Capítulo 1

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Olá meu nome é Park Jimin tenho 19 anos.

Sofro de depressão, sou órfão de mãe, e meu pai me abandonou quando eu descobrir que aos 14 anos descobrir minha sexualidade... Sim sou gay.

Eu me lembro como se fosse ontem: eu havia acabado de sair com elas de um curso de balé e eu estava muito animado, pois havia acabado de fazer minha inscrição; era o meu sonho desde pequeno e estava muito feliz. Então, minha tia estava com muito desejo de comer sushi, e minha mãe queria comemorar por eu ter sido aceito, pois a Coreia era muito preconceituosa em relação a meninos bailarinos. Até hoje recebo olhares estranhos da escola por causa de fazer algo que amo e sinto prazer.

Mas, voltado, estávamos indo ao restaurante quando um cara bêbado bateu no nosso carro... Só me lembro que apaguei e, quando acordei, estava no Hospital. Havia ficado um mês em coma. 

Minha tia estava ao meu lado chorando muito e segurando minha mão.

-Tia o que houve - pergunto meio zonzo por causa da dor de cabeça.

- Su...ua..sua m-mãe está morrendo- aquilo foi um tiro em meu peito. 

Minha tia e seu bebê estavam bem, ela me contou que minha mãe estava um pouco acordada, mas por causa do grande esforço que fez pra pegar sua bolsa, que estava no banco do passageiro, (que estava ou meu lado) e pegar seu celular pra liga e falar com a ambulância, deu muito trabalho e que ela agora não tinha muito tempo de vida.

Chorei e implorei para ver a minha mãe ate que médico deu um jeito de me por numa cadeira de rodas e me levar até ela.

Lá estava minha mãe. Mesmo cheia de machucado ainda era a mais linda de todas as mulheres que já vi...

Cheguei mais perto e ela abriu os olhos com muita dificuldade:

- M-meu f-filho lindo - disse com um lindo sorriso

- Mãe, você tem que descansar - abaixo a cabeça e começo a chorar - M-mã..mãe não me deixa...

- Eu nunca vou te deixar. Mesmo nos seus piores pesadelos, eu nunca vou te deixar -Segura o meu rosto, agora vermelho por cousa do choro - Meu filho, seja forte na vida. As pessoas vão te julga na por ser diferente, mas sim com todos que passam por esse mundo... Mas me prometa que vai ser forte, que não vai mudar o que você por causa de ninguém... E vai ao seu curso de balé todos os dias e vai cuidar de sua tia e sua priminha, ok? - ela fala e eu balanço a cabeça com um sinal positivo.

- Esse é o meu menino lindo. Eu te amo muito - ela me deu um beijo na testa bem demorado e ficou mais fraca pra ficar sentada. E, ao invés da maquina fazer pi pi pi, ela do nada fez piiiiiiii e nesse monto eu e minha tia que estávamos ali fomos arrastados para o lado de fora pelas enfermeiras.

Naquele momento estava em prantos chorando nos braços da minha tia e ela também. 

Depois de horas ali esperando, um médico veio até nos e só disse duas palavra que quase me fizeram morrer: só foi um "sinto muito".

2 dias depois...

A pessoa que eu mais amo. Agora seu corpo está debaixo da terra mas sua alma no céu, um dos únicos seres que me amam de verdade(além de minha tia e minha priminha).

Aqui estou eu em meu quarto agarrado com a foto de minha mãe e chorando muito depois de alguns anos da sua morte. Eu nunca superei, mas realizei seu último pedido... ainda sou bailarino...

-Te amo mamãe. Onde quer que você esteja eu vou te amar até morrer - Olho para minha janela, vejo um lindo céu e digo - Meu Deus... eu vou passar o resto da minha vida assim?sozinho? 

Até o último  minutoOnde histórias criam vida. Descubra agora