Prólogo

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Nome: Reiner Braun

Idade: 23 anos

Trabalho:  Segundo no comando da máfia Kyojin.

Missão: Matá-lo.

Preço: 2.000.000 dólares.

Cantarolando baixinho, ele balançava seu pé suavemente enquanto lia todo o arquivo. Sempre era divertido matar alguém da máfia. E dessa vez, um das máfias mais perigosas do país... Esse novo trabalho o fez ficar animado. Ao terminar a leitura, voltou sua atenção para o homem do outro lado da mesa. Erwin Smith, um bilionário e dono de uma das maiores empresas científicas do país.

"Parece que temos um acordo... Senhor Smith." murmurou com uma certa indiferença em sua voz, embora estivesse ansioso pela quantia que ganharia.

"Metade do dinheiro agora, a outra metade quando o trabalho estiver completo." explicou o loiro, dando o seu melhor para que aquela conversa fosse o mais rápido possível, já que não gostava da presença do mercenário.

"Feito. Dentro de uma semana, o Senhor Braun, não vai estar mais nesse mundo." brincou ao se levantar da cadeira, pegando logo em seguida a maleta com metade da grana. "Até outro dia."

Puxando o capuz do casaco preto, ajeitou a máscara de volta em seu rosto, deixando apenas a mostra seus belos olhos verdes. E o porquê disso? Era simples, precaução. Por ser um assassino de aluguel, ou mercenário como outros preferiam chamar, tinha que zelar pela sua identidade - já que possuía inimigos. Mesmo que seja quase impossível de alguém sobreviver após enfrentá-lo.

Suspirando, ele saiu daquele escritório. Seus passos eram calmos e confiantes, dando-lhe uma postura ainda mais perigosa. Estava louco para sair daquele espaço no subsolo, então se direcionou imediatamente para o elevador.

Parando em frente ao elevador, tocou no botão para que ele descesse, e enquanto esperava, um omega veio e também guardou o seu lado. Com sua curiosidade atiçada por nunca ter visto um em lugares assim, o espiou. Ele era bastante pequeno, mas isso não parecia retê-lo. A confiança estava em seu olhar, em sua postura. Seja o que quer que ele fizesse, ele esbanjava um imenso orgulho disso. 

"Vai continuar me olhando?" pergunta irritado, pegando-o de surpresa pela ousadia.

"Opa..." resmungou, o que só aumentou o olhar de desprezo do menor. 

"Quem é você mesmo? Nunca te vi por aqui." comentou, se tornando curioso.

"Vai ser melhor se continuar não sabendo." dito isso, piscou em provocação antes de entrar no elevador, sendo seguido por ele.

Por alguns segundos, o clima se tornou tenso e o silêncio constrangedor, e isso durou até ele abrir a boca novamente.

"Essa pulseira..." notou, seus olhos brilhando em reconhecimento. Logo ele franzia o cenho pelo maior ter escondido seu braço de imediato. "Fui eu quem a criou." Sem medo algum, o omega simplesmente pegou em sua mão e puxou para perto de seu rosto, checando agora com mais facilidade. "Pelo visto... Você pegou a minha primeira. Isso significa que é você o favoritinho do Governo." 

"Do jeito que está... Estou ficando famoso." zombou ao puxar a mão de volta, ação que fez o omega inflar as bochechas enquanto cruzava os braços sobre o peitoral. 

"Grosso." retrucou, emburrado. 

"Não tanto quanto embaixo." provocou-lhe, por algum motivo não conseguindo segurar a própria língua em sua presença.

No segundo seguinte, o omega lhe deu um soco forte em seu braço. "Seu maldito pervertido!" disse irritado, embora suas bochechas estivessem coradas.

Sem saber como reagir, Rogue apenas o encarava enquanto o assistia xingá-lo. Por que não fez nada? Continuou a observá-lo sem prestar atenção no que ele dizia, apenas vendo seus detalhes fixamente.

Prestes a mudarOnde histórias criam vida. Descubra agora