Através da Escuridão.

Ação de graças

HEEEEEY ESTRELINHAS

TUDO BOM?

EU DEMOREI NÉ: faculdade. é isto. não tem outra desculpa, eu queria dizer que tava procrastinando. nem tava. seria meu sonho. 

enfim, capítulo difícil esse. foi díficil escrever mas ele tá amorzão só.
vou tentar voltar com o próximo logo para compensar vocês por terem que ler esse daqui.
amo vocês.

obrigada a todos os comentários e a todos os leitores novos e os antigos também, vocês são demais, continuem assim que eu amo muito <3

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Batuquei meus dedos no volante, a estrada parcialmente vazia me permitindo relaxar um pouco e apenas dirigir pra frente e além por poucas horas. Minha namorada estava sentada no banco do passageiro, aparentemente bem confortável por eu ter decorado o caminho para casa de seus pais. Fairy estava na cadeirinha no banco de trás, calma durante os primeiros minutos, chorou durante outros longos minutos, e agora estava algo entre curiosa e animada enquanto olhava para a janela. Perdi as contas de quantas chupetas ela derrubou em uma hora e meia de viagem.

— O que quer fazer no ano novo? — perguntei casualmente, olhando de relance para minha namorada que desviava a atenção do celular — Fairy vai passar o natal conosco, mas o ano novo com a Hailee — lembrei, focando minha atenção na estrada.

— Acho que podíamos ir para Miami, o que acha? — sugeriu, me deixando confusa por alguns segundos — Seu pai e irmã vão vir pro Natal, poderíamos ir pra Miami com eles e ficar lá para o ano novo — explicou despreocupada.

— Longe do frio e neve de Nova York — ri baixo, sabendo que ela pensava o mesmo que eu — É uma ótima ideia, posso já ver isso essa semana — garanti, desacelerando ao entrar na cidade onde os Jauregui moravam.

— Não terá compromissos no fim do ano? — Lauren perguntou interessada, se virando no banco quando ouvimos Fairy resmungar — Tem umas sete chupetas no chão, dessa vez eu vou deixar ela sem — avisou e eu quase vi seus olhos rolando, mesmo que ela não estivesse olhando para mim.

— Ok, contanto que ela não chore — dei ombros, olhando pelo retrovisor apenas para ver minha filha tentar se soltar da cadeirinha — Fairy — disse em um tom de aviso, voltando o olhar pra frente.

— Lo, colo — a ouvi pedir e em seguida minha namorada suspirar.

— Agora não posso, baixinha. Tome.

Não vi o que ela deu a Fairy mas foi o suficiente para minha filha não resmungar mais e Lauren se sentar corretamente em seguida.

— E, respondendo sua pergunta, depois da final do programa não tenho nada — garanti, entrando no subúrbio e desacelerando um pouco mais por ser um bairro residencial — Só irei gravar aquelas músicas em casa pro EP que Ally e a gravadora querem — lembrei, sorrindo por ter conseguido convencer todos que eu lançaria umas músicas feitas em casa — E então eu vou tirar uns meses de férias — completei, alargando meu sorriso.

— Isso eu só acredito vendo — Lauren riu divertida, mas eu rolei meus olhos, antes de estacionar em frente a casa de seus pais.

— Pois você verá — respondi rapidamente, antes de sair do carro, ouvindo sua risada.

Abri a porta traseira, tirando minha filha da cadeirinha e vendo que Lauren já pegava a bolsa que também estava ali. Não evitei o sorriso por um instante, por como isso era natural. Estávamos indo para um jantar de ação de graças na casa dos meus sogros, Lauren e eu agíamos como se fôssemos um casal de anos. A forma como minha namorada jogava a bolsa no ombro e recolhia as chupetas no chão do carro enquanto eu verificava se Fairy não tinha derrubado mais nada e se estava limpa.