Kagome
Eu já não suportava a dor em meus braços, minha mãe se recusava a me dar água ou comida e eu tinha de vê-la se deitando em qualquer canto com o amante o que me deixava com náuseas, no segundo dia que estava presa ali por aquelas correntes ela trouxe meu pai até mim.
- filha. – ele correu em minha direção e segurou minhas pernas me erguendo para cima e aliviando a dor em meus braços. – me perdoe minha filha, fiz tudo errado. Deveria ter lhe protegido daquela mulher. – disse com a voz embargada pelo choro, eu não podia ver seu rosto mais sabia que ele chorava.
- está tudo bem papai. Eu vou ficar bem, meu noivo irá me tirar daqui. – disse começando a virar.
- minha filha, me perdoe pequena. – pedia entre o choro.
- que seja comovente. – disse minha mãe aplaudindo, seu amante estava a seu lado segurando um revólver.
- solte-a, eu ficarei no lugar de minha filha mais a solte. – pediu meu pai me soltando devagar e se colocando de joelhos a frente de minha mãe me fazendo vê-lo de costas para mim.
- uma proposta tentadora. – disse minha mãe sorrindo. - mate-o. – disse ficando seria, o amente dela apontou ir revolver para meu pai e puxou o gatilho.
- NAAOOOO.... PAPAI.... – eu gritava e chorava desesperada, meu pai havia sido morto diante de meus olhos. Minha mãe apenas revirava os olhos enquanto eu chorava a morte de meu pai.
- Mande de presente a família real. Assim saberão que não estou brincando. – disse ela. O amante dela pegou meu pai é o arrastou para fora de minha vista, continuei a chorar silenciosamente.
Desejava mais que tudo sair dali e poder chorar o luto pela morte de meu pai. Depois disso a única coisa que via era minha mãe com seu amante em todos os cantos se entregando a luxúria, eu já não tinha forças para mais nada e passava a maior parte do tempo desacordada.
Hoje era o quarto dia que estava presa ali. Minha mãe estava novamente com o amante e por isso já me mantinha de olhos fechados, ouvi pouco depois algumas vozes e entre elas estava a de Sesshoumaru. Pensei estar alucinando mais ele realmente estava ali.
Ouvi o barulho de tiros sendo disparados mais meu olhar não se desgrudavam de Sesshoumaru, estava tão feliz por vê-lo outra vez. Por saber que ele não havia desistido de mim e que havia vindo me resgatar. Acho que o que sentimos um pelo outro realmente é amor.
- Sesshy... – disse baixo, minha voz mal sairá. Ouvi o som de tiros e o grito de dor de minha mãe, a olhei brevemente a vendo caída e sangrando. Em seguida mais um tiro e o grito agudo de Sesshoumaru, antes de fechar meus olhos.
Sesshoumaru
A mãe de Kagome se encontrava caída no chão sangrando muito ao ter sido atingida por uma bala mais o que me preocupava era a própria Kagome. Após ouvir o som do tiro sendo disparados pela arma do amente da mãe de Kagome eu temo que ele havia acertado Kagome já que ela estava de olhos fechados e seu corpo já não reagia como antes.
- senhor estão todos mortos. – disse o chefe da polícia.
- tirem minha mulher de lá. – disse me aproximando do corpo de Kagome, eles a abaixaram e soltaram seus braços e pernas. O vestido de casamento que ela usava estava todo sujo e rasgado, a apertei em meus braços. – você não pode morrer Kagome. Nós ainda temos muito a realizar ao lado um do outro. – disse em seu ouvido, aos poucos lá abriu os olhos novamente.
- Sesshy... – disse com dificuldade, sua voz quase não saia, me aproximei para ouvi-lo melhor. – obrigada por ter vindo por mim. – disse antes de perder a consciência outra vez.
- majestade. – disse o chefe da polícia. – está confirmado, eles estão mortos. – disse e eu olhei para o corpo da mãe de Kagome inerte em uma poça de sangue. Suspirei.
- mande preparar um pequeno enterro para aquela mulher. Já o resto decida o que fará, vou levar minha mulher para receber tratamento. – disse e me ergui com Kagome em meu colo, sua respiração estava grata mais ela estava viva e sem nenhum ferimento a bala.
Assim que voltamos para o castelo depositei Kagome sobre a cama e um médico a atendeu, ela estava desnutrida, necessitava de comida e água para se recuperar além de descanso. Os hematomas em seus braços e pernas desapareceriam com o tempo. O mais difícil seria o choque emocional que ele sofrerá. O médico disse que precisaríamos ter paciência com ela até que ela estivesse recuperada.
Kagome levou um dia e meio para recuperar a consciência e assim que o fez tratamos de aljmenta-la e fazê-la beber muito líquido. Aos poucos ela ia se recuperando e voltando a ter forças em seu corpo, dois dias depois sua voz já saia o que nos deixava aliviados.
- Marido... Minha mãe está morta? – questionou enquanto eu acariciava seus cabelos.
- eu sinto muito eu amor. – disse baixo depositando um beijo em seus cabelos.
- eu acho que foi melhor assim. Minha mãe já havia enlouquecido a muito tempo, acho que meu pai e eu só não acreditávamos nisso. Agora ele também está morto. – aquilo me pegou de surpresa.
- como sabe sobre seu pai? – perguntei e ela suspirou.
- o amente de minha mãe o matou, eu o vi morrer bem na minha frente e não pude fazer nada. – disse começando a chorar.
-vai ficar tudo bem. Você não teve culpa. – a reconforto em meus braços, os dias estavam a se passar assim.
Sango havia partido para as terras de seu noivo e em breve se casaria, Kagome sentia a falar dela mais ainda estava começando a sorrir e esquecer o que vivera enquanto estava presa naquele lugar.
Seis meses depois Sango se casou, Kagome já estava recuperada fisicamente e seu emocional estava retornando ao normal, ela já não chorava a noite e estava mais sorridente. Aos poucos tudo iria se encaixar.===============================================================
Notas da autoraOlá pessoal, obrigada por estarem lendo esta fanfic
O que acharam desde capítulo? Espero que tenham gostado
Se puderem deem uma passada em minha fanfic original, isso me deixaria muito feliz e animada
Pois se eu obtiver leitores nela provavelmente estarei feliz e farei mais fanfics deste casal, conto com vocês para irem lá ler elaLink: https://www.wattpad.com/677129407-conectados-cap%C3%ADtulo-1-blog-de-uma-pensadora
Kiseu
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Casamento arranjado
Fanfictioncasamento arranjado era uma prática comum para aquela sociedade e apesar de os noivos muitas vezes nem se quer conhecerem seus parceiros aceitavam por insistência de seus pais. Kagome é a filha única de uma duquesa respeitada. A jovem era um exempl...