Kagome
Meu corpo dói, meus braços não se mexem. Meus olhos estão abertos mais não vejo nada, o que está acontecendo? Lembro-me de estar me arrumando para o casamento e depois de ouvir a voz de minha mãe tudo se apagou. Tento mover minhas pernas mais não obtenho êxito.
Começo a me remexer na tentativa de alguma parte de meu corpo estar livre e eu conseguir remover esse plano de meus olhos, tudo o que eu queria era me soltar e correr para os braços de Sesshoumaru. Senti um baque e uma dor no ombro ao ter caído e julgado que aquilo era o chão.
Gemi de dor e tentei me mover, queria me soltar mais nada do que eu fazia dava resultado. Senti alguém me levantar novamente e soltar brevemente meus braços, tentei me soltar da pessoa e fugir mais ele era mais forte. O senti atar meus braços em frente a meu corpo e depois os erguer, senti dor assim que meus pés desencostaram do chão. Em seguida o pano em meus olhos e boca fora removido, pisquei várias vezes até conseguir ficar no rosto da pessoa a minha frente.
- mamãe... – sussurrei baixo. – por que está fazendo isso? Você mesma queria que eu me casasse. – digo deixando as lágrimas caírem.
- você pensou que iria de casar e viver no luxo tranquilamente? Eu só queria esse casamento para me livrar de você e para conseguir dinheiro. – disse rindo, logo alguns homens ficaram próximos a ela e um em especial mais ainda.
- a senhora só se importa com dinheiro não é? Então por que decidiu ter uma criança se sabia que isso lhe traria consequências? – perguntei magoada.
- era o único jeito de conseguir colocar as mãos no dinheiro de seu pai. Mas nós agora estamos falidos e aquele maldito quer se separar de mim. Eu uma duquesa não posso me tornar uma mulher divorciada. – disse com rancor.
- a senhora fez por merecer. Meu pai nunca foi contra você, mas agora eu sei que ele só a aguentava por minha causa. Agora sei o quanto eu devo ter sido um peso para ele. – minhas lágrimas atrapalhavam minha visão e eu tentava ao máximo não soluçar o que está a realmente difícil.
- ele deve me ter como esposa até que morra, eu não vou permitir que ele me deixe e nem que você tenha uma vida de luxo e felicidade. Não depois de ter arruinado minha vida, eu vou conseguir dinheiro da família real e depois darei um fim em você. Assim como darei em seu pai. – disse rindo alto.
- você está louca. – disse a encarando. – você é completamente louca. – disse mais alto e ela continuou a rir.
- mantenham-na aí até que ela não suporte mais. Vamos querido. – ela puxou o homem que estava demasiadamente próximo e o beijou antes de sair e me deixar pendurada ali.
Minha mãe havia enlouquecido e eu temia o que ela iria fazer com meu pai ou comigo. Ela era capaz de tudo e sabia perfeitamente disso. Os homens que ela manteve ali me olhavam com malícia e eu temia que eles me violassem. Eu desejava me entregar apenas e inteiramente a meu marido.
- ela é bem gostosinha. Poderíamos nos divertir com ela não é? – perguntou um homem para o outro.
- aquela mulher é maluca, melhor não encostarmos nessa garota ainda. – respondeu i outro, respirei aliviada.
- Sesshoumaru venha me achar logo. – pedi baixo sentindo meus braços ficarem ainda mais dormentes.
Sesshoumaru
Minha mãe acordou alguns muitos após ser examinada sentindo dor na cabeça e depois olhou preocupada para todos os lados. Ela contou detalhadamente o que se lembrava e eu estava furioso não só com meu pai mais comigo mesmo por ter deixado isso acontecer.
A mãe de Kagome era um risco e eu deveria ter tomado medidas melhores para a proteger, ter a alertado de que sua mãe poderia fazer algo assim e que eu precisaria tomar medidas sérias. Mas eu só queria proteger os sentimentos já feridos de minha esposa, entramos em contato com a polícia e a procura por Kagome começou uma hora depois de seu desaparecimento.
Tivemos de avisar o povo de que o casamento avia sido adiado por que minha noiva fora sequestrada e que deveriam ir embora. Mas o povo permaneceu ali, muitos estavam rezando por minha esposa e desejavam que a encontrássemos logo.
