Porque me chamas?

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Me queres inconstante como se fosse uma refeição a teu paladar indeciso.
Me cansou,acabou a fome,não sou teu

_Nem de ti preciso_

Agora a dor que me cedeu é inspiração,remo pra enfrentar a correnteza e ti digo com antecedência e certeza; não ti desejo a mesa

Faça o teu caminho sozinha e da minha mão lembraça,não me chames não bata a minha porta com esperanças

Pós me tornei tudo que esperava dos outros vendo minha imagem se desfazer no espelho,sem rosto

Por pouco não me entrego,tem uma magia que me guia,não me faz cego

É como se o tempo sorrisse, pós sei,sou como Clarice disse: simples e complicado,mas completo

Não sou nada,além disso,sou?

RigelOnde histórias criam vida. Descubra agora