Alguém aqui já fez de tudo para voltar àquela lojinha camarada, àquele lugar onde você faz amizade com os funcionários e que tem aquele ambiente amigável? Se sim, levanta a mão aí, porque hoje caros amigos, irei contar um fato (dos muitos) que aconteceram na minha vida...
- Já peguei a pipoca e o refri, porque essa eu quero ouvir. Qual dos sete anões você pegou, Luisa?
Não posso dizer que eu peguei, porque eu fui pega de surpresa. Ou melhor, sugada de surpresa. Mas na real, surpresa mesmo...Quantas vezes eu já disse surpresa? Ah deixa pra lá. E vamos a mais um dos meus contos falhos?
Então, amiguinhos. Como eu disse lá na primeira página, minha criação foi bem regrada. Nada de festas, nada de amigos, nada de brincar nas ruas, nada de televisão depois das seis horas, nada de nada. (Eu disse isso antes né? Se não tô falando agora haha). Então era apenas casa-escola; escola-casa. Mas depois dos dezessete anos, minha mamys pedia para minha irmã e eu irmos em uma lojinha de 1,99 que ficava a uns vinte minutos a pé de nossa casa. Claro que íamos sem o pai saber, né? Caso contrário, eu não estaria aqui para contar esses casos.
Sempre, depois da escola, nos arrumávamos e saíamos para essa lojinha. É claro que não fizemos amizade com as pessoas assim do nada, né? Com o tempo, fomos conversando com os boys da loja. Exatamente quatro boys que logo vieram conversar conosco. Não me lembro como aquela amizade começou, mas creio que foi com a simples pergunta "Onde fica o bicarbonato?" É... acho que foi assim. Se não, bora usar a imaginação, né?
Vamos aos boys, porque sei que estão curiosos. Alguns já assistiram Os Sete Monstrinhos na Cultura? Se sim, sabem que eles são nomeados por números né? Então, com exceção do anão, chamarei os boys da loja assim.
Número 1, o mais gato e sensual do pedaço. (Tá, eu sei que eu disse que todos os caras que eu acho bonito, nem são tudo isso, mas confiem em mim, esse era).
Boy magia 1, branquinho, tatuado, moreno e sarado 😱😱...sim ele era o único sarado (também... o filho da dona da loja né? O que nós queríamos?)Número 2, o mais normal. (Não que normal seja ruim, mas eu já estava naquela sede de homens sexy e charmoso e aquele era normal). Moreno, magro e bonito. Era muito legal.
Número 3, o boy best friend. Moreno, careca humilde e super gente fina. Bem-humorado, fazia a gente rir muitooo (não vou negar que íamos lá, mais por ele, porque era uma amizade muito legal).
E por último, um dos sete anões. Não me perguntem onde estão os outros seis, porque eu não faço ideia. Na real, não faço mesmo! Só achei aquele perdido.
Conversa vai, conversa vem, semanas passam e, em um belo dia, depois de uma amizade forte com todos da lojinha camarada, estávamos minha irmã, o número 2, o número 3 (aprendi com o professor Girafales que os burros vêm na frente, 😆😉) e eu conversando. Mas me deixem dar ênfase em uma coisa aqui: Euzinha queria o número 1, porém sabia que ele nunca iria me querer (o lance da insegurança além do fato de que ele era comprometido). Depois comecei a me sentir atraída pelo anão, mas novamente a insegurança'
Mas voltando... estávamos conversando e, então o número 2 me disse o seguinte:
- Um dos sete anões quer falar com você.
Fiz minha cara de espanto. Tipo... o que ele quer? O que eu fiz? Não roubei nada. (não que eu tenha tentado, pelo amor de Deus).
Lá fui eu, toda pensativa para os fundos da loja onde ele estava. Chegando lá, ele estava colocando algumas coisas na prateleira. Lá havia umas daquelas caixas de feiras, sabem?
- Oi. Você quer falar comigo? - eu disse
Ele me puxou (delicadamente) para perto dele e eu fiquei nervosa. Ah, como fiquei!
Cara, ele era bonito. Mas bonito mesmo. Bem bronzeado, cabelo curto e olhos claros. O único problema era seu tamanho, bem abaixo de euzinha aqui.- Você sabe que te acho bonita, né? – sério, ele me disse isso e eu fiquei tipo, oi? Você não gostava da minha irmã?
Por que eu achava isso? Porque ele demostrava, sabe? Ou eu era louca. Só isso kkkk.Agradeço timidamente. Ele me disse que achava minha boca linda e que queria ficar comigo antes de ir embora, (sim ele se foi) e, sem eu esperar ou estar preparada, o anão me sugou. Literalmente. Pegou em meu rosto, encaixou nossas bocas e enfiou sua língua goela abaixo...
Tá, eu sou exagerada! Foi um beijo bom (falou a especialista). Dos meninos que eu peguei (na verdade, que me pegaram) beijar um homem de quase trinta anos (mas com estatura de 12) é mil vezes melhor.
Depois do beijo não me lembro do que falamos. Voltei para a roda de conversa, o número 3 tirou onda e minha irmã e eu seguimos para casa.
Depois de um tempo, um dos sete anões foi embora e o número 3 também. Restaram o número 2, que logo se foi também e o número 1 que, junto com a mãe, vendeu a loja. E assim, acabou-se o que era doce. Fim.
- Fim nada. E o balconista? - a intrometida novamente
Querida, fim da lojinha camarada e não do capítulo (aff) Você tem certeza de que é autora?
- Claro que tenho! Que bicha ousada!
Então aprenda a ler e interpretar melhor. 😉
O balconista de farmácia! Sim, amigos! Foi quase, mas não peguei, um dos meninos da farmácia. Vocês devem me achar fogosa né?.. mas a verdade é que eu não fiz nada para isso acontecer. Sempre fui insegura com minha aparência, nunca me achei linda, maravilhosa.
Então, ainda na época da lojinha camarada, havia uma farmácia do lado. Lá havia um balconista, que sempre saia, quando me via... (esse eu sabia que estava me paquerando hahaha). Passo pra cá, passo pra lá, e fico nessa até que um dia ele me chama para conversar... Como sempre, não me lembro da conversa, porque faz muito tempo. Mas conversamos e ele crente que eu podia sair, me convidou. Eu fiquei sem jeito e aceitei. Mas nunca cheguei nesse lugar. Inventei uma desculpa e mais desculpas, até que ele teve que sair da farmácia onde trabalhava. E isso, amigos, foi um alívio, porque dizer a um boy que te quer, que você não pode sair em pleno seus quase 18 anos é uma vergonha nacional Brasil.
Conclusão:
- Você não ficou com o boy. É, eu já sabia.
- Mas quem é que tá perguntando alguma coisa pra você?
- Ah Luiza, estou fazendo o papel dos leitores - fala dando uma piscada.
- Está bem! Deixa pra lá. Olha, eu não peguei esse, mas vou te dizer que o próximo é um xodó.Bjos de Lu😘
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Minha vida é um conto de falhas - COMPLETO
Hài hướcMinha vida é um conto de falhas, é um contos com acontecimentos do ensino médio, baseados em fatos reais. Aqui Luiza irá contar as histórias mais loucas e hilárias que passou no ensino médio. Como em qualquer outra história de ficção adolescente aqu...