Cap. 8.

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            • Novembro de 1981 •
                   • Mansão X •

   Eva estava no bosque que existia do lado de fora da Mansão X.
- Concentre-se, meu bem.
A voz que vinha de trás só corpo da garota a fez sorri.
    Ela permanecia com os olhos fechados, enquanto fazia varias pedras enormes flutuarem ao seu redor. Rapidamente as pedras foram para a sua frente e ficaram empilhadas. Uma em cima da outra.
- Uau...
Eva sorriu ao ouvir o seu namorado novamente. Ela virou-se em sua direção e viu que ele a olhava orgulhoso.
- O que achou?
- Eu achei incrível! Você é incrível, Eva! E eu também sou. Somos o casal mais incrível de todos!
Alex disse e Eva o beijou.
- Alex! É a sua mãe! Algo aconteceu com o seu irmão.
Hank apareceu entre as árvores, gritando. Alex olha pra Eva, como se pedisse permissão. A mesma apenas lhe dá um sorriso.
- Volto logo, Eva. Eu prometo.
Alex sai correndo em disparada e quando ele some do campo de visão de Eva, a mesma sente um aperto no coração.
"Volto logo, Eva. Eu prometo."
As palavras de Alex ficavam rodando em sua cabeça.
"Eu vou voltar o mais rápido possível."
Warren... Por alguns meses ela havia esquecido dele. Havia esquecido tudo o que ele fez, sejam ações ou sentimentos que só ele proporcionava. Como impulso, Eva levou a mão até o pescoço. Segurou delicadamente o pingente de asas que ele havia dado a ela quando a mesma só tinha nove anos. Isso aconteceu há dez anos atrás. Dez.
- Eva!
- Ah?! Oi!
- Faz um tempinho que eu estou te chamando... Está tudo bem?
- Sim, Hank. Me desculpe, eu estava pensando em uma coisa.
- Uma coisa? Ou em alguém? Estava pensando nele, não é?
Eva olhou para o chão e concordou.
- Já falou para o Alex? (Ela balançou a cabeça negativamente) Eva, você precisa fa-
- Eu sei!
Hank a olhou surpreso.
- Eu só... Eu vou contar. Mas no momento, somente nós dois precisamos saber disso. Só nos dois, ok?
- Ok...

    Alex já havia voltado para a Mansão X. Ele estava acompanhado de um garoto que usava uma venda. Eles mal chegaram e já foram falar com o Professor. Eva nem foi conhecer o seu cunhado, pois havia se trancado em seu próprio quarto.
    Meia hora depois ela ouviu o barulho de uma árvore caindo e correu até o lado de fora para ver o que havia acontecido. Assim que Alex a viu, ele gritou:
- Eva! Vem aqui conhecer o Scott!
 
Eva foi andando calmamente até ouvir o garoto falando:
- Quem é Eva? Ela é bonita?
- É a minha namorada e sua cunhada, idiota!
- Cuidado, Scott. Seu irmão é meio ciumento com a sua cunhada.
O Professor disse sorrindo de lado, arrancando um sorriso de Hank e um olhar raivoso de Alex.
- Eva, esse é o Scott. Meu irmão mais novo.
- Olá, Scott. Sou a Eva.
- Oi.
Por conta da venda, Scott acabou olhando pro lado errado, fazendo Eva ri.
- Alex, preciso que você vá comigo até o prédio secundário da CIA.
- O que aconteceu, Professor?
- Só quero algumas informações. Sairemos em dez minutos.

             • Duas horas depois •

   Alex e o Professor voltaram, junto deles havia uma mulher de cabelos escuros e curtos. Charles não parava de olhar para a mulher, era até fofo, se não fosse estranho.
Eles entraram no escritório, mas logo a mulher, Alex e Hank saíram.
- Como foi lá?
- Deu tudo certo. Aliás, Eva, essa é a Moira. Moira, essa é Eva.
Logo depois, o Professor saiu de sua sala acompanhado de uma mulher loira. Ele parecia nervoso.
- Por favor, me sigam.

   Era incrível. Era uma sala esferográfica com uma "ponte" que ia até o meio. Ao se aproximar do fim da ponte, o Professor disse:
- Moira, vou ter que pedir para manter isso em segredo.
- Eu nem sei o que é... Isso.
As portas fecharam.
- É o Cérebro. Novo modelo.
- É, eu baseei a cor em... Ah, deixa pra lá!
   Xavier colocou um tipo de capacete e toda a sala ficou escura. Do nada, varias luzes apareceram. Elas foram tomando a forma de pessoas.
- O que é isso?
- São todos os humanos do mundo...
As luzes brancas desapareceram e tiveram os seus lugares ocupados por luzes vermelhas.
- E esses são todos os mutantes. Estou conectado com a mente de cara um deles.
- Acho que a CIA mataria por isso.
- Eu sei que mataria... Onde você está, Erik?
   Uma luz em especial brilhou mais que as outras.
- Oi, velho amigo.
Todos olharam para o Professor.
- Eu sinto muito. Eu sinto muito mesmo. Eu sinto a sua dor.

    A voz dele era melancólica.
- O que houve com com elas foi terrivelmente errado. Mas volte para nós, eu posso ajudá-lo.

    O Professor derramou uma lágrima.
- Pense na sua esposa. Pense na sua filha. O que elas iriam querer?

    Um tempo se passou. Ninguém ousava falar alguma coisa.
- Hank... Ele não está sozinho...

    Quase todo mundo ali não entendia o que estava acontecendo, mas todos estavam preocupados. Alguns ruídos que vinham do painel de controle podiam ser ouvidos.
- Charles, espera aí.
Hank tentava mexer no painel, enquanto o Professor estava estático.
- Ai meu Deus.
As paredes do Cérebro começaram a ficar roxas.
- Charles! Charles, sai daí. Charles!
- Eu nunca tinha sentido tamanho poder.
Os olhos do Professor começaram a ficar totalmente negros.
- Charles, sai daí!
- O que está acontecendo?! O que foi?
Moira pergunta carregando uma enorme dose de nervosismo na voz.
- Acho que ele se apoderou do Cérebro. Tá controlando ele.
- Para fazer o quê?
- Para se conectar...
Por um momento, tudo ficou em um silêncio absoluto.
- Charles!
Hank tentou tirar o capacete do Professor, mas acabou levando um pequeno choque. Charles começou a gritar de dor.
- Hank, faça alguma coisa!
No mesmo instante, Hank começou a esmurrar o painel. Arrancou uma parte dele e puxou todos os fios de a só vez.
- Não está desligando!
- Alex!
O Professor falou depois de muito tempo.
- O quê?
- Destrua tudo! Tem que destruir o Cérebro... Agora, Destrutor.
Com isso, Alex começou a destruir a sala. Ele começou lançando um raio pelo o peito, e depois lançou pelas as mãos. Assim que acabou, ele deu um grito. Hank tirou o capacete do Professor rapidamente e com a ajuda de Alex, empurrou a cadeira de rodas para fora da sala, que agora estava quase toda em chamas.
- Charles, você está legal?
O Professor havia desmaiado. Em um curto momento de paz, um barulho estranho chamou atenção e todos olharam de imediato para ver o que era.
    Um brilho roxo se materializou no fim do corredor. Era um brilho intensamente forte. Até que surgiu cinco pessoas de lá. E no meio delas estava ele. Eva o olhava desacreditada.
- Warren...

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Então... essa capítulo veio beeeem maior. Me perdoem por qualquer erro. Espero que tenham gostado. Caso tenham alguma sugestão, não deixem de comentar!! Beijos.

WorthingtonOnde histórias criam vida. Descubra agora