Monólogo Moderno (Part. II) - A bandeira

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Ser fúria quando a bota do general pisa
Ser calma,quando a alma grita

Também tenho desleixos,o primeiro é a teimosia,a mania de me esquivar dos desejos

A insistência na origem da existência

Na aquarela de medos modernos
Da simpatia seletiva
A magia mais antiga se esconde na bandeira capitalista

Todos os dias alguém chuta a cadeira...

Alguém queima a pólvora
Alguém tira a tampa
Aranca o lacre
Alguma corda se estreita e se parte
Alguém suja a lâmina
Alguém deixa de ver na vida,milagre

[...]

RigelOnde histórias criam vida. Descubra agora