O dia se passou e não obtivemos nenhum sucesso com as buscar, o reino era grande e encontrar o local que aquela mulher possa ter levado minha Kagome eram muitos. Ao amanhecer o povo já havia retornado para suas casas e seus afazeres, muitos ainda vinham ao castelo para rezar e alguns até tinham pistas úteis.
- meu filho, eu sinto muito. Achei que aqueles homens fossem de segurança e não que iriam me trair de tal forma. – meu pai se sentia culpado e eu sabia disso.
- eu sei pai. Agora a única coisa que eu desejo é encontrar a minha mulher, se o senhor sente muito então me ajude a tê-la de volta. – pedi o olhando.
- sim meu filho. Eu estarei a seu lado e juntos iremos encontrar a sua mulher e nos livrar daquela mulher desprezível que foi capaz de sequestrar a própria filha. – disse meu pai. Assenti e continuamos a procurar qualquer rastro de Kagome.
Dois dias depois ela finalmente havia entrado em contato solicitando um alto valor de dinheiro, ela desejava se tornar rica outra vez e sair da falência. Eu estava disposto a dar tudo para ter Kagome de volta mais meu pai tomou as rédeas da situação e não me permitiu fazer algo impensado.
Sabíamos que aquela mulher não iria devolver Kagome mesmo se déssemos até mesmo nosso reino a ela. Estava preocupado que Kagome pudesse estar ferida, que algo ruim tivesse acontecido a ela.
Quatro dias se passaram e nada de encontrarmos Kagome, tentamos um acordo com a mulher e tudo o que recebemos fora o corpo de seu marido. Ela fora capaz de matar o próprio marido para ter dinheiro, ela era capaz de tudo.
- senhor conseguimos achar um lugar. – disse um policial.
- vamos logo. – disse e assim o fizemos. Em alguns minutos estávamos em frente a uma casa velha, aquela casa poderia desabar a qualquer momento.
- vamos ser cautelosos. Vossa majestade, talvez seja melhor ficares aqui. – disse o chefe da polícia.
- é a minha mulher que está aí. Não irei ficar esperando aqui fora. – eles vendo que eu não mudaria de ideia me permitiram ir. Ficaram alguns ao me redor para me proteger.
Assim que entramos era possível ouvir alguns barulhos, fomos silenciosamente para o centro do barulho e mesmo ao longe já podíamos ver algo pendurado por algumas correntes, aí nós aproximarmos pudemos ver que se tratava de um corpo. O corpo da minha mulher.
- Kagome. – disse baixo, ela não se mexia e isso me deixará preocupado. Um pouco a frente dela estava sua mãe com um homem a seu lado colocando a camisa. Que tipo de monstruosidade minha noiva teve de presenciar.
- PARADOS. – gritou o chefe da polícia, a mãe de Kagome junto do homem que estava a seu lado naquela pequena cama se levantaram e logo outros homens apareceram armados.
- melhor tomarem cuidado ou ela pode morrer. – disse olhando para Kagome enquanto o homem a seu lado apontava a arma para a minha mulher.
- não importa se eles saiam vivos ou mortos, quero que minha noiva saia segura. – disse para o chefe da polícia.
- rendam-se. – disse ele, olhei para Kagome e ela abri os olhos lentamente, pelo menos ela estava viva.
- acho que não. – disse a mãe de Kagome e logo tiros foram ouvidos e corpos caindo aí chão. Temia a vida de Kagome, queria ir até ela mais não podia. O homem ao lado da mãe de Kagome apontou sua arma e em seguida ouvi o som alto do tiro disparado.
- NÃO... – gritei, eu não podia perder a minha noiva assim.================================================================
Notas da autoraOi gente, obrigada a todos que estão lendo
Espero que estejam gostandoKiseu 😘😘😘😘😍😍😍
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Casamento arranjado
Fiksi Penggemarcasamento arranjado era uma prática comum para aquela sociedade e apesar de os noivos muitas vezes nem se quer conhecerem seus parceiros aceitavam por insistência de seus pais. Kagome é a filha única de uma duquesa respeitada. A jovem era um exempl...