Sem Despedidas

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As vezes eu sou o porteiro,e não deixo ninguém adentrar
Tenho receio sabe?
Podem subir demais,prefiro deixo - los no primeiro andar

As paredes já estão velhas no centro e as luzes não ascendem bem
Mas é confortável aqui dentro,nada empoeirado e que tem espaço,tem!

Mas é melhor assim sem ninguém
Não tem bagunça,nem me fazem de refém
E quem sou pra ser refém?
Ninguém me escuta

Então que trancada fique,portas e janelas lacradas
Ninguém entra,ninguém fica

Sem despedida e a casa permanência fechada,vazia

RigelOnde histórias criam vida. Descubra agora