(Acontecimentos dos 11 anos até os 15)
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Está bem vamos lá!
Hum como devo começar?- que tal do princípio? - a autora me interrompe mais uma vez
Sim eu sei, deixe-me, irei contar desde o início, da infância até esse ponto que cheguei hoje. Ah e não palpite mais, a história é minha e eu como protagonista, sou a única principal aqui 😉
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Como sagitariana que sou, sempre fui movida a aventuras, descobertas em querer conhecer o mundo, sair para festas pegar geral, mas pegar mesmo sabe...sou daquele, pegue mas não se apegue. Sim sou desse jeitinho, porém apenas em meus sonhos e desejos mais secretos. Na vida real, nada é dessa forma, nadica de nada.
Sempre fui a boba, a boazinha a paciente aquela que todos procuram quando precisam, a nerd da escola enfim, todos esses clichês que vimos em várias histórias, essa sempre fui eu. Mas voltando ao ser livre como a Frozen, esse desejo só ficou mesmo aprisionado, porque na prática as coisas não funcionam bem assim.
(Sentiram a insegurança?)Reprimida, rejeitada a vítima dos círculos de amizade, aquela que sofreu e ainda sofre bullying enfim, conheçam Luiza Amaral, a protagonista dessa história fardada ao fracasso. Não vou contar do início, afinal ninguém está a fim de conhecer minha infância não é mesmo...vou apenas resumir.
Uma infância resumida a bonecas, escola, casa, ahh sem contar a TV Globinho que era minha paixão, sessão da tarde que passava cinquenta vezes o mesmo filme e as cinquenta vezes eu assistia, e Band Kids também, quem nunca assistiu a Dragonbol z?
Então fica aí minha infância até os 15 anos, sim eu ainda fazia tudo isso até meus quinze aninhos, ainda era a mesma boba e ingênua, nem tão ingênua assim...Mas vamos falar de um fato que acontece na aborrecencia?
Essa fase aí foi a mais tranquila, dizem que nessa fase os aborecentes ficam com os hormônios a flor da pele, mas no meu caso não aconteceu isso. Talvez porque minha única preocupação era como vou fazer a cozinha da minha barbie? Ou será que o Vedita vai vencer o Goku?
Lembro direitinho desses meus pensamentos, apesar de saber de tudo sobre beijo meninos e etc nunca me importei tanto em praticar, ou será que era os meninos que não se interessavam em minha pessoa?🤔
Sei que estão curiosos para saber como eu era, não vou dar nenhuma novidade. Luiza Amaral não passava de mais uma das meninas invisiveis da escola, aquela que só tinha amigos quando o trabalho era em grupo, aquela que só procuravam para copiar trabalho, aquela que só enxergavam quando eu levava lanche para a escola.
Minha aparência não era das melhores, sempre fui gordinha, branquinha, cabelos secos e volumosos, comecei a usar óculos logo na primeira série, fora meus belos dentes tortos, me imaginou aí? Não se assuste eu era apenas uma criança "normal" para mim, e "anormal" para o resto do mundo.
(Mas graças a Deus, com o tempo melhorei muito, vocês podem ver pela capa😉... é não sou eu mas lembra )Voltando aos garotos, nenhum deles me notavam, claro quem se interessaria por euzinha aqui? nem eu mesma (risos) brincadeira, acho que se eu fosse um garoto naquela época, não seria bobo e logo me pediria em namoro ( olha a auto estima, só que não)...
Porque digo isso?
Porque todos nós sabemos, que os humilhados seram exaltados, mas não sei se esse carinha (no caso eu) ficaria feliz pela escolha futuramente.Uma cena que sempre me lembro na época da escola era a hora do recreio, pois era assim que chamávamos, hoje para os modernos se chama hora do intervalo, o sinal batia, lá vai Luiza, guardar seu material (para não ser roubada, se vocês acham os políticos ladrões, é porque não conheciam os alunos da minha época, era cada assalto na cara de pau que só Jesus para perdoar). Descia as escadas até o pátio, com meu tapuer ( que na época era um pote de margarina) com bolo de cenoura e chocolate. Meus óculos da turma da Mônica e o uniforme da escola... Assim que colocava os pés no pátio, já me sentava logo, afinal ficar em pé pra que? Nesse horário era sempre uma competição de corrida, não sei se eles treinavam para a corrida de fórmula 1, ou a corrida de São Silvestre, mas que era cada doido desvairado correndo não vou negar que era.
Sentadinha no banco, sem ninguém próximo, eu abria o pote de margarina, mas sabe quando vc abre e do nada surge aquelas pessoas em pé na sua frente?... Pronto ali eu sabia que ficaria sem o lanche, só que como eu era a boazinha e bobinha, sempre dívidia com os colegas (interesseiros), que até não acabar o bolo, não saiam do meu pé. Ao final do recreio, eu procurava por um desses colegas, e só havia restado eu e meu pote de margarina vazio, e nenhum sinal de fumaça dos "amiguinhos".
Grandes amigos interesseiros esses não?
Mas como sempre Luizinha bobinha não dizia um não, porque? Porque achava que dessa forma ela estaria fazendo amigos. E foi assim por muito tempo, muito tempo mesmo. Todos faziam e falavam o que queiram comigo, para não perder a amizade, eu não falava nada, apenas engolia e seguia em frente. Mas todos nós sabemos que esse engolir causa uma tremenda dor e trauma futuramente.
Não vou dizer que tenho depressão, ou sofre qualquer outro transtorno, minha infância não foi a das melhores, nem a das piores comparadas às de hoje. Brinquei muito fiz muita coisa (sozinha) mas aproveitei o que pude, apesar dos bullying sofridos (valeu, quatro olhos, rolha de poço etc)... A história piora mais para frente, quando finalmente eu sou notada por um dos meninos da escola, mas isso é assunto para um próximo capítulo.
Segurem a ansiedade pois no próximo capítulo falarei de crushs, porque? Porque sim,😉 meu primeiro beijo e coisitas a mais, lá para meus 17 anos.
Já preparem o lanche e o suco, nos vemos em breve..
Beijos Luizinha 😉😘
Ah e autora, não se intrometa, pois o próximo capítulo irei relatar um trauma que eu tive, e que me fez pensar várias e várias vezes antes de deixar alguém meter a língua em minha boca.
- Tá bem Luiza, só não demora muito até eu tô curiosa para esse trauma (risadas diabólicas)😉
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Minha vida é um conto de falhas - COMPLETO
HumorMinha vida é um conto de falhas, é um contos com acontecimentos do ensino médio, baseados em fatos reais. Aqui Luiza irá contar as histórias mais loucas e hilárias que passou no ensino médio. Como em qualquer outra história de ficção adolescente aqu...