DirectorShip - As aventuras da agente lontra Part.1

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    Alex e Lucy estavam juntas a 8 meses, as coisas eram equilibradas, a ruiva dividia seu tempo entre o laboratória e ser uma agente de campo no DEO, enquanto a morena continuava em seu trabalho como conselheira jurídica da CatCo mesmo que as coisas fossem estranhas agora com a saída de Cat Grant. Elas tinham suas noites de casal onde viam filmes e se aconchegavam uma na outra,, noites com a Kara, onde viam series e comiam tanta pizza quanto podia e noites de jogos que quase sempre terminava em uma batalha bem competitiva sobre quem era a melhor.

    Um perfeito casal comum se não fosse um pequeno detalhe, Lucy é uma bruxa. Quando ela contou isso a Alex, em seu terceiro encontro, a agente riu e muito. Alexandra antes de qualquer coisa, era uma garota da ciência, com pais cientistas e sendo ela mesma uma cientista, claro que não acreditava nesse tipo de coisa. Mas então a advogada refutou:

    _Se você pode ter uma irmã alienígena, por que eu não poderia ser uma bruxa? Qual o seu critério para decidir o que é existente e o que não é?

    Naquela noite Lucille saiu do apartamento de Alex chateada e a Danvers teve que dar o braço a torcer. Claro que os mitos foram criados numa época em que a ciência não existia e as historias foram criadas para explicar aquilo que as pessoas não entendiam. Mas poderia ter um fundo de verdade em algum dos contos, certo? Assim como os aliens antes eram considerados apenas historias e agora se provaram verdadeiros. Alex madrugou estudando todas as mitologias que encontrava e na manhã seguinte apareceu na porta de Lucy com um buque de rosas e um pedido de desculpas:

    _Desculpe ter lhe ridicularizado ontem, Luce. Eu deveria ter lhe ouvido e permitido que você falasse mais, porém sou uma garota da ciência, o desconhecido me amedronta, eu gosto de saber de tudo. Podemos tentar de novo? Dessa vez prometo ouvir tudo antes de dizer qualquer coisa.

    Lucy sorriu, pegou as flores e puxou Alex para dentro dizendo:

    _Entra logo, sua babaca. Vai pro sofá, vou colocar essas flores na água, fazer um chá pra gente e já te encontro.

    Como ordenado por sua namorada, a ruiva foi para a sala e se sentou apreensiva no sofá de couro extremamente caro e luxuoso. Enquanto isso, Lucy foi para a cozinha, lá encheu uma jarra de água e colocou o buque, com um acenar de mãos, as flores se revitalizaram, parecendo como se nunca tivessem sido retiradas da terra. Se concentrando no chá, ela colocou a aguá para ferver enquanto abria seu armário de ervas e escolhia o que seria melhor para as duas beberem. Sua decisão foi certeira pois assim que pegou a erva desejada e a colocou no infusor, a chaleira iniciou o característico assobio causado pelo vapor escapando do pequeno bule. Com o chá pronto, a morena se adiantou colocando meu no Alex e levou os copos ja com liquido dourado e o bule. Colocando a bandeja com os objetos na mesa de centro, ela se sentou ao lado da cientista.

    _Lucy... isso não é nada alucinógeno, seu xixi ou coisa semelhante certo?

    Alex perguntou observando o conteúdo em seu copo que apesar de ter um ótimo cheiro, ainda era suspeito.

    _Deixa de ser nojenta, Alex. É só chá de camomila, eu nunca te daria xixi... pelo menos não antes de te levar ao meu covil satânico.

    A pobre ruiva ja estava com o copo em sua boca e bebendo quando ouviu a segunda parte da frase, resultando na agente engasgando e em seguida corando ao olhar pra namorada que dava seu característico sorriso de deboche, mostrando que era apenas uma brincadeira.

    _Ah, você estava brincando. Desculpa, fui pega de surpresa. Pode começar o que ia falar ontem, babe.

    Lucy converteu seu sorriso em um muito mais aconchegante e carinhoso enquanto respondia.

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