Kagome
Aquele dia com meu futuro marido foi tão bom. Jamais me senti tão livre e feliz como hoje, não queria que esse dia acabasse nunca. Após chegar a pousada e depois de me despedir de meu marido segui minha mãe até meu quarto, ela parecia furiosa e eu comecei a tremer de medo.
- você foi mesmo se encontrar com seu futuro marido? – perguntou e eu abaixei a cabeça.
- sim mamãe. Desculpe não ter dito nada. – falei baixo.
- já chega dessas suas malditas pinturas. Você agora fará só o que eu disser até o dia em que se casar. – disse indo até meus quadros e os jogando no chão, pisando em cima e os quebrando.
- mamãe. Pare por favor. – pedi chorando, mais ela não me deu ouvido. Ela destruiu tudo assim como estava destruindo minha alma, vai de joelhos e ela finalmente parou após destruir tudo. Ela se aproximou de mim e me fez olhar em seus olhos.
- você só tem uma obrigação, deve se tornar a esposa perfeita para o príncipe. Não saia por aí sem a minha permissão outra vez. – assim que terminará de dizer ela desferiu um tapa em meu rosto causando um pequeno corte devido ao anela que usava. – você me entendeu Kagome? – perguntou.
- sim mamãe. – disse chorando.
- limpe essa bagunça. Você tem sorte que vai sair com o príncipe amanhã caso contrário não iria nem conseguir se levantar desta cama. – disse me assustando, ela saiu do quarto eu me aproximei de meus quadros agora destruídos.
Os peguei e comecei a junta-los. Tudo destruído, a minha única paixão está sendo tirada de mim e eu sou tão fraca que não ou capaz de lutar por aquilo que amo. Comecei a chorar compulsivamente passando a soluçar entre o choro.
Lembrei das palavras de Sesshoumaru, ele iria me proteger mais e se minha mãe aparecesse e tentasse me trazer de volta? Ele realmente poderia me manter longe dela? Me levantei após colocar meus quartos quebrados em uma pilha e de juntar parte da bagunça e me aproximei do espelho vendo o corte em meu rosto.
Não era grande mais foi o suficiente para derramar um pouco de sangue, este foi só um pouquinho do que eu já devo ter sangrado ate hoje. Eu já desejei a morte mais vezes do que posso contar mais está é a primeira vez que desejo viver, por que ele está em minha mente e me fazendo querer lutar por minha vida. Minha liberdade. Minha paixão e por ele.
Limpei meu rosto e olhei para meu vestido, ele estava sujo e um pouco rasgado por conta dos quadros. Suspirei e olhei para meus prováveis vestidos mais nenhum eu poderia usar, isso só faria com que minha mãe me punisse mais ainda.
- AQUELA INÚTIL SÓ SERVIRA PARA CASAR COM O PRÍNCIPE, SE NÃO FOSSE POR ISSO JÁ ESTARIA MORTA. – gritava minha mãe, meu pai tentava acalmá-la mais eu sabia que este era seu real pensamento. Ela só dizia o que sentia quando estava furiosa e bêbada, meu pai apesar de se importar nunca fez nada para me defender de seus abusos. – NÃO LEVEM COMIDA PARA ELA, ESSE SERÁ O CASTIGO DELA. QUE ELA PASSE FOME. HAHAHA.- ela ria descontrolada.
Eu já sabia que ela realmente estava bêbada e que quando isso acontecia ela viria até meu quarto e me bateria, com medo apenas peguei o véu e verifiquei se o prendedor que ganhei de Sesshoumaru estava firme e segui até a janela saindo devagar como mais cedo.
Ao chegar ao chão acabei machucando meus pés descalços já que minha mãe tirara todos os calçados de meu quarto para que eu não fugisse. Ainda sentindo a terra e as pequenas pedras machucando meus pés eu comecei a correr em direção do castelo assim como Sesshoumaru me instruiu.
- olha só, uma garotinha de família rica. – dois bêbados me olhavam de forma perversa, com medo segurei meu vestido o puxando para cima e comecei a correr para o castelo, passei por eles que começaram a correr um pouco atrapalhados atrás de mim.
Parei em frente a enorme porta que dava entrada para o castelo, olhei para trás e vi aqueles dos bêbados parados com sorrisos cruéis nos lábios. Comecei a bater na porta mais ninguém aparecia. Minhas lágrimas de desespero e medo já escorriam por meu rosto.
- agora vamos brincar. – eles avançaram contra mim e tentaram remover minha roupa, eu tentava me soltar mais eles eram tão fortes.
- MARIDO... SOCORRO.... MARIDO... – eu gritei desesperada até que um dos bêbados cobriu minha boca e eu já não conseguia gritar. Será que era isso que iria me acontecer? Ao invés de pertencer a meu marido estes homens era que iriam me ter?
Sesshoumaru
Depois de retornar ao castelo fiz tudo o que era necessário e fui encurralado por minha prima que fizera diversas perguntas sobre minha esposa e sobre meus sentimentos para com ela. Depois de conseguir me livrar de Sango, tomei um bom banho e me joguei na cama pensando em como minha noiva estaria.
Queria poder chamá-la logo de esposa e a tornar minha, mas teria de ter paciência afinal nós conhecemos a pouco. Suspirei e olhei para o teto antes de começar a fechar os olhos. Estava quase adormecido quando ouvi gritos, me levantei e coloquei a primeira roupa que encontrei e desci apressado. Ouvi vozes de dois homens e em seguida novamente o de mulher que parecia exatamente com o de Kagome.
Sem hesitar peguei minha espada e abri a porta que dava acesso ao interior do castelo vendo Kagome com as roupas rasgadas e chorando enquanto aqueles dois desgraçados tentavam retirar suas roupas.
- se afastem da minha MULHER. – disse possesso, eles me olharam e assim que viram minha espada saíram correndo, Kagome me olhou aliviada antes de desmaiar. – você deveria ter tomado mais cuidado. – disse a pegando no colo, a carreguei para dentro e a coloquei sobre minha cama.
Chamei algumas empregadas e elas limparam Kagome e colocarmos outra roupa nela. Assim que me aproximei vi que as empregadas haviam enfaixado os pés de Kagome, ela provavelmente os machucou enquanto corria descansa. Suspirei e me coloquei a seu lado esperando que ela acordasse logo e que estivesse bem.
Acordei assim que senti Kagome se remexer a meu lado, abri os olhos e a vi toda atravessada na cama, acabei sorrindo afinal não era toda mulher que dormia de forma tão espalhafatosa. Me sentei e a observei, em seu rosto estava um pequeno corte que me fez pensar se fora aqueles homens que o fizera
- ma-marido? – perguntou Kagome de olhos abertos me olhando surpresa por eu estar a seu lado na cama e a observando.
- sim, como está se sentindo? – perguntei e ela se sentou notando as roupas diferentes. – as empregadas lhe trocaram e cuidaram de seus ferimentos ou de quase todos. – disse passando a mão por seu rosto, ela sorriu e me abraçou começando a chorar e me pegando de surpresa. Será que eu fiz alguma coisa errada?Notas do autor
Olá pessoinhas do meu core, como estão?
Bom estou postando aqui e no spiritfanfic
Se vocês puderem deixem seu voto e seu comentário isso me deixaria muito feliz
Obrigada a todos que estão lendoKiseu
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Casamento arranjado
Fiksi Penggemarcasamento arranjado era uma prática comum para aquela sociedade e apesar de os noivos muitas vezes nem se quer conhecerem seus parceiros aceitavam por insistência de seus pais. Kagome é a filha única de uma duquesa respeitada. A jovem era um exempl...