eu não gostava desse olhar nem um pouco. Foi como um chute no estômago ouvi-lo falar isso.
"Eu procuro em todos os bares possíveis, Lizzie, e eu lhe encontro dançando com um babaca de merda qualquer?" Ele finalmente olha para mim, e sim, eu estava certa. Decepção e raiva em seu olhar.
Me forço a endurecer, mesmo que sinta um buraco no estômago e um aperto no coração ao ouvi-lo falar assim. Não vou deixar que ele veja o tamanho de seu poder sobre mim. Não vou dar isso a ele.
"Não é nada demais, Jace. Não sei porque está tão irritado." Minto, dando a ele um olhar falsamente entediado. Ele solta uma risada sem humor. Uma risada sarcástica.
"Não sabe? Vamos lá, Lizzie. Eu estou puto porque, em vez de discutir comigo, como uma pessoa madura, você fugiu. Fugiu como a criancinha que sempre foi! Estou puto porque enquanto eu procurava por você na porra da cidade inteira, com um medo do caralho que, por causa da burrice que você fez, os Hermanos te acharam, você estava dançando com um punheteiro qualquer." A cada frase, ele se aproximava mais de mim. E a cada passo para frente que ele dava, eu dava um para trás.
Até que minhas costas batem contra a parede, e eu não tenho mais para onde fugir. Ele espalma as mãos na parede, uma de cada lado da minha cabeça. Seus olhos flamejantes com irritação.
"Você soa muito como se estivesse com ciúmes, Jace." Sussurro, meus olhos indo para seus lábios. Eu não sei mais se estávamos brigando, mas, porra, eu estava com um tesão do caralho.
Wade me encara, e eu volto meu olhar para seus olhos. A irritação ainda estava lá, mas também tinha outra coisa... Desejo. Os dois se misturam em um, como sempre aconteceu com a gente.
"Você é uma vadiazinha mimada, sabia disso?" Antes que eu possa responder, Jace esmaga seus lábios nos meus.
Nós estávamos com tanta raiva, tanto tesão... E essa raiva foi toda descontada nesse beijo. Sua língua briga com a minha, minhas mãos vão para o seu cabelo e eu puxo o mais forte que consigo, mas sem afastá-lo.
Em troca, Wade morde meu lábio inferior. Forte. Eu solto um gemido de dor, mas antes que eu possa reclamar, ele está passando a língua no lugar que mordeu, sugando... Como um pequeno pedido de desculpas pela dor.
Suas mãos saem da parede, para que ele possa me pressionar contra a mesma. Desse jeito, eu estava entre ele e a parede, sentindo cada pedacinho de seu corpo. E eu repito, cada pedacinho de seu corpo.
Seu peito pressionado contra o meu, e eu podia sentir a sua ereção contra o meu ventre. Ao mesmo tempo que seus beijos se mudam para o meu pescoço, sua coxa aparece entre as minhas pernas, fazendo um gemido involuntário sair da minha boca.
Qualquer um podia nos ver ali. Estávamos em uma parte escura, ao lado do bar, mas se alguém decidisse tomar um ar e ficar sozinho aqui, iria nos ver na hora. E o conhecimento disso apenas fez com que eu ficasse mais excitada.
Wade morde o lóbulo da minha orelha, antes de voltar a beijar o meu pescoço. Ele morde a área entre o meu ombro e meu pescoço, chupando com todas as suas forças logo depois. Eu tinha certeza que isso iria deixar o mestre dos chupões ali mais tarde.
"Isso não muda nada." Sussurro em seu ouvido, e ele balança a cabeça em concordância enquanto eu sinto o seu riso contra a minha pele.
Começo a puxar a sua camisa, arranhando cada área que era exposta. Ele se afasta apenas alguns centímetros, apenas tempo o suficiente para que eu tirasse a sua camisa, e logo estava com a boca em mim novamente. A sua jaqueta de couro já estava fora, e eu nem mesmo havia percebido quando isso aconteceu.
"Suba a sua camisa." Jace sussurra em seu ouvido, e eu nem mesmo penso em protestar. Ele não iria me deixar pelada aqui, mas isso era o suficiente.
Subo a minha cropped apenas o suficiente para expor os meus seios, e, logo, Wade está com a boca no meu mamilo esquerdo, enquanto brinca com o direito em seus dedos.
Jogo a cabeça para trás com um gemido alto, e imediatamente uma mão de Wade cobre a minha boca. Eu mordo, para conter os gritos, mas ele não tira, apenas continua brincando com os meus peitos.
"Levante essa saia do caralho e enrole suas pernas em minha cintura." Jace sussurra novamente, e eu faço o que mandou, tirando também a meia calça arrastão. Nem afasto a calcinha, apenas porque esqueci.
Wade rapidamente desabotoa os seus jeans e abaixa apenas o suficiente para expor seu pau duro, e eu arregalo os olhos. Puta. Merda. Isso não ia caber nunca.
"Nervosa agora, pirralha?" Jace provoca em meu ouvido conforme segura as minhas coxas, tirando a sua mão da minha boca, sua dureza batendo contra o meu núcleo. Eu mordo os lábios para impedir um grito.
"Cale a boca e me foda, Greyson." Sussurro, e um sorrisinho aparece em seus lábios.
Com um movimento rápido, ele rasga a minha calcinha e deixa cair no chão o tecido rasgado. Não me importo. Seus dedos encontram a minha buceta, e eu gemi.
"Porra, molhada para caralho." Jace sussurra em meu ouvido, antes de mexer em meu clitóris.
"Sem preliminares... Só me fode, porra." Sussurro, e ele me encara meio surpreso e divertido.
"Como quiser." Diz, antes de entrar em mim com uma estocada. Eu abro a boca para soltar um grito, mas ele novamente a cobre com a mão. "Não queremos que ninguém escute, não é Lizzie?" Pergunta, saindo e metendo dentro de mim novamente.
Jogo a cabeça para trás de prazer enquanto ele me fode.
"Você nunca gozou antes, não é, pirralha?" Sussurra novamente em meu ouvido, seu hálito quente contra a minha orelha trazendo calafrios bons. Não respondo, e ele sorri.
Continua transando comigo forte e rápido. Começo a sentir uma sensação engraçada nascendo no meu ventre e Jace enfia a mão entre nossos corpos para mexer em meu clitóris. Eu arregalo os olhos.
Mas, quando a sensação começa a aumentar e eu sinto como se fosse explodir, ele para. Para de se mexer, assim como seu dedo.
"Me responde, garota. Você. Já. Gozou?" Pergunta, e eu entendo o que ele está fazendo. Só vai continuar se eu responder.
Eu deveria lhe empurrar e dizer para se foder, mas eu precisava disso. Porra, quero isso a anos. Preciso disso. Então, com um pouco de raiva, impaciência e cheia de tesão, respondo.
"Não, porra! Agora termina o que começou." Rosno, e ele sorri, estocando dentro de mim novamente. Com esse impulso, eu venho.
"Com prazer."
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Gamma- Death of Angels 3
RomansaIrritante. Pirralha. Vadia. E completamente minha. Quem é essa? Seu nome é Elizabeth Andrews, mas eu a chamo de Lizzie. A menina é como uma dor na bunda, literalmente. Eu a odeio quase tanto quanto eu a quero. Mas eu podia ignorar esse desejo. Quan